quarta-feira, 28 de março de 2012

Possibilidade de acessar diretamente o público consumidor permite empresas traçarem padrões de comportamento de consumo e definirem estratégias para atuação online

Além da comodidade que o comércio virtual trouxe para os clientes, as empresas que vendem pela internet também contam com muitas vantagens quando essa modalidade de venda é comparada com a tradicional.

Desde que esse tipo de transação a distância surgiu já se apregoava sobre os benefícios da redução de custos com estoque, com funcionários, com manejo de mercadorias e com o próprio estabelecimento comercial, além da possibilidade de avaliar o comportamento dos consumidores a partir da coleta de informações que revelem seus hábitos de consumo.


Relação com os consumidores

A tese “Comportamento do consumidor online: perfil, uso da Internet e atitudes”, realizada por Maurício Gerbaudo Morgado para o curso de pós-graduação da FGV (Fundação Getúlio Vargas), revela que para obter melhor avaliação junto aos consumidores habituais da Internet, é preciso considerar quais são os tipos de produto com melhor penetração nesse meio.

Confira a aceitabilidade segundo a pesquisa de Morgado, de acordo com as categorias por ele estabelecidas:
  • Busca (livros, CDs, DVDs, flores e hardware): 71,9%
  • Experiência-2 (TVs, celulares, eletrodomésticos): 14,6%
  • Experiência-1 (roupas, perfumes, tênis, decoração): 4,7%
  • Confiança (vitaminas, purificadores de água, cursos): 2,1%
Para Elisangela Costa Nascimento, pós-graduada em marketing e comunicação e autora da pesquisa “Comportamento do consumidor na internet: os fatores negativos que influenciam na decisão de compra”, o processo de decisão de compra está intimamente relacionado com a relação de benefícios e riscos percebidos pelo consumidor virtual.

Ela afirma que sua pesquisa refuta a hipótese de que a decisão de compra numa transação virtual dependa exclusivamente da confiança que o consumidor deposita no fornecedor. Ela conclui afirmando que critérios como reputação da loja, preço, recomendações boca a boca, dentre outros, são complementares no processo de decisão. Logo, o empreendedor que deseja obter sucesso e incrementar sua atuação online deve considerar esses aspectos.


Design utilitário, segurança essencial

Da mesma maneira, há alguns elementos menos objetivos, citados por Morgado em sua pesquisa, como o design dos sites. Isso porque, afirma, os consumidores acostumados a comprar online, tendem a valorizar aspectos hedônicos do site. Ou seja, o prazer que sentem quando estão navegando. Para ele, “o design deve ser atrativo, a interação prazerosa e a navegação divertida”.

O sucesso do site depende diretamente, na opinião dele, da qualidade das informações e serviços, da facilidade de uso, da diversão e do entretenimento proporcionados, além da qualidade do design.

Confira algumas dicas do especialista para aprimorar as operações virtuais.

“Administradores e gerentes interessados em obter melhores resultados de suas operações de venda pela internet deveriam ter em mente que, do ponto de vista utilitário, os sites devem ser de rápido acesso, fornecendo informações precisas sobre os produtos e serviços comercializados, além de permitirem processo de cadastramento e pagamento rápidos”.

Igualmente importante para aumentar o valor do tíquete das compras é a percepção de segurança que o cliente tem ao utilizar o site.

Para Morgado, não basta apenas os empresários investirem, de fato, em segurança nas transações virtuais. É extremamente importante comunicar que o site é seguro e que conta com política de devolução e reembolso no caso de problemas ou insatisfações.

Outra dica dada pelo especialista diz respeito à possibilidade de encontrar compradores online. Ele recomenda dar preferência a pessoas que acessam a internet a partir de meios diversos, que utilizam os serviços de Internet banking, que já tenham costume de buscar ofertas e levantar informações sobre produtos e serviços.

Além disso, pode ser produtivo contar com clientes que tenham viajado para o exterior e que falem inglês. “Caso haja a possibilidade de realizar pesquisas de qualificação, deverão buscar consumidores que se mostrem mais envolvidos com a internet, que a vejam como uma mídia útil, que achem importante poder comprar sem sair de casa, com mais propensão ao risco, que não se julguem muito inovadores e, mais importante, não tenham orientação experiencial, dispondo-se a comprar sem ver e pegar o produto antes”, conclui.


Fonte: Portal HSM
28/03/2012

segunda-feira, 26 de março de 2012

O que esperam executivos e CEOs do mundo todo em 2012

Maioria dos empresários apostam no crescimento das organizações, mesmo considerando que a situação não melhorará substancialmente esse ano, segundo pesquisa da MCKinsey e PWC

Cautela no que diz respeito ao futuro, mas otimismo maior que há seis meses e dois anos atrás. É o que diz estudos recentes do “Economic Conditions Global Survey”, da McKinsey, realizado em dezembro de 2011 com 2.300 executivos de diversos países, e o “Annual Global CEO Survey 2012: Growth and Value in a Volatile World”, da PWC, em que foram entrevistados quase 1.300 CEOs de 60 países. Em ambas as pesquisas, os executivos vislumbram um panorama econômico global complexo e com novas possibilidades de crescimento para suas companhias.



Ainda que poucos executivos acreditem que a economia melhorará esse ano —15%, de acordo com o estudo da PWC, e cerca de 25%, segundo a McKinsey [veja gráficos 1 e 2]—, não significa que as empresas estejam na defensiva. Os CEOs têm planos concretos para fortalecer suas companhias nesses tempos de incerteza e crescer nos mercados que, de acordo com as tendências, serão os mais importantes no futuro.

Além disso, afirmam que aprenderam muito com a crise 2008 e estão mais bem preparados para administrar riscos. Eles consideram que as mudanças recentes abriram novas oportunidades, como as que estão surgindo nas promissoras economias emergentes.

 
 
Resultados anteriores
 
Se comparado com as pesquisas em 2009, apenas 21% dos executivos entrevistados pela PWC estavam confiantes na capacidade de crescimento de suas empresas; em 2010 esse número subiu para 31%; e, agora, 40% dos participantes confiam no poder de suas organizações, apesar do difícil panorama econômico. O principal desafio, argumentam os CEOs, é adaptar suas estratégias globais a cada mercado em particular.

Os resultados do estudo da McKinsey são parecidos com os da PWC, sendo que 56% dos participantes veem o copo cheio pela metade: acreditam que a rentabilidade de suas empresas terá aumentado em meados de 2012; em setembro de 2011, 45% deles pensavam nesse sentido.




Apesar de a maior preocupação dos líderes ser a respeito de uma baixa na demanda que poderia prejudicar o crescimento econômico de suas organizações, um número maior de executivos espera que a venda de seus produtos e serviços aumente durante esse ano [como mostra os gráficos 3 e 4].

Para os CEOs da Eurozona, o cenário parece um pouco menos turbulento que em setembro de 2011. Naquele momento, quase 60% achava que as condições econômicas em seus países piorariam em 2012. Hoje, essa cifra baixou para 52%.
Complexo e desafiante. Assim se apresenta 2012.


© WOBI
Reproduzido com autorização. Todos os direitos reservados.



Fonte: Portal HSM
26/03/2012












quarta-feira, 21 de março de 2012

10 megaforças que afetarão os negócios até 2030

Estudo da KPMG aponta que elementos como mudanças climáticas, escassez de recurso e crescimento populacional influenciarão diretamente a operação das companhias


Um estudo da KPMG aponta as 10 “megaforças” relacionadas à sustentabilidade e à responsabilidade social que afetarão os negócios das empresas nas próximas duas décadas.

De acordo com a pesquisa “Expect the Unexpected: Building Businesses in a Changing World”, os governos sozinhos não serão capazes de dar conta das mudanças que o planeta enfrentará e o papel das companhias será fundamental neste processo.

A primeira megaforça indicada pelo levantamento são as mudanças climáticas. Segundo estimativas da KPMG, este fenômeno gera perda de 1% ao ano para os negócios das empresas e a previsão é que, se não forem tomadas as medidas adequadas, esse valor possa chegar a 5%.

A questão energética e dos combustíveis aparece em segundo lugar, devido ao aumento da demanda global, sobretudo nos países em desenvolvimento. Estes fatores podem gerar mudanças no padrão mundial de consumo e provocar o encarecimento dos combustíveis, além de intensificar medidas regulatórias.

Em seguida aparece a escassez dos recursos materiais, resultado também da industrialização veloz dos países em desenvolvimento. Os líderes empresariais devem enfrentar restrições comerciais, aumento da competição global pelos recursos. Por outro lado, esse fator pode estimular a pesquisa e a produção de materiais alternativos.


Recursos escassos aumentam os desafios

A redução da oferta de água é outro elemento presente no relatório. De acordo com a pesquisa, até 2030, a demanda pelo recurso excederá em 40% as provisões presentes. A falta de água pode tornar as empresas mais frágeis, devido à volatilidade do preço, aos riscos relacionados à reputação e à queda da qualidade da água.

O crescimento populacional deve ser mais uma preocupação na agenda das companhias. Em 2032, a expectativa é que a população mundial alcance o total de 8,4 milhões de habitantes, intensificando a disputa por recursos. O aumento do número de pessoas no planeta pode afetar a agricultura, mas também é uma oportunidade para a expandir o comércio, gerar empregos e estimular a inovação.

O estudo aponta ainda uma alta de 172% no número de indivíduos pertencentes à classe média, entre 2010 e 2030. O desafio para as companhias é atender a este mercado em um período de redução das fontes e reservas de recursos disponíveis. A urbanização também está entre as megaforças que afetarão os negócios das empresas nos próximos anos. É preciso ater para as melhorias das cidades, que exigirão mais infraestrutura, sobretudo em relação à construção civil, saúde, conectividade à internet e telefonia.

A segurança alimentar é um dos desafios intimamente ligados ao sistema global de alimentos. Os preço mundiais deverão sofrer uma flutuação entre 70% e 90% até 2030, segundo previsão da KPMG, influenciado pela escassez de água. É preciso intervir para evitar a expansão da subnutrição da população mundial, que do final dos anos 1990 a 2009, aumentou de 842 milhões para 1 bilhão.

Já o declínio do ecossistema global é um dos problemas que mais afeta a reputação das corporações. A deterioração do meio ambiente influenciará no aumento dos preços dos alimentos, medicamentos, além de afetar o setor do turismo.

Ao lado deste fator, está o desmatamento, que poderá colaborar para o encarecimento dos produtos derivados das florestas. Segundo a expectativa da KPMG, as áreas florestais diminuirão 13% até 2030, principalmente no sul da Ásia e da África, caso não seja tomada nenhuma medida preventiva.

O problema, entretanto, pode incentivar oportunidades de negócios como o desenvolvimento de mecanismo de mercado para reduzir o desmatamento.


Fonte: EXAME.com
21/03/2012

Exclusivo: Prakash Mirchandani dá dicas sobre gestão de risco e otimização de processos

De acordo com o Professor da University of Pittsburgh, “sistemas modernos de apoio à decisão reúnem conceitos de áreas fundamentais, como a análise estatística dos dados, compilação de dados, pesquisa operacional e de economia, além de mais campos de aplicação, tais como marketing”.

O ambiente em que os líderes estão inseridos exige velocidade na tomada de decisões, mas cada vez há um maior volume de dados e uma variedade de informações. Em um cenário onde o mundo está ligado economicamente, socialmente e tecnicamente, o desafio é desenvolver mecanismos que promovam a utilização racional, eficiente e inovadora de informação, que são frequentemente isoladas.

Em entrevista exclusiva ao Portal HSM, Prakash Mirchandani, professor e consultor de Administração de Negócios da University of Pittsburgh, defende a criação de uma capacidade organizacional dentro das companhias para o uso e análise das informações.

“Organizações de alto desempenho têm duas vezes mais probabilidade de usar a análise para tomada de decisão do que as organizações menores. Os sistemas modernos de apoio à decisão reúnem conceitos de áreas fundamentais, como a análise estatística dos dados, compilação de dados, pesquisa operacional e economia, além de mais campos de aplicação, tais como marketing”, sinaliza.

Sob o ponto de vista de gestão de crise, Mirchandani é enfático: “o primeiro passo na gestão de crise é evitar a crise”.  Mirchandani possui bacharelado em engenharia mecânica pelo Instituto Indiano de Tecnologia, em Nova Delhi. O executivo é pós-graduado em Gestão (MBA) pelo Indian Institute of Management, Ahmedabad, e tem PhD em Administração pela Sloan School of Management do MIT. Suas áreas de interesse para pesquisa incluem a Pesquisa Operacional, Operações, Supply Chain e Sistemas de Informação. Mirchandani tem trabalhado em projetos de consultoria com organizações públicas e privadas, entre elas a Bayer, Promistar Financial Corporation, First National Bank of Pennsylvania, GlaxoSmithKline, ASKO, Rosenthal Alpern, Duquesne Light Company e Banco Mundial.


Confira a entrevista completa!


Portal HSM: Na sua avaliação, quais são os principais pontos de atenção para os gestores que procuram melhorar a eficiência?

Mirchandani: Um dos obstáculos chave que os gestores devem lidar é com a verdade. Parece ser muito simples, mas ao mesmo tempo é muito difícil de superar. Nós, como gestores, por vezes, não reconhecemos que existe um problema e mesmo se reconhecemos sua existência, não admitimos isso. Não reconhecemos as melhorias de eficiência que os nossos concorrentes têm feito.

Não acompanhamos as melhores práticas, que podem permitir operar nossos negócios de forma mais eficiente. Muitas vezes, nos recusamos a incorporar novas tecnologias, que podem ajudar a analisar e melhorar os nossos processos e sistemas. Ainda temos uma mentalidade míope, que nos impede de responder às mudanças óbvias que ocorrem, por conta das necessidades de clientes e do próprio ambiente.

Não quero dizer que não somos capazes, mas sim que a preocupação com as responsabilidades do dia-a-dia nos impede de recuar e observar deficiências e observar os problemas em nossos processos a partir de uma nova perspectiva. E isso às vezes leva a um colapso dos sistemas, até mesmo nas empresas com as melhores gestões.


Portal HSM: Você defende o uso de um sistema de apoio à decisão. Você pode dizer como esse sistema é baseado conceitualmente?

Mirchandani: Ao invés de ficar refém de grandes quantidades de dados que a tecnologia moderna nos proporciona de forma fácil e econômica, devemos tentar explorar as oportunidades sobre os dados de produtos, mercados e clientes presentes. Um artigo na última edição (Inverno 2011) da Sloan Management Review aborda justamente que uma enorme quantidade de dados, associados com a devida análise, leva a insights altamente construtivos e de imenso valor para uma organização. De fato, uma das conclusões apresentadas no artigo, relata que as organizações de alto desempenho têm duas vezes mais probabilidade de usar a análise para tomada de decisão do que as organizações menores.

Os sistemas modernos de apoio à decisão reúnem conceitos de áreas fundamentais, como a análise estatística dos dados, compilação de dados, pesquisa operacional e economia, além de mais campos de aplicação, tais como marketing. Para aqueles que farão a implementação de um sistema pela primeira vez, eu sugeriria começar pequeno.

Ao invés de se atolar com uma situação incontrolável, análises rápidas e fáceis podem proporcionar recomendações para construir uma capacidade organizacional e promover o uso e a aceitação de uma melhoria. Se não há capacidade interna para isso, consultores externos podem ajudar a dar o startup do processo. Mesmo que a empresa opte por consultoria, a intenção inicial deve ser construir uma capacidade interna. Com a capacidade organizacional reforçada, projetos cada vez maiores podem ser enfrentados.


Portal HSM: Do ponto de vista de gestão, qual é o maior desafio que os líderes tendem a enfrentar para melhorar a eficácia da tomada de decisão?

Mirchandani: A alta administração deve gerir três desafios para melhorar a eficiência da tomada de decisão. O primeiro é técnico: será que os nossos funcionários têm a formação técnica adequada para adotar métodos modernos que promovem as melhores decisões?

O segundo é gerencial: não temos a capacidade de gestão para garantir que um projeto de apoio à decisão flua? Aqui, novamente, as ferramentas modernas de gestão de projetos e metodologias podem ajudar. E, finalmente, o último desafio é cultural: será que a nossa cultura organizacional aceita novas formas de abordagens aos problemas? Será que compensa adotar formas inovadoras de tomada de decisão?

As empresas que compreendem as três questões são as mais prováveis de ser bem sucedidas no desenvolvimento e implementação de sistemas de apoio à decisão e melhorar a sua tomada de decisão, ganhando com eficiência.


Portal HSM: Você tem algum caso de sucesso e fracasso que deseja destacar?

Mirchandani: Um grande número de empresas vem utilizando análises e sistemas de suporte para melhorar a tomada de decisão. Entre essas empresas estão a NBC (pela venda de espaços comerciais durante o mercado inicial), American Airlines e outras companhias aéreas, hotéis, cruzeiros e companhias de aluguel de automóveis (para gestão de receitas), Procter & Gamble (para otimização do sistema de distribuição), a Hewlett Packard (por redesenho da cadeia de abastecimento), a Bayer Material Sciences (por produto e cliente, um projeto de racionalização feito por alunos de MBA da Universidade de Pittsburgh), e muitos outros. Essas aplicações resultaram em economia de até centenas de milhões de dólares para as empresas.


Portal HSM: Para finalizar, quais são as tendências em gestão de crise?

Mirchandani: Vamos considerar o segmento de supply chain, uma área próxima à minha pesquisa. Com a crescente globalização das áreas de supply chain das organizações, a probabilidade de uma crise na cadeia de suprimento aumentou. Como exemplo, a Mattel, maior fabricante mundial de brinquedos, foi atingida por um recall massivo.

Existiam várias razões para o recall. Algumas relacionadas ao chumbo encontrado na tinta usada para fazer os brinquedos. Outras relacionadas ao design pobre e o potencial de erro do usuário. De qualquer forma, a gestão da Mattel precisou responder sobre o acontecimento, para proteger a imagem de sua marca e evitar efeitos negativos devastadores com o recall.

Assim, o primeiro passo na gestão de crise é evitar a crise.

Por exemplo, os projetos poderiam ter sido mais robustos? O potencial de erro do usuário poderia ter sido evitado por instruções e melhor educação ao consumidor? O controle sobre os fornecedores é o mais detalhado possível?

O segundo passo para gerenciar a crise é desenvolver opções que podem ser utilizadas no futuro. Por exemplo, já pensamos sobre possíveis crises que podem surgir? Temos fontes alternativas de suprimentos disponíveis, no caso das fontes primárias falharem ou apresentarem problemas? Finalmente, temos de reagir rapidamente para conter a crise. Geralmente, quanto mais rápido nós respondemos (supondo que a nossa resposta é amável e não aleatória), menor será o impacto adverso.


Por Patricia Santana (colaboradora do Portal HSM).


Fonte: Portal HSM
21/03/2011

segunda-feira, 19 de março de 2012

15 respostas essenciais sobre o Imposto de Renda

Os principais pontos que todo contribuinte deve conhecer antes de declarar IR

Antes de começar a fazer a declaração do Imposto de Renda, o contribuinte deve conhecer alguns pontos cruciais– principalmente quem declara pela primeira vez ou acaba de adquirir ou vender bens –, bem como as mudanças que ocorreram do ano passado para cá. Veja a seguir as principais respostas sobre IR, organizadas com a ajuda de Adão Matos Junior, diretor da unidade de Belo Horizonte da Trevisan Oursourcing, com base nas principais dúvidas que as pessoas podem ter sobre o tema:


1) Qual o prazo para a declaração do IRPF 2012?

O prazo é de 1º de março a 30 de abril de 2012.


2) Quem esta obrigado a declarar?

- Quem recebeu em 2011 rendimentos tributáveis superiores a 23.499,15 reais.
- Quem teve rendimentos isentos acima de 40.000 reais no ano de 2011.
- Quem obteve receita bruta de atividade rural superior a 117.495,75 reais.
- Quem tinha, em 31 de dezembro de 2011, bens que somavam juntos mais de 300.000 reais.
- Quem obteve, em qualquer mês do ano, ganho de capital não isento com a venda de bens e direitos (como imóveis, por exemplo) ou operações em Bolsa de Valores.


3) Quais os principais casos em que o ganho de capital (lucro) com bens e investimentos é isento de IR?

- Ouro ou ações em Bolsa: vendas que somem menos que 20.000 reais em um único mês.
- Imóveis: venda do único imóvel (de qualquer tipo) do contribuinte, desde que o valor da transação seja inferior a 440.000 reais e desde que o contribuinte não tenha feito outra venda de imóvel de qualquer tipo nos últimos cinco anos; venda de imóvel, desde que o dinheiro dessa alienação seja destinado à compra de outro imóvel residencial 180 dias a partir da data de venda (também apenas uma vez a cada cinco anos); venda de imóvel adquirido até 1969 ou que permitia a amortização anual de 5% do seu valor até 1988.
- Bens de pequeno valor: venda de imóveis e outros bens cujo valor não ultrapasse 35.000 reais.


4) Quem está dispensado da declaração?

A pessoa física está dispensada da apresentação da declaração, desde que:
- Não se enquadre em nenhum dos casos da resposta de nº 2.
- Conste como dependente em declaração apresentada por outra pessoa física, na qual tenham sido informados seus rendimentos, bens e direitos, caso existam.
- Tenha tido a posse ou a propriedade de bens e direitos, inclusive terra nua, cujos bens comuns sejam declarados pelo cônjuge, desde que o valor total dos seus bens privativos não exceda 300.000 reais, em 31 de dezembro de 2011.
- Não resida no país, ainda que tenha bens e direitos no Brasil. Caso o não residente seja brasileiro, deve ter apresentado a “Declaração de saída definitiva”.

Mesmo que não seja obrigado a declarar, o contribuinte pode apresentar a declaração, se quiser. É o caso de quem tem renda tributável acima do limite de isenção (18.799,32 reais), mas abaixo do valor em que é obrigatório entregar a declaração (23.499,15 reais). Essa pessoa teve IR retido na fonte em 2011, e apenas se entregar a declaração conseguirá a restituição a que tem direito.


5) Qual é a regra de formação dos lotes de restituição? Quem recebe antes e que recebe depois?

A ordem de liberação das restituições obedece à ordem de apresentação das declarações à Receita Federal – quem entregou primeiro, recebe primeiro. Os idosos continuam sendo os primeiros a receber, obedecendo também à ordem na qual entregaram a declaração, conforme determina o Estatuto do Idoso.


6) O rendimento pago pelo governo é melhor do que o da poupança?

Quem não estiver precisando do dinheiro da restituição pode se beneficiar de entregar a declaração mais para o fim do prazo. Isso porque, enquanto não é restituído ao contribuinte, o dinheiro é corrigido pela Selic, hoje em 9,75% ao ano. Mesmo que chegue a 9% no fim do ano, como espera o mercado, a taxa ainda é mais atrativa do que a rentabilidade paga pela caderneta de poupança, de 6% ao ano mais TR. Ou seja, mais vale receber a restituição corrigida no último lote que recebê-la logo e colocar o dinheiro na poupança.


7) É melhor negociar com bancos o adiantamento da restituição?

Para Adão Matos Junior, diretor da unidade de Belo Horizonte da Trevisan Outsourcing, só deve pedir o adiantamento da restituição quem realmente está precisando do dinheiro com urgência, para pagamento de dívidas mais caras, por exemplo. “Caso haja algum problema na declaração, o contribuinte pode cair na malha fina e não receber o dinheiro. Assim, terá dois problemas: um com a Receita Federal e outro com o banco”, diz Matos.


8) Qual o caminho para escapar da malha fina?

- Organize-se com antecedência e tenha os seus documentos em mãos na hora de fazer a declaração.
- Conheça bem o formulário para a declaração e os campos a serem preenchidos.
- Tenha cuidado e atenção na hora de preencher os dados. Revise se os valores estão de acordo com os comprovantes de rendimentos e despesas.
- Preste atenção nas alterações em relação à declaração do ano passado.
- Não deixe para fazer a declaração na última hora, pois a pressa pode levar ao erro.


9) Qual a multa aplicada ao contribuinte que atrasa a entrega da declaração?

O contribuinte que não entregar a declaração dentro do prazo será multado em um valor que varia de 165,74 reais a 20% do imposto de renda devido. Caso não seja pago, o valor será descontado das futuras restituições.


10) Como funciona o sistema de multas para quem alterar os dados da declaração para conseguir uma restituição?

No caso das despesas deduzidas, a Receita realiza cruzamento de dados. Caso as informações não sejam aceitas e o contribuinte não tenha como comprová-las adequadamente, o desconto será negado e será preciso pagar multa de 75% do valor declarado indevidamente.


11) Quem pode ser considerado dependente?

- Cônjuge, companheiro homo ou heterossexual com quem seja possível comprovar união estável por mais de cinco anos e pessoa com quem o contribuinte tenha filho.
- Filhos e enteados de até 21 anos ou de até 24 anos, caso estejam cursando faculdade ou escola técnica (mesmo que tenham completado 25 anos em 2011); e filhos e enteados incapacitados física ou mentalmente para o trabalho, sem limite de idade.
- Irmãos, netos e bisnetos que não contam com o auxílio dos pais, segundo os mesmos critérios de filhos e enteados, desde que o contribuinte detenha a guarda judicial do dependente.
- Pais, avós e bisavós desde que tenham recebido rendimentos tributáveis ou não de até 18.799,32 reais. Sogros e sogras se incluem nessa regra apenas quando incluídos na declaração conjunta do casal.
- Menores pobres até os 21 anos, com quem o contribuinte não guarde vínculo familiar, mas cuja guarda judicial seja do contribuinte.
- Pessoas absolutamente incapazes das quais o contribuinte seja tutor ou curador.


12) Quais são as regras para dedução de dependentes?

É possível deduzir 1.889,64 reais por dependente. No caso de dependentes comuns e declarações em separado, cada titular pode deduzir os valores relativos a qualquer dos dependentes comuns, desde que cada dependente conste em apenas uma declaração. A partir deste ano é obrigatório informar o número de inscrição no CPF de dependentes relacionados na declaração com dezoito anos ou mais, completados até 31 de dezembro de 2011. Os rendimentos, bens e direitos dos dependentes devem ser relacionados na declaração do titular.


13) É sempre vantajoso deduzir dependentes?

Nem sempre. Se o dependente tiver renda tributável é necessário fazer as contas para se certificar se não é melhor fazer uma declaração em seu nome. Se a renda tributável do dependente aumentar a renda do titular de modo a elevá-la a uma nova faixa de cobrança, a dedução de 1.889,64 reais pode ser menor que o imposto devido a mais. Veja a tabela com as alíquotas de IR válida para o ano de 2011:


Base de cálculo anual em R$
Alíquota %
Até 18.799,32
-
De 18.799,33 até 28.174,20
7,5
De 28.174,21 até 37.566,12
15,0
De 37.566,13 até 46.939,56
22,5
Acima de 46.939,56
27,5



14) Quais foram as mudanças nas regras para o IR 2012?

- Os rendimentos tributáveis passaram a ser de 23.499,15 reais.
- Os rendimentos tributáveis do produtor rural passaram a ser de 117.495,75 reais.
- O percentual a ser descontado na declaração simplificada permanece em 20%, mas seu limite subiu para 13.916,36 reais.
- O valor de desconto por dependente subiu para 1.889,64 reais.
- O limite para abatimento de gastos com educação passou a ser de 2.958,23 reais.
- A parcela mensal abatida pelos aposentados acima de 65 anos ainda é de 1.499,15 reais para os meses de janeiro a março, mas passou a ser de 1.566,61 reais para os meses de abril até dezembro, sendo o limite no ano de 20.163,55 reais.
- No formulário completo o percentual máximo a ser abatido do IR para doações feitas para os Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente passou de 6% para 3% do imposto devido. Doações feitas até 30 de abril de 2012 ainda poderão ser abatidas nesta declaração de IR, referente ao ano de 2011.
- A Receita passou a exigir CPF de dependentes nos seguintes casos: filho ou enteado incapacitado física ou mentalmente para o trabalho (código 23); irmão, neto ou bisneto com guarda judicial (código 26); e absolutamente incapaz (código 51).
- A partir deste ano, só será possível imprimir a primeira parcela a ser paga, as demais devem ser impressas diretamente do site da Receita.
- Os brasileiros que possuem renda anual superior a 10 milhões de reais passam a ser obrigados a usar Certificação Digital para enviar a declaração.


15) Quais as diferenças entre a declaração completa e a simplificada e para quem cada uma delas é indicada?

A declaração completa possibilita deduções com dependentes, despesas médicas, gastos com educação e com empregado doméstico, e é indicada para quem possui muitas despesas a deduzir. O valor das despesas dedutíveis deve ultrapassar 20% dos rendimentos anuais. Para utilizar o formulário completo, no entanto, é preciso ter os comprovantes de todos os gastos a deduzir.

Já a declaração simplificada permite um desconto único de 20%, limitado a 13.916,36 reais. É recomendada para quem possui apenas uma fonte pagadora e não tem muitos gastos dedutíveis, ou ainda para quem tenha dificuldade de comprová-los. Se a soma das despesas dedutíveis for inferior a 13.916,36 reais, vale mais a pena usar a declaração simplificada. A escolha do tipo de formulário é livre para o contribuinte. Ele pode fazer o teste de qual forma é mais vantajosa no próprio programa da Receita.


Fonte: EXAME.com
19/03/2012

quinta-feira, 15 de março de 2012

ENADE: Ministério amplia número de estudantes que serão avaliados em 2012


O Diário Oficial da União publicou nesta quinta-feira, 15, portaria normativa do gabinete do ministro da Educação dispondo sobre a realização do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), em 2012. O documento refere-se aos concluintes dos cursos de ADMINISTRAÇÃO, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas, Comunicação Social, Design, Direito, Psicologia, Relações Internacionais, Secretariado Executivo e Turismo. Além das habilitações em tecnologia das áreas de Gestão Comercial, Gestão de Recursos Humanos, Gestão Financeira, Logística, Marketing e Processos Gerenciais.

Ao regulamentar o Enade deste ano, o ministro Aloizio Mercadante muda a definição de estudante concluinte, ou seja, aqueles que devem responder a prova. Agora, além dos formandos em 2012, estão obrigados também os estudantes que tenham expectativa de conclusão do curso até agosto de 2013, assim como aqueles que tiverem concluído, até o término das inscrições, mais de 80% da carga horária mínima do currículo do curso da instituição de educação superior.

A medida, além de ser mais abrangente, por permitir que estudantes que se formarão até agosto do ano seguinte também sejam avaliados, inibe a prática de manipulação dos estudantes nos dois últimos semestres. Dessa forma, a avaliação das instituições, que se inicia a partir do exame, se torna mais efetiva e conclui com a elaboração dos indicadores e conceitos de avaliação de cada curso superior e de cada instituição.


Fonte: Correio Braziliense - Brasília/DF
15/03/2012 

quarta-feira, 14 de março de 2012

8 marcas que sua avó já usava

Maizena

A marca Maizena começou a ser vendida no Brasil em 1874, importada da Corn Products Company (CPC), dos EUA. Aqui, é fabricada desde 1930, quando a Refinações de Milho Brasil, subsidiária da CPC, abre uma fábrica em São Paulo.

O produto ficou conhecido principalmente entre as donas de casa e, em seu início, como produto para alimentação infantil.A partir de 1970, porém, as propagandas começam a divulgar receitas de pratos salgados, para dissolver essa crença e pulverizar o uso do amido.

Maizena esteve presente em ações de patrocínio desde 1950, quando deu nome ao programa "Sabatinas Maizena" na recém-inaugurada TV Tupi. Entre 1994 e 1995, patrocinou a Seleção Brasileira de Futebol Feminino.

Em 2000, a Unilever incorpora o grupo norte-americano Bestfoods, que na época controlava a Refinações de Milho Brasil. Com isso, Maizena passa a fazer parte do portfolio da companhia. Nessa época, a marca adota a segmentação, lançando produtos para atender também as mulheres sem tempo para cozinhar. Hoje, a linha Maizena compreende desde preparos para bolos e sobremesas até barras de cereal e produtos vitaminados para crianças.



Granado

Fundada em 1870 no Rio de Janeiro, a Granado foi uma das fornecedoras oficiais de produtos farmacêuticos para a Família Real no Brasil.

Entre 1887 e 1940, a marca era divulgada por meio do almanaque "Pharol da Medicina", editado por seu fundador, José Antônio Coxito - hoje, a farmácia é presidida por Christopher Freeman. Em 2004, já sob seu comando, a empresa incorporou a Phebo.

A partir de 2007, a Granado começou um reposicionamento de mercado pelo qual lançou novos produtos, mudou a identidade visual - desde o logotipo até as embalagens -, e criou kits e produtos mais sofisticados, de maior valor agregado, como esfoliantes e manteigas corporais. Foi nessa época que o antigo almanaque voltou a ser impresso, com o mesmo propósito inicial.

Como parte da expansão, a empresa fez parcerias com hotéis 5 estrelas - o que abriu as portas para um público de maior poder aquisitivo - e abriu lojas em bairros renomados de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília.

Em 2011, a Granado chegou a 11 lojas. Em dezembro, a companhia inaugurou sua terceira unidade em São Paulo, no Shopping Vila Olímpia. A botica fechou o ano com faturamento de R$ 200 milhões, um crescimento de 15% em relação a 2010.



Phebo

A Phebo foi fundada em 1930, no Belém do Pará. Seu primeiro produto - e um dos mais tradicionais - foi um sabonete oval e escuro. Em 1988 a marca foi vendida para a multinacional Procter&Gamble, e em dezembro de 1998 passou para as mãos da americana Sara Lee, voltando para solo brasileiro em 2004, quando foi adquirida pela Granado.

Além de ter sua fórmula reformulada, o sabonete teve embalagens remodeladas, ganhando ares mais sofisticados. Em 2010, por conta dos 80 anos da marca, uma nova reformulação na identidade visual acompanhou o lançamento da nova fragrância Raiz do Oriente.

Para acompanhar a renovação da layout da Phebo, a embalagem do sabonete líquido também sofreu alterações. Um molde em formato oval foi desenvolvido, seguindo assim a mesma linguagem do símbolo de Phebo, e a embalagem de PVC foi substituída pela de PET reciclado.

Hoje, a marca possui também sais de banho, velas e difusores, perfumes, colônias, hidratante, óleo corporal, desodorantes e recentemente lançou um kit de sabonetes com fragrância do primeiro perfume da estilista Isabela Capeto.

As linhas Phebo são vendidas nas lojas físicas e virtuais da Granado.




Minancora


Hoje com quase 100 anos, a pomada Minancora passou por apenas uma mudança, em 1992, quando a embalagem de metal foi substituída pela de plástico. A fórmula nunca foi alterada.

Registrada em 1915, o produto antisséptico levou esse nome por ser uma mescla dos termos "Minerva", a deusa grega da sabedoria, e âncora, palavra que se referia à escolha do farmacêutico português Eduardo Augusto Gonçalves, o criador da fórmula da pomada, em permanecer morando em solo brasileiro.

A primeira sede da empresa foi construída em 1929, em Joinville (SC). Na década de 70, a companhia passou por um processo de profissionalização da administração, o que respingou também na diversificação da produção. Hoje, a linha Minancora possui creme desodorante para pés, antritranspirantes, esponjas para limpeza facial e pomada para uso infantil.




Leite de Rosas

Inicialmente um líquido leitoso feito de álcool e cânfora, o Leite de Rosas nasceu em 1929 e já na década de 30 fez dos patrocínios uma forte ferramenta de marketing, expondo a marca em grandes eventos e contratando celebridades do rádio e da TV para campanhas.

Carmem Miranda e sua irmã, Aurora, foram algumas das primeiras garotas-propaganda do hidratante, que afirma ter sido a primeira marca a usar anúncios coloridos e a mostrar moças usando biquinis em anúncios.

Na década de 60, a embalagem, antes de vidro, passa a ser de plástico e na cor branca, com texto em rosa. Logo depois, o jogo de cores é invertido, e a embalagem ganha destaque nas prateleiras.

Uma retomada agressiva no investimento em marketing na década de 80 rejuvenesce o Leite de Rosas, direcionando-o também para classes de menor poder aquisitivo, ganhando uma parcela maior da população.
Em 2009, a empresa registrou um aumento de 3% em seu faturamento, o que equivale a R$ 74 milhões. Em volume de vendas, o crescimento chegou a 37% no segmento de desodorantes roll-on e a 5,2% no do spray, além de 9% em talcos.

No ano passado, uma nova reformulação nas embalagens confirmou o projeto de renovação da marca.



Aviação


A Latícinios Aviação começou em 1920, com a fabricação de secos e molhados em São Paulo e de laticínios - em especial a manteiga em lata -, em Minas Gerais.

Fundada por Antonio Gonçalves, Oscar Salles e Augusto Salles, a marca é uma homenagem às primeiras empresas de navegação aérea que se instalavam no Brasil na época.

O grupo manteve a dupla atividade até 1975, quando decidiu fechar o negócio de São Paulo e se concentrar na fabricação da manteiga e derivados do leite.

Estampando hoje um avião trimotor na lata de cor laranja, o produto inicialmente trazia um biplano monomotor com símbolo. A modificação aconteceu para modernizar a marca.

Atualmente, a empresa divide sua produção em duas linhas: seca, com produtos que dispensam refrigeração, como a manteiga em lata, doce de leite, leite condensado, creme de leite e alguns tipos de queijos; e refrigerada, composta por manteigas em pote, requeijão, tablete e queijos frescos.



Neutrox


O condicionador Neutrox chegou ao mercado em 1974, quando ainda se usava a terminologia "creme rinse". Desde sua primeira aparição nas prateleiras, a embalagem do produto não é conhecida de outra forma: tampa vermelha e frasco cilíndrico.

Por três décadas, Neutrox se manteve líder de vendas no segmento de tratamento para cabelo. Mesmo com uma marca expressiva, a necessidade de uma renovação para se aproximar das novas gerações era emblemática em 2006. Começava aí um processo de revitalização de toda a linha de produtos, com novas fragrâncias e embalagens mais modernas e vibrantes.

Hoje, a marca Neutrox possui em seu portfólio 10 novas linhas de produtos, umas delas exclusiva para o público masculino.



Leite Moça

Primeiro produto da Nestlé a ser fabricado no Brasil, o leite condensado Moça deu nome a uma linha que hoje possui outros 17 produtos em cinco categorias diferentes, incluindo pudins, docinhos prontos, biscoitos, sorvetes, chocolates e cereais matinais.

Importado dos Estados Unidos desde 1890, o leite condensado trazia o nome em inglês no rótulo: “Milkmaid”. Por ser difícil de pronunciar, os consumidores pediam pelo produto como "leite da moça",  em referência ao desenho da camponesa que ilustrava as embalagens.

Em 1921, quando a primeira fábrica da Nestlé foi inaugurada no Brasil, em Araras (SP), a moça da embalagem já era tão expressiva que o leite condensado da Nestlé, agora produzido no país, passou a estampar no rótulo "Leite Condensado Marca Moça".

No decorrer dos anos os rótulos das latas foram sendo modificados, mas sempre mantendo a tradicional imagem da camponesa suíça. Em 2003, uma reformulação visual radical na marca deu ares mais modernos à personagem, agora com contornos, sorriso, tom de pele e cabelo. A fonte também foi modificada, para acompanhar harmonicamente a imagem.


Fonte: EXAME.com
14/03/2012

Como se preparar para uma possível crise na empresa?

Para especialistas é importante que o profissional também cuide de sua vida pessoal

Diante de uma possível crise na empresa, quase todos têm sua carreira em risco – mesmo com um ótimo desempenho. Por isso, ter um plano B é indispensável. “A pessoa não pode esperar que sua carreira fique à mercê da empresa”, afirma Sílvio Celestino, sócio-fundador da Alliance Coaching.

Para Gerson Correia, sócio da Talent Solution, o fato da empresa experimentar um bom momento atual não é garantia de que não acontecerão mudanças que podem levar a cortes. Celestino alerta que, em determinados casos, algumas áreas podem ser extintas, como quando a Kodak deixou de fabricar filmes fotográficos.

O impacto pode abalar emocionalmente até mesmo o mais equilibrado dos profissionais, mas para os especialistas, aqueles que lidam melhor com as demissões inesperadas são os que estavam preparados. “Depois, pode até se tornar uma coisa boa para o profissional. A situação anterior era cômoda e, com a demissão, ele pôde dar a volta por cima”, explica Correia.

Confira abaixo os passos que podem ajudar nessa preparação:

1 Mantenha-se atualizado
Leia sobre as notícias do país e do mundo. Para Celestino, uma crise na Grécia pode parecer não ter ligação com a sua carreira, mas ao se informar, o profissional deve observar como está o mercado como um todo. Também é esperado que o profissional busque novos conhecimentos e não deixe de fazer cursos ou se especializar.


2 Pense fora da caixa
Fique de olho nas oportunidades no mercado e faça conexões. “Uma engenheira de alimentos pode aproveitar que a área de óleo e gás está em alta e focar em empresas que possam ter conexões com essa área ao buscar oportunidades”, ensina Celestino.


3 Networking
Faça bom proveito dos cafés, almoços, reuniões, congressos e pratique o networking. Para especialistas, o ideal é que os profissionais não se atenham apenas na área que atua e amplie seus grupos de interesse.


4 Atualize seu currículo
Especialistas são enfáticos quanto à atualização do currículo: deve ser feita constantemente. Não deixe para o momento de crise para acrescentar o que tem feito nos últimos anos.


5 Poupe
Ao deparar com a perda do emprego, problemas financeiros podem agravar a já complicada situação. Por isso, Correia recomenda que um profissional deve ter uma poupança para uma eventual emergência. Para ele, o ideal é ter um montante reservado para poder ficar até um ano sem trabalhar.


6 Cuide de suas relações
Para Correia, a perda do emprego pode acabar desestruturando outras partes da vida de um profissional. “Mantenha a situação familiar em ordem, pois em uma eventual crise, os probleminhas ficam ‘gigantes’”, explica.
Fonte: EXAME.com
14/03/2012