quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Brasil sobe cinco posições, mas ainda é o 48º em ranking de competitividade

Levantamento do Fórum Econômico Mundial coloca a Suíça em primeiro lugar, seguida por Cingapura e Finlândia



O Brasil subiu cinco posições no ranking global de competitividade divulgado nesta quarta-feira (05/09) pelo Fórum Econômico Mundial. Mas ainda está bem longe das primeiras colocações, em 48º no ranking. Apesar da melhora, o país ainda carece de melhores condições para a realização de negócios. Sofre com a corrupção, com o desperdício de dinheiro público e com a burocracia, afirma o estudo.

Realizado desde 2004, o relatório este ano mostra que a Suíça é o paraíso para fazer negócios atualmente. O país europeu é o lugar que apresenta a melhor condição para que empresas floresçam entre 142 lugares pesquisados.

Atrás da Suíça, aparecem Cingapura, Finlândia, Suécia, Holanda e Alemanha. Os Estados Unidos caíram da quinta para a sétima colocação. É o quarto ano consecutivo em que o mercado americano perde posições. Segundo os pesquisadores, o que vem atrapalhando os negócios em território americano é a preocupação dos líderes empresariais com a eficiência do governo e o baixo índice de confiança nos políticos.

Ranking de Competitividade Global
País
Posição em 2012
Posição em 2011
Suíça
Cingapura
Finlândia
Suécia
Holanda
Alemanha
Estados Unidos
Reino Unido
10º
Hong Kong
11º
Japão
10º
Brasil
48º
53º



Entre os BRICS, a China é o país melhor colocado, em 29º. O Brasil aparece em 48º e a África do Sul, em 52º. A Índia é a 59ª nação com o melhor ambiente para negócios e a Rússia é a 67ª. Na América Latina, o Chile é o país mais competitivo, na 33ª posição no ranking. O Panamá é o 40º, o México é o 53º e o Peru é o 61º.

Ao contrário da Suíça, alguns países europeus perderam posições no levantamento. É o caso da Grécia que caiu seis posições e hoje está em 96ª e de Portugal, que caiu da 45ª para a 49ª posição. A Espanha se manteve na 36ª posição e a Itália subiu um degrau para a 42ª da lista. Segundo o Fórum Econômico Mundial, estes locais têm sofrido com pouco acesso a financiamentos, mercados de trabalho rígidos e um déficit de inovações.

Para chegar a este resultado, o Fórum Econômico Mundial, em parceria com diversas organizações - entre elas o Movimento Brasil Competitivo (MBC) e a Fundação Dom Cabral – analisa dados públicos disponíveis e realiza uma pesquisa de opinião. São levados em consideração aspectos como as instituições, infra-estrutura, ambiente macroeconômico, saúde e educação primária, educação superior e capacitação, eficiência no mercado de bens, eficiência no mercado de trabalho, desenvolvimento do mercado financeiro, prontidão tecnológica, tamanho de mercado, sofisticação de negócios e inovação.


Fonte: Época NEGÓCIOS
05/09/2012

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