quarta-feira, 30 de maio de 2012

Exclusivo: Eduardo Saverin, o brasileiro do Facebook, conta sua história

 

Em entrevista exclusiva a VEJA desta semana, cofundador da rede social revela os detalhes dos primórdios da empresa, diz por que o filme baseado na origem da companhia é um amontoado de ficções e anuncia seu desejo de investir no Brasil

CORDIALIDADE - Saverin, no centro financeiro de Singapura, onde vive desde 2009: “Não tenho ressentimento algum do Mark” (Gilberto Tadday)

Em 11 de maio, uma semana antes da abertura de capital do Facebook na bolsa de valores das empresas de tecnologia, a Nasdaq, o blog Bits, do New York Times, cometeu um erro antológico. Ao fim do texto — "Um fundador do Facebook renuncia à cidadania americana", informava a chamada —, vinha a constrangedora e necessária confissão do risível equívoco: "Uma versão anterior deste texto incluía uma foto publicada erronea­mente; ela mostrava Andrew Garfield, o ator que interpretou Eduardo Saverin no filme A Rede Social, e não o próprio Saverin". Quem recorda a derrapada do jornalão nova-iorquino, lembrança atrelada a um sorriso de Gioconda, incapaz de fazer aparecer os dentes, quase envergonhado, é o próprio Eduardo Saverin. Ele vive uma curiosa condição — a de precisar comprovar, em seu discreto cotidiano de Singapura, onde mora desde 2009, que não é como o personagem do filme e que Garfield, o próximo Homem-Aranha das telas, pode até interpretar muito bem, mas o Saverin de Hollywood nada tem a ver com o Saverin real. "Aquilo é Hollywood, não é documentário", diz, com o sotaque que mistura a típica toada paulistana de quem viveu no Brasil até os 10 anos com o inglês de quem cresceu em Miami, formou-se em Harvard e ficou bilionário por estar no centro de uma das mais espetaculares criações de nosso tempo: o Facebook, de quase 1 bilhão de curtidores e valor de mercado próximo aos 100 bilhões de dólares. Saverin é o sócio número 2 desse clube (cujo primeiro endereço foi registrado na casa dos pais do brasileiro em Miami, ainda como Thefacebook, em 2004), atrás apenas de Mark Zuckerberg. O resto é história.

Ressalte-se que o próprio Saverin contribuiu para o embaralhamento público de seu ego com o alter ego do cinema. Avesso a qualquer contato pessoal que exclua amigos de confiança — "no Facebook não gosto de exibir minha privacidade", diz —, ele tem sido um grande mudo, incapaz de meter seu nariz adunco e as calças Diesel de modelo rasgado onde não é chamado, desde que foi passado para trás por Zuckerberg, recorreu à Justiça, reconquistou o direito de ter quase 5% de ações da empresa (o equivalente a 5,8 bilhões de dólares, talvez um pouco menos, com a oscilação para baixo dos papéis na Nasdaq) e seu nome devolvido ao rol de fundadores. Não falou por imposição de contrato e simplesmente porque não queria falar, protegido pela timidez. É uma fase que termina agora. Saverin recebeu VEJA com exclusividade. Ao contar parte de sua trajetória, a verdade vista por quem a viveu, demole alguns dos mitos que o cercam.

É verdade que a família Saverin deixou o Brasil, em 1992, porque tinha sido incluída numa lista de possíveis vítimas de sequestradores? Não. Aqui quem recorda é o pai, Roberto Saverin, dono de uma companhia exportadora de remédios em Miami. "Sempre quis morar nos Estados Unidos, era um sonho que decidi alimentar porque o Brasil estava em crise, o Collor tinha congelado a poupança, não estava nada fácil", diz. Roberto migrou para fazer a América com a mulher, psicóloga, e três filhos — Eduardo, uma irmã dois anos mais velha que ele e um irmão, o primogênito. Foi somente alguns anos depois, já nos Estados Unidos, que Roberto soube que Eugênio Saverin, seu pai, judeu romeno que montou no Brasil uma das mais conhecidas lojas de roupas infantis de São Paulo, a Tip Top, aparecera numa lista de supostos sequestráveis.

É verdade que Saverin arremessou um notebook em cima de Zuckerberg, como aparece numa das melhores cenas de A Rede Social? Não. "Jamais faria isso, muito menos com o Mark", assegura, e cinco minutos de convivência com sua calma etérea indicam ser muitíssimo improvável, para não dizer impossível, que ele reagisse daquela maneira. É verdade que Saverin leva vida de príncipe árabe em Singapura, rodeado de mulheres e festas nababescas regadas a Moët & Chandon? Não, nada além do que seus 30 anos e o dinheiro autorizem.

Quanto às mulheres, sabe-se de uma única, a namorada nascida na Indonésia que lhe ensinou a arte de tirar os sapatos antes de entrar em casa e cuja personalidade retraída emparelha com a do brasileiro. É verdade que ele vive no prédio mais alto de Singapura, debruçado para o Oceano Pacífico emoldurado por uma cordilheira de arranha-céus modernosos? Não. Saverin muito recentemente deixou o apartamento que dividia com um amigo americano para morar sozinho em um bairro um pouco mais afastado do burburinho. É um condomínio de luxo, sim — uma penthouse foi vendida ali no início de maio pelo equivalente a desavergonhados e quase inacreditáveis 27 milhões de reais —, mas perfeitamente compatível com sua fortuna, construída a partir do sucesso do Facebook (ainda que a derrapagem das ações tenha lhe subtraí­do 230 milhões de dólares em uma semana), e com o padrão altíssimo de Singapura.


LUGAR DE TRABALHO - No escritório dentro de seu apartamento, sem secretária, ele opera três telas de computador ao mesmo tempo - uma delas sempre ligada em prognósticos de furacões e tempestades, mania desde a infância

Um dos quartos do apartamento serve de escritório. Saverin não tem secretária. São três monitores Mac de 27 polegadas que dividem a atenção com um iPhone e um iPad, permanentemente acessados. A partir desse conjunto eletrônico ele dispara pedidos de compra de ações e investimentos com conselheiros e advogados na Ásia, na Europa e nos Estados Unidos — um deles é seu irmão. A diferença de fuso horário de Singapura para o resto do mundo o faz trabalhar até dezesseis horas por dia. Viaja muito, às vezes quatro vezes por mês, a ponto de saber de cor horários de voos e quando o vento sopra a favor ou contra as aeronaves. Uma das telas de computador está sempre ligada em sites e programas de estudo e simulação de furacões, tsunamis e derivados. É interesse que vem da infância, quando olhava para as nuvens. Em algum momento ele chegou a ganhar dinheiro em mercados futuros de commodities afetadas pelas intempéries da natureza. Não mais, agora é apenas o prazer científico, só comparado a sua paixão pelo xadrez, também trazida lá de trás. Os pais lembram-se do dia em que Saverin, então com 13 anos, ganhou uma partida de um mestre internacional em Orlando. Foi um feito tão fora da curva que virou notícia de uma revista da Associação Internacional de Xadrez. Quando estava prestes a dar o xeque-mate, ele se virou para a mãe, Sandra, e pediu licença: "Acho que vou ganhar, será que vai pegar mal?". Ante a aquiescência materna, encurralou humildemente o adversário.

Saverin age como quem joga xadrez — tenta antever o que virá depois, em lances ora agressivos, ora cautelosos. Dos pais e de Harvard aprendeu que errar muito é o caminho mais curto para acertar, mesmo pouco. Negociador, é nato. Antes de ir para os Estados Unidos, pré-adolescente, vendeu um videogame para um amigo, com quem também dividia o fascínio por Michael Jackson, mas disse ao pai que só embarcaria se ganhasse outro. Levou o que pediu e, de quebra, foi presenteado com um micro Packard Bell, seu primeiro. "Hoje tenho investido como louco", diz. Pôs dólares em dezenas de empresas dos Estados Unidos, Europa e Ásia como investidor-anjo, figura nascida no Vale do Silício. Algumas já andam bem. Quer entrar no Brasil, "porque está em meu coração, sou brasileiro, é o lugar onde nasci", mas ainda não descobriu uma boa janela. Recentemente, em trocas de e-mails, esbarrou em mensagens copiadas para Eike Batista — mas essa ainda não é sua porta de entrada brasileira. Não quer minérios, a não ser que tenha alguma relação com silício, com tecnologia. Insistente, tenta achar um novo Facebook.

Mas onde ele está? "Na área de tratamento de saúde, acho", afirma. Ao amigo com quem dividia o apartamento, com quem compartilhou o quarto em Harvard no tempo da gênese do Facebook e com quem deu a volta ao mundo em 2009 até parar em Singapura (o.k., não eram mochileiros), entregou 500 000 dólares para os primeiros passos de uma empresa, a Anideo, que já faz games de sucesso e um agregador de vídeos. "Naquele tempo do começo do Facebook, eu jogava beisebol e tinha namorada, estava perto fisicamente mas longe no negócio, aí não fiquei rico", brinca Andrew Solimine, o segundo Andrew mais importante da vida de Saverin. O primeiro é o furacão Andrew, que em agosto de 1992 passou por Miami, devastador. "Fiquei fascinado, e, tendo já alguma informação científica, consegui ir até o olho do furacão, literalmente", conta Saverin.

Olho do furacão que não se compara, em força, ao vivido nas duas últimas semanas, depois que a imprensa divulgou sua renúncia à cidadania americana, supostamente para evitar os 15% de impostos sobre ganhos de capital — taxa que inexiste em Singapura e lhe poupou pelo menos 67 milhões de dólares. Acusaram-no até de ingrato e traidor, por não devolver aos Estados Unidos o que os Estados Unidos lhe deram. Saverin nega que tenha fugido do leão do imposto. "A decisão foi apenas baseada no meu interesse em trabalhar e viver em Singapura", diz. "Sou obrigado e pagarei centenas de milhões de dólares em impostos ao governo americano. Paguei e continua­rei a pagar as taxas devidas sobre tudo o que ganhei enquanto fui cidadão dos Estados Unidos." O pai, Roberto, a quem Eduardo tem como ídolo e mentor, revela novos detalhes dessa escolha: "Foi duro também para mim, que construí nova vida nos Estados Unidos, quando o Eduardo disse que teria de renunciar à cidadania. Fez isso não exatamente porque quisesse, mas porque não tinha alternativa, vivendo em Singapura. Toda movimentação financeira lá é mais restrita e burocratizada quando se tem o passaporte americano. Não havia outro caminho". E nos Estados Unidos, admite o pai, sobretudo depois do IPO do Facebook, "seria muita pressão para ele".

Saverin tende sempre a contemporizar, porque é de sua índole, mas também porque não é bobo, e uma palavra fora de lugar pode retornar como um bumerangue. Instado a comentar um dos e-mails enviados por Mark Zuckerberg a outro cofundador do Facebook, Dustin Moskovitz, revelado há poucos dias, Saverin não pisca nem mexe as grossas sobrancelhas, revelando algum incômodo. Escreveu Mark, em 2005: "Ele deveria criar a empresa, obter financiamento e fazer um modelo de negócios. Falhou em todos os três. Agora que eu não vou voltar para Harvard, não preciso me preocupar em ser espancado por bandidos brasileiros". A resposta de Saverin, agora: "Só posso falar bem do Mark, não tenho ressentimento algum; é admirável o foco dele desde o primeiro dia até hoje — foi um visionário, sempre soube que o Facebook só cresceria se mantivesse a ideia central, a de as pessoas se apresentarem verdadeiramente, sem pseudônimos. é a grande força do Facebook, o que permitiu transformá-lo em um instrumento de protesto, como no Egito, mas também de negócios, além do contato natural com amigos".

Personagem decisivo da ainda jovem trajetória das redes sociais, Saverin ensaia outro pulo, o dos meios de pagamento eletrônicos — cerne de alguns de seus investimentos mais pesados, entre eles uma extraordinária ideia de doação para entidades beneficentes do México por meio de cartão de crédito, sem burocracia. "O Eduardo não apenas é cofundador, mas também investidor e membro do board do negócio", diz Aldo Alvarez, o CEO do Aporta — eis o nome da inovação. "Ele não apenas entrou com o dinheiro crucial para iniciarmos a operação como contribuiu com um conhecimento tecnológico extraordinário."

Sempre modesto, Saverin parece não admitir a grandeza do que ajudou a erguer — o Facebook, ou Fakebook, depois das confusões acionárias da semana passada - e daquilo em que se transformou, globalmente. Acha que tem o gene do empreendedorismo porque o herdou dos avós. "Todos, sempre, acabamos fazendo alguma coisa", resume. Os pais conhecem essa admiração de Saverin pelo passado da família. Na semana passada, enviaram um e-mail para o filho. Ele resume, a um só tempo, esse olhar em busca das brechas de oportunidades — típico de Eugênio Saverin, o tecelão da Tip Top, o avô do Facebook — e o jeitão típico de uma família brasileira que foi para os Estados Unidos e viu o filho encaminhar fenomenais mudanças planetárias. Diz a mensagem, atrelada a uma foto: "Dudu. Seu avô Eugênio recebeu do então presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, em 29 de maio de 2002, o título de Oficial da Ordem de Rio Branco, um título muito prestigioso que só é dado a pessoas que contribuíram para o desenvolvimento e o progresso do Brasil. Beijos, papai e mamãe". Dudu já tem uma vida cheia de história — e, no entanto, nasceu apenas em 1982, na franja da grande virada iniciada por Steve Jobs e Bill Gates e que culminaria na rede social de Mark Zuckerberg e Eduardo Saverin, rede que do início ao fim da leitura desta reportagem terá recebido 29 milhões de "curtir".


Fonte: Revista VEJA
30/05/2012

terça-feira, 29 de maio de 2012

Os 11 hábitos de pessoas (muito) IMPRODUTIVAS

São Paulo - De aplicativos a métodos para lá de sofisticados para tornar o tempo mais rentável: nunca os profissionais tiveram tantos recursos para gerir a maneira como utilizam as horas, minutos e segundos que recheiam o expediente. Mesmo assim, muita gente ainda vive uma agenda caótica e um fim de mês de poucos resultados.


Confira abaixo quais os hábitos que mais contribuem para este cenário:



Hábito 1 Deixar a vida os levar

O principal erro de quem não consegue manter a agenda (e a vida) em dia é não planejar. “É aquela pessoa que faz tudo de última hora e não prevê o que pode acontecer”, diz o Christian Barbosa, especialista em gestão do tempo e fundador da consultoria TRIAD PS.

De fato, ao longo do dia (em alguns setores mais, em outros menos) imprevistos acontecem. E isso sempre determina um novo arranjo na ordem de prioridades. O problema não é este tipo de dinâmica, mas sim não controlar os itens que já são conhecidos previamente.

“Para planejar, você não precisa saber tudo que irá acontecer, mas pelo menos uma parte”, diz. “Se você nunca sabe nada, acaba não andando para frente, apenas patinando”.

Como mudar? Não se atenha apenas ao planejamento do dia seguinte. No mínimo, planeje os três dias que se seguem. Jamais lote sua agenda de compromissos, deixe sempre um espaço para imprevistos. Se você trabalha oito horas por dia, por exemplo, comprometa apenas de quatro a cinco horas. Dedique o tempo restante para aquilo que não estava no seu calendário previamente.


Hábito 2 Acreditar que tudo é para ontem

Por não olhar de uma maneira criteriosa para o próprio tempo, há quem veja tudo (e todos) como prioridade. Resultado? “A pessoa faz tudo e lota sua agenda de coisas desnecessárias”, diz Barbosa.

Como mudar? Tenha uma postura crítica diante de cada demanda que cruza seu caminho. “Atividades importantes estão relacionadas com tempo e trazem resultado. As urgentes têm de ser feitas imediatamente. Essa diferenciação é vital”, diz.


Hábito 3 Subestimar as ferramentas de produtividade

Atire a primeira pedra quem nunca começou e abandonou rapidamente um novo aplicativo ou estratégia para gerir melhor o tempo. Mas, de acordo com o especialista, este é um outro deslize clássico de quem não consegue manter a vida em dia.

“Não é com duas ou três semanas que seu cérebro será treinado. Os resultados aparecem só a partir da quarta ou quinta semana”, diz o especialista.

Como mudar? Encare com mais seriedade (e estratégia) as ferramentas de produtividade (como agenda e aplicativos de gestão do tempo). Firme um compromisso com você mesmo de usar um (e apenas um) deles. Para tirar o máximo de vantagem destes programas, siga algum método de gestão do tempo.


Hábito 4 Supervalorizar o e-mail

Checar o e-mail toda hora, responder todas as mensagens sem qualquer critério é a senha para se perder no trabalho.

Como mudar? Determine horários para checar seus e-mails de acordo com sua rotina de trabalho. Não se renda à tentação de abri-lo a todo momento e responder todas as demandas.


Hábito 5 Ser viciado em redes sociais

De acordo com pesquisa da Triad, 85% dos profissionais brasileiros acessam redes sociais durante o expediente. Segundo Barbosa, não há nenhum problema neste hábito. “Não sou contra as redes sociais, entre uma tarefa e outra você até pode ver. Mas fazer isso com frequência pode te prejudicar”.

Como mudar? Assim como com o e-mail, determine horários fixos para acessar as redes sociais. E não se renda a tentação de sabotá-los ou estendê-los.


Hábito 6 Espalhar todas as informações

Agenda, post-it, lista de tarefas do Google, aplicativos. A lista de recursos para tornar a vida mais organizada é imensa. Mas o excesso deles na rotina pode atrapalhar. “Tem gente que coloca tudo o que tem para fazer nestas várias ferramentas. E, porque fez anotações em locais obscuros, não consegue se planejar direito”, afirma o especialista.

Como mudar? Foque em apenas uma ferramenta para organizar sua rotina. Faça uso dela de maneira estratégica.


Hábito 7 Não delegar

De medo de perder a própria posição a não ter ao seu redor pessoas com treinamento suficiente, os motivos que fazem com que os profissionais não saibam delegar tarefas são inúmeros. Mas a consequência, quase sempre, é a mesma: trabalho para além da conta e uma agenda caótica.

Como mudar? Tenha consciência de que crescimento na carreira sempre implica em mais responsabilidades. Mas isso não significa que você tenha que abraçar o mundo sozinho. Quanto mais delegar, mais tempo terá para se dedicar às tarefas da nova função com excelência.

“Atividades confidenciais e estratégicas que dependam da sua decisão devem ser executas por você. Tarefas mais operacionais podem ser delegadas”, diz Barbosa.


Hábito 8 Ser fã incondicional de reuniões

Viver o expediente com as portas fechadas em uma reunião definitivamente não é sinônimo de produtividade. Ao contrário. Segundo pesquisa recente da Triad, apenas 1/3 das reuniões são consideradas produtivas pelos funcionários. “As reuniões não têm qualidade, não são planejadas, são muito longas e não atingem os objetivos propostos”, diz.

Como mudar? Não faça reuniões para tudo. Quanto mais claro e pontual for o objetivo da reunião, melhor. Tenha como meta fazê-las curtas. O tempo ideal? Meia hora. O limite? Duas. E nada além disso.


Hábito 9 Roubar o tempo alheio

Por ter uma agenda caótica, quem é improdutivo tende a atrapalhar todos que cruzam seu caminho profissional. “É aquela pessoa que delega demais para a mesma pessoa. Por não anotar informações, liga para checar dados. Pede tarefas no fim do expediente”, diz.

Como mudar? Analise o tempo dos outros antes de passar qualquer demanda. Não fique centrado apenas nas suas necessidades.


Hábito 10 Ser desorganizado

Organização é palavra de ordem para quem quer ter dias produtivos. Quem já sofreu para encontrar um arquivo em meio a confusão da mesa ou do computador sabe bem o que isso significa.

Como mudar? Quanto mais sua mesa estiver limpa, organizada e funcional mais você economizará tempo produtivo. Por isso, dedique-se a manter tudo, desde anotações até arquivos no computador, segundo uma lógica.


Hábito 11 Não ter tempo para si mesmo

Pessoas improdutivas não são as que mais se dedicam a sua vida pessoal. Ao contrário. No sufoco para manter a rotina profissional em dia, elas são as que mais sabotam o tempo dedicado para assuntos para além do expediente. “A produtividade está diretamente ligada à energia. Se a pessoa não tem tempo para descansar, perde a energia e, com isso, a disposição para trabalhar”, diz Barbosa.

Como mudar? Pense na sua agenda de forma a dedicar tempo, sim, para você mesmo e para outros assuntos pessoais. “Se a gente não tem tempo para quem faz diferença na nossa vida, no leito de morte, iremos nos arrepender pois é isso que faz a vida valer a pena”, afirma o especialista.


Fonte: EXAME.com
29/05/2012

Três ferramentas para usar antes de abrir seu negócio

Você quer abrir uma empresa, mas acha que ainda falta uma boa ideia? Ou você já tem a ideia e quer fazer seu plano de negócios e formar uma equipe?

Pois algumas ferramentas práticas podem ajudar nesse momento. A primeira delas, Funil de ideias para um novo negócio, ajuda quem quer empreender e tem duas propostas. Você pode usar sua experiência ou pode observar o mercado para identificar oportunidades.

Com a ideia pronta, é hora de montar seu Plano de negócio em pirâmide, que permite organizar as informações da empresa de acordo com o seu objetivo. O plano de negócio costuma ser fundamental no momento de buscar investidores e também para melhorar a gestão.

Por último, ainda na fase de abertura da empresa, você pode usar a ferramenta Formação de equipes empreendedoras. Ela vai ajudá-lo a definir as pessoas certas para os cargos mais importantes da companhia. Esta ferramenta pode ser usada novamente nos momentos de reestruturações, ou sempre que você decidir reformular algo na equipe.


Fonte: Movimento Empreenda - Revista PEGN
29/05/2012

Aluno do Curso de Administração da FUCAMP é atleta que brilha!!!



O aluno, Henrique Messias, matriculado no 3º período do Curso de Administração da FUCAMP tem se destacado na categoria juvenil em corridas por todo o país.

Exemplo de dedicação e esforço, o atleta merece nosso respeito e admiração.

Parabéns Henrique!!!!

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Nada de viver como bombeiro

Eu participava de um debate em um canal de TV quando o entrevistador dirigiu-me uma pergunta: “Dr Shapiro, por que tantos gerentes são ineficazes?” Minha resposta imediata foi: “Porque são bombeiros!”

Eu me surpreendi com a rapidez com que minhas palavras saíram. Mas a ideia era clara como a luz do sol na minha mente. É a mais pura verdade!

Gerentes ineficazes não têm tempo para pensar, nem para planejar táticas. Quando você é um gerente bombeiro, você não lidera coisa nenhuma. Só apaga incêndios. Você não decide mais em que direção sua equipe está indo. O incêndio é que decide. Ele impera sobre a sua vida. Você pensa que está controlando-o, mas não. É o incêndio que o controla.

O que é um incêndio numa empresa? É qualquer problema que se deflagra de surpresa  e exige tempo, atenção e imaginação.

Em certo nível, o incêndio é normal em qualquer organização. Nas empresas desorganizadas  ele é o dia a dia, tomando conta da vida de todos. E este é o indicador: quanto mais incêndios acontecem por unidade de tempo, mais a empresa está à deriva: menos organizada, menos produtiva e menos lucrativa. Ela se torna um lugar estressante e danoso.

Os incêndios trazem consigo a perda do senso de oportunidade. Eles cegam as pessoas para as possibilidades.

Um gerente eficaz lidera sua equipe do presente para o futuro. Para ele, um incêndio só é relevante quando está no caminho de um objetivo. Dependendo da natureza, ele nem precisa apagar o fogo. Simplesmente se desvia porque tem um alvo mais importante a atingir no futuro – isto é que lhe interessa.




Dirijo-me a você, agora. Quer eficiência? Deseja eficácia? Não deixe os incêndios ditarem o ritmo do seu trabalho. Estabeleça objetivos claros junto de sua equipe. Depois, siga esses objetivos. Dedique-se a influenciar o time a se envolver ao máximo com estas metas.

Viver e trabalhar  sem incêndios  é quase impossível, todos sabem.  Mas entenda, e não esqueça, que seu antídoto é planejamento e persistência em chegar aos objetivos.


Fonte: Blog HSM
28/05/2012

Mudança de paradigma

Empresas querem reverter a imagem de que a mão de obra latino-americana é de baixa qualidade. Postura reflete nos resultados do GPTW 2012

Por estarem mais preocupadas com a competitividade, as empresas latino-americanas querem mudar a percepção geral de que nossa mão de obra é de baixa qualidade. É com esta frase que Ruy Shiozawa, CEO do Great Place to Work (GPTW) no Brasil, abre a reportagem da edição 92 de HSM Management que traz os resultados do estudo GPTW 2012.

Tatiane Tiemi Shirazawa, diretora de Marketing e Relacionamento da GPTW, o Brasil historicamente sempre foi considerado um país em desenvolvimento. “Recentemente, estamos nos holofotes mundiais, por conta do bom desempenho da nossa economia, mas a visão construída ao longo dos anos sobre o Brasil ainda precisa ser adequada à realidade atual”, opina.

No caso do McDonald´s, uma das empresas que figuram no ranking da GPTW, a mão de obra brasileira é extremamente valorizada. De acordo com Ana Apolaro, diretora de Recursos Humanos da Arcos Dourados, empresa que administra a marca no País, a instituição possui um excelente padrão de treinamento operacional em terras brasileiras. “O Brasil é modelo de operação para os demais países onde estamos presentes”, conta.

Mesmo assim, Ana Apolaro avalia que o Brasil sempre enfrentou dificuldades com o assunto qualificação, por ser visto como um país que investe pouco em educação. Assim, o grande desafio de Recursos Humanos é incentivar as pessoas para que continuem aprimorando e desenvolvendo seus conhecimentos e habilidades. “É importante que os profissionais de RH identifiquem as áreas e posições corretas para receber estas pessoas e proporcionar a elas o autoconhecimento, para que apliquem seus talentos em sua plenitude”, destaca a executiva da Arcos Dourados.


O papel do RH

Em um cenário de globalização e alta competitividade, o RH das organizações tem o importante papel de contribuir para a mudança da percepção mundial sobre a qualificação da mão de obra nacional. Para Tatiane, da GPTW, o caminho para a mudança de paradigma é construir bons ambientes de trabalho. “Uma prática comum que temos observado são processos de contratação mais elaborados, nos quais avaliam competências técnicas e alinhamento aos valores da empresa. Há ainda um investimento grande em treinamento técnico-comportamental para preparar as pessoas para a gestão de pessoas”, completa.

O McDonald’s  busca a atração e retenção de talentos, acreditando que dessa forma contribui para os resultados da organização e ao mesmo tempo comprova que está reunindo mão de obra nacional altamente qualificada. “Trabalhamos muito para nos manter como uma das melhores e maiores empregadoras do país. Para isto, investimos no capital humano. Nosso objetivo é oferecer treinamento, autoconhecimento, desenvolvimento e plano de carreira – tudo isso somado a um clima organizacional favorável”, revela Ana Apolaro.


Novo cenário latino-americano

Não foi só o Brasil a descobrir que ter pessoas mais felizes, orgulhosas de trabalhar na empresa, traz resultados. Colômbia e Peru também estão entre os mais bem representados no ranking. “A aceitação por parte das companhias da América Latina é imensa. As empresas da região aderiram antes da maioria das da Europa, inclusive”, conclui o CEO mundial do Great Place to Work, o brasileiro José Tolovi Jr.


Fonte: Portal HSM
28/05/2012

domingo, 27 de maio de 2012

Inovação reversa está na moda?

Em recente entrevista à revista HSM, Tarek Farahat, presidente da Procter & Gamble no Brasil, contou que no Egito antigo os obeliscos que serviam como sinalizadores de templos religiosos eram construídos a partir de pedras já existentes – que eram esculpidas para atender as necessidades da nova obra.

E foi inspirado nesse conceito que ele delineou a estratégia de inovação reversa da P&G (quando ideias inovadoras são desenvolvidas primeiramente em países emergentes para depois serem levadas a mercados desenvolvidos), que por aqui tem o nome de ‘A estratégia do Obelisco’.


A criação da Pampers Básica

Farahat conta que no ano 2000, apesar do povo brasileiro assumir que gostava da qualidade das fraldas Pampers (produzidas pela Procter & Gamble) muitas vezes optava por outra marca na hora da compra principalmente pelo quesito financeiro.

Pensando em reverter esse cenário, ele e sua equipe foram às ruas para entender o que desejavam os consumidores de fraldas, e descobriram que o sonho da maioria dos pais era que as fraldas mantivessem seus filhos secos durante todo o período noturno do sono.

Assim, a equipe da P&G pegou a fralda original como modelo e a desconstruiu, tirando partes que não contribuíam para absorção e eliminando itens que representavam custo sem benefício direto da maior absorção e criou a Pampers Básica, com preço menor e maior tempo de absorção.

“Foi um enorme sucesso, porque o consumidor imediatamente sentiu a diferença em relação às outras marcas: com a Pampers Básica o bebê dorme 12 horas – e os pais conseguem dormir também e trabalhar no dia seguinte. Nosso negócio triplicou, e dois anos depois assumimos a liderança nesse mercado”, conta.

Assim, a P&G conseguiu atender uma das principais responsabilidades das empresas no que diz respeito à inovação reversa na visão de seu próprio idealizador, o indiano Vijay Govindarajan (especialista em estratégia e inovação e um dos 50 pensadores mais influentes em gestão do mundo), pois ela olhou para os problemas de seus clientes e então buscou soluções inovadoras.


Colocando a inovação reversa em prática

A história da Pampers é apenas uma maneira de ilustrar como a inovação reversa pode trazer benefícios para todos os envolvidos (organização, clientes e planeta). Segundo Govindarajan, as vantagens dessa prática não param por aí. No entanto, além de pensar nos problemas dos clientes é preciso ainda focar-se nas necessidades de quem vai comprar de você (e não apenas nos produtos já prontos) e, talvez até principalmente, ter humildade para reconhecer as falhas de seus produtos e serviços e, assim, estar apto para buscar recursos para a inovação.

O especialista acrescenta ainda a importância de aliar à inovação reversa o conceito de inovação aberta, em que clientes e pessoas de fora da organização possam ajudar no desenvolvimento das ideias.

O sucesso dessa prática se deve justamente a esses benefícios que ela traz. Penetração maior em países em desenvolvimento (potenciais gigantes no longo prazo, em que sempre vale a pena investir), oportunidade de novos negócios e ideias que não surgiriam em lugares em que tudo parece mais bem planejado.


Fonte: Blog HSM
27/05/2012

sábado, 26 de maio de 2012

Carreira e aposentadoria: fim ou recomeço?

Há dois momentos cruciais na vida: o primeiro é quando nascemos. O segundo é quando descobrimos o motivo pelo qual viemos ao mundo e, a partir daí, enfrentamos o desafio de traçar contínuos objetivos e nos posicionar de modo convergente com quem somos e com o que, realmente, queremos até o fim de nossas empreitadas.

No plano de gestão de carreira, com a proximidade da aposentadoria, muitos profissionais sofrem um dilema: definir um norte e tomar a decisão de construir uma nova realidade, ou, viver reféns de um futuro indefinido, convivendo com um fluxo contínuo de preocupações diversas. Muitos registram esse momento como perda de uma condição alcançada e acabam padecendo de grande sofrimento e desgaste emocional.

Esse momento, pensar a aposentadoria, requer uma atenção especial para registrar com maturidade as conquistas alcançadas e planejar o que se deseja como futuro. O convívio integral com a família, a redivisão dos espaços emocionais e físicos, a readequação das disponibilidades financeiras, além de outros aspectos são de fundamental importância e devem ser repactuados.

Independente da configuração, aposentar-se é uma certeza em qualquer trajetória profissional. Se você deseja ter um final de carreira feliz, a melhor maneira de consegui-lo é preparar-se para vivê-lo. Com base nas vivências do coaching, em linha com o plano de futuro dos profissionais, listamos algumas dicas que o ajudarão na construção dessa nova realidade:

• Desde já defina qual a vida que você quer ter quando se aposentar. O seu futuro precisa ser desenhado com requinte de detalhes desde agora. Quanto melhor definido o sonho, mais provável de acontecer. Pessoas previdentes conseguem usufruir melhor quando o futuro, mais cedo do que se espera, torna-se o presente;

• Não economize nos benefícios e alegrias que você espera ter quando da sua aposentadoria. Quanto mais você estiver convencido do quão maravilhoso será esse recomeço, mais propenso a investir nele estará. Trata-se da máxima de “ação e reação”: sua colheita será compatível com seu plantio;

• Na fala de David Oman McKay nenhum sucesso na vida compensa o fracasso no lar. Portanto, Construa elos com sua família. Fale com seu parceiro(a) sobre os conceitos de bem estar e qualidade de vida; conquistar adesão para os investimentos comuns ajuda a fortalecer o propósito e consolidar parcerias;

• Cultive o hábito de poupar e defina o que gostaria de realizar, considerando o valor a ser gasto conforme a idade atual, renda pretendida e objetivos futuros. Disciplina é fundamental. Resista à tentação de dispor desse dinheiro para outros propósitos.

Preparar-se no contexto físico, emocional e financeiro, visualizando as mudanças através de perspectivas positivas, ajudará você a desenvolver as condições necessárias para readaptar-se a essa nova fase. Sua decisão de “como” vivenciar sua nova realidade pautará o sucesso das suas iniciativas. Acredite!


Fonte: Blog HSM
26/05/2012

quarta-feira, 23 de maio de 2012

6 Habilidades dos Pensadores Estratégicos

Pessoal,

O cotidiano de um gerente é cheio de tentações que o atraem para lidar apenas com atividades de curto-prazo ou micro-atividades. Elas  parecem ser mais urgentes e concretas, no entanto, tal atitude pode acarretar vários riscos a perenidade de sua empresa. Em uma economia onde o consumidor é quem possui maior poder de negociação, o acompanhamento da mudança nas necessidades de seus clientes passa a ser vital para a existência da sua empresa. E, cada vez mais, a velocidade das mudanças é maior.

Diante de tal realidade, cresce a importância das  habilidades relacionadas ao pensar estrategicamente. Inspirado em um artigo do professor Paul Schoemaker que li recentemente, apresento seis habilidades que, na minha opinião, os líderes devem desenvolver se quiserem pensar estrategicamente suas empresas:

- Antecipe: Vale a máxima “É melhor previnir do que remediar”. Pensar apenas no cotidiano pode leva-lo a não enxergar movimentações de seus concorrentes o que deixa sua empresa vulnerável para perda de mercado. Nesse sentido, é preciso acompanhar a mudança nas necessidades de seus clientes e como eles utilizam os produtos. Procure olhar de forma conceitual para as necessidades de seus clientes, pois, como diria Peter Drucker, o que seu cliente precisa não é de uma furadeira, mas sim de um furo na parede;

- Pense criticamente: O chamado senso-comum é na maioria das vezes baseado no olhar que as pessoas tem sobre o passado, naquilo que deu certo até agora. Pensar criticamente ajuda você a olhar com mais carinho para dados que são desprezados pela grande maioria. Esses dados fazem com que você comece a enxergar problemas ou soluções futuras ainda na fase de concepção, possibilitando a antecipação e uma melhor preparação para a mudança que está por vir. Procure desafiar crenças e mentalidades atuais, inclusive as suas e, principalmente, não se deixe manipular por PRÉ-CONCEITOS;

- Interprete: Sempre há uma tentação pela solução rápida. Muitas pessoas sentem-se angustiadas porque tem a percepção de que nossas vidas estão muito corridas. Precisamos, desesperadamente, afastarmo-nos um pouco para refletir com calma sobre nossas próprias experiências. Afinal de contas, ninguém entende o significado de suas experiências sem reflexão. Explore diversas opções, dê meia volta e tente outra quando a primeira não funcionar;

- Decida: Não se deixe paralisar pela análise. Vivemos em um mundo cada vez mais complexo e, devido a essa alta complexidade, existem muitas variáveis a serem consideradas em qualquer processo. Nenhuma decisão considerará todas as variáveis e nenhuma decisão conseguirá agradar a todos, mas a ausência de decisão e ação é meio caminho andado para o fracasso de um projeto ou de uma empresa;

- Alinhe: Consenso total é utopia. Também não se deixe levar pela maioria, afinal de contas, como disse em post anterior, se a maioria tivesse razão sempre, nenhuma eleição poderia ser contestada. Isso não significa que você não deva promover o diálogo aberto, mas sim que você deve procurar entender os motivos de cada pessoa que participa do processo do debate de ideias, entender seus vieses e procurar agir de forma integrar os diversos pontos de vista apresentados;

- APRENDA: A mais importante de todas as habilidades. Entenda que o sucesso e, principalmente, o fracasso são fontes abundantes de aprendizado. Utilize o erro como instrumento pedagógico e não como instrumento de punição. Não se trata de tentar para errar e depois aprender, mas sim de tentar e, se errar, aprender com o erro. Não existe inovação sem assumir riscos e assumir riscos é saber que erros podem acontecer, a diferença está em como aprendemos com nossos erros. Nesse sentido, o papel do líder é de criar ambiente propício para que as pessoas sintam-se confiantes para arriscar e orientar os membros da equipe a aprender com os erros cometidos.

Pensar estrategicamente é como se enxergássemos nossas empresas como uma tapeçaria tecida a partir dos fios da reflexão, análise, visão de mundo, colaboração e proatividade, todos unidos pelo fio da integridade social. Afinal de contas, empresas são abstrações. O que vale, de verdade, são as pessoas dentro delas. Empresas são redes interativas, não hierarquias verticais. Empresas são redes sociais tecidas e integradas pelos fios do conhecimento.


@blogdomarcelao


Fonte: Blog HSM
23/05/2012

sexta-feira, 18 de maio de 2012

5 Habilidades comuns entre pessoas inovadoras

Pessoal,

No final do ano passado foi lançado o novo livro do professor Clayton Christensen, cujo nome é “The Innovator’s DNA”, onde ele apresenta um estudo colaborativo de oito anos no qual buscou-se descobrir as origens de negócios inovadores e muitas vezes disruptivos.

Foram entrevistados mais de uma centena de inventores de produtos e serviços inovadores , assim como fundadores e CEOs de empresas construídas sobre ideias de negócio inovadoras. Como resultado dessa pesquisa, foram identificadas 5 habilidades  que distinguiram empresários e executivos inovadores de gerentes comuns. Abaixo, relaciono  as habilidades e meus comentários:

- Estabelecer conexões: Identificar conexões entre campos de conhecimento diferentes e independentes para geração de novas ideias e resolução de problemas e questões empresariais. É entender que diferentes culturas, domínios e disciplinas podem fluir para um ponto em comum. É permitir que conceitos estabelecidos se esbarrem e se combinem, criando uma multiplicidade de ideias extraordinárias. Descobertas revolucionárias ocorrem quando identificamos interseções entre campos independentes;

- Questionamento constante: Como prega a propaganda do canal Futura: “O que move o mundo para frente são as perguntas e não as respostas”. Inovadores estão sempre do lado de cá das perguntas. Estão sempre questionando o senso comum, afinal de contas, ideias disruptivas não nascem a partir de ideias medianas;

- Poder de observação: Henry Ford uma vez afirmou: “Se eu tivesse perguntado aos meus clientes o que eles queriam, eles teriam dito que queriam um cavalo mais veloz”. Clientes só conseguem apresentar necessidades a partir daquilo que eles conseguem enxergar, baseado constantemente no referencial que eles já têm. Inovadores enxergam necessidades não articuladas, conseguem enxergar as necessidades e comportamentos de seus clientes de forma conceitual, sem se prender a objetos;

- Networking: Conheça pessoas diferentes e com perspectivas diferentes. Tal atitude ajuda a potencializar a habilidade de conectar campos de conhecimento diferentes e independentes. Lembre-se que para isso você precisará exercitar sua humildade e sua capacidade de escutar sem pré-conceitos;

- Experimentação: Vale aqui a máxima do Google: “Erre o mais rápido possível”. É criar um ambiente de experimentação onde os erros possam ser controlados e, principalmente, possam ser utilizados como instrumento pedagógico na busca por novas respostas. Cada experimento gera uma nova resposta ou um novo comportamento do sistema que deve ser constantemente avaliado. É o método Dr. House aplicado na prática.

É importante ressaltar que essas são características identificadas de forma individual, mas que só funcionam quando sabemos explorar a coletividade de ideias e quando entendemos que empresas, na verdade, são redes sociais que se formam para atingir uma missão e visão de negócios definidos.

Vivemos em um mundo cada vez mais conectado, no qual conceitos que não parecem estar relacionados, na verdade estão. Essa não é a primeira vez que vemos uma convergência desse tipo. Na Renascença, Leonardo da Vinci foi o exemplar mais ilustre de quando artistas, cientistas e comerciantes entraram juntos na interseção e produziram uma das mais criativas explosões de arte, cultura e ciência da Europa.

O motor do progresso humano tem sido o encontro de idéias para criar novas idéias. Essa é a diferença entre a inteligência coletiva e a burrice das multidões.


@blogdomarcelao


Fonte: Blog HSM
18/05/2012

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Os melhores cursos universitários do Brasil e do Mundo


Prezados(as) Alunos(as),

Não percam a oportunidade de assistir os melhores cursos universitários do Brasil e do mundo.

Acessem o site: www.veduca.com.br






Basta escolher uma universidade ou assunto para assistir aos vídeos.



quinta-feira, 3 de maio de 2012

Visita Técnica - Fábrica da FIAT - Betim - MG


Inscrições a partir do dia 07/05/2012

Antropologia nas redes sociais: o fator humano

Até agora, o estudo do social e da cultura resultava em dois tipos de dados: “superficiais” sobre muitos (estatísticas, sociologia) e “profundos” sobre poucos (psicologia, psicanálise, antropologia, história da arte). Com o crescimento das mídias sociais, juntamente com as ferramentas que dão acesso e processam uma quantidade gigantesca de dados, se tornou possível uma nova abordagem para o estudo dos seres humanos e da sociedade. Não precisamos mais escolher entre quantidade de dados ou profundidade de dados. Para que generalizar, confiar demais na intuição ou usar o “chutômetro” quando se pode estudar padrões culturais exatos formados por milhões de conteúdos culturais entrelaçados em fluxos infinitos e constantes? Através das redes sociais e ferramentas com funções de monitorar, medir, filtrar e cruzar dados, pode-se obter informações mais exatas e segmentadas, além de acompanhar  a imaginação de milhões de pessoas; as imagens e vídeos que elas criam ou comentam; as conversas em que estão envolvidas; as opiniões, ideias e sentimentos que expressam.

As tecnologias da informação estão passando por um importante processo de mudança. Estamos em transição das máquinas para a informação categorizada,  classificada, inteligente, indexável.

(…) poderia dizer que há duas maneiras básicas pelas quais os computadores modelam a realidade – por meio de estruturas de dados e algoritmos – também podem ser aplicadas às mídias assim que são representadas digitalmente. Em outras palavras, uma vez que as novas mídias são dados digitais controlados pelo software “cultural” específico, faz sentido pensar em qualquer objeto de nova mídia em função de estruturas de dados específicas e/ou algoritmos específicos que ele incorpora. (MANOVICH, 2005)


Ferramentas de métricas, monitoramento e análise de tendências

Usar uma ferramenta para coletar dados das redes sociais não é sinônimo de estudo. É necessário uma equipe especializada para monitorar e analisar o conteúdo. A cada dia surgem atualizações e mudanças, o que faz com que tudo seja substituível. As ferramentas fornecem os dados quantitativos, mas a qualidade vem do trabalho da análise desses dados:
Coleta de dados -> Filtragem de dados -> Qualificação de dados -> Análise de dados -> Insights

Para facilitar a pesquisa, existem diversas ferramentas online que possibilitam enxergar dados específicos e vê-los em forma de gráficos para análises e insights. Abaixo, uma lista com algumas essenciais:

1. Trendistic: poderosa ferramenta que analisa e apresenta as comparações de tendências e volume entre palavras-chave e tags no Twitter.



2. IceRocket: permite aos usuários monitorar em blogs as últimas tendências da palavra dentro de uma escala de um a três meses.


3. Social Pulse: uma rede que filtra top notícias e top influenciadores ao redor do mundo.


4. Google Trends: mostra os mais populares termos buscados em um passado recente. A ferramenta apresenta gráficos com a freqüência em que um termo particular é procurado em várias regiões do mundo, e em vários idiomas.


5. Trendrr: se parece muito com o Google Trends porém possibilita fazer análises mais completas e dinâmicas. Além das análises, é possível compartilhar seus gráficos para que outros usuários analisem também as informações.


Nós somos as máquinas

A mídia social tem levado a uma proliferação do controle do indivíduo. Estamos, mesmo sem perceber, nos transformando em motores de busca especializados em indivíduos. Estamos nos tornando adeptos a coletar conteúdos, a partir de uma variedade de fontes, incluindo as nossas comunidades, conversas, assinaturas de RSS e o Google. O que fazemos depois é absorver todas essas informações, analisá-las e, então, decidir o que vale a pena compartilhar com nossos círculos sociais. Os motores de busca já não detêm o melhor conteúdo. Nós é que detemos. E essa é a razão pela qual o futuro da pesquisa, monitoramento, análise de tendência e métricas reside no ser humano, e não na máquina. Nós podemos determinar o que pode ser interessante e importante para nossos seguidores. Não há algoritmo que pode levar em conta a autoridade e gosto subjetivo de um tema, contexto, relevância, espontaneidade e interesse pessoal em troca do melhor conteúdo. Isso é um trabalho que nós já assumimos.

Por Gil Giardelli com colaboração de Samanta Fluture


Fonte: Blog HSM
03/05/2012

5 Anos que Mudaram Tudo

Abaixo segue o vídeo-documentário “O que mudou nos últimos 5 anos”, o qual  foi realizado pela HOTWords e tem como tema as grandes transformações vividas não só pelo mercado da comunicação, mas na sociedade e na economia nos últimos 5 anos. Fazendo assim uma retrospectiva e uma análise dos principais acontecimentos dessa revolução.

Vejam o vídeo:





@blogdomarcelao


Fonte: Blog HSM
03/05/2012