sexta-feira, 30 de setembro de 2016

O DISCURSO É UM, A PRÁTICA É OUTRA. (DANIELA HORTA)


 Muitas empresas ainda têm atitudes que diferem de sua teoria, levando a sério o ditado que diz: faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço. Para os funcionários, essa postura dispersa gera insegurança. Afinal, a missão, a visão e, principalmente, a divulgação externa da empresa diz uma coisa, enquanto as atitudes tomadas no dia-a-dia refletem uma outra realidade.
 Na prática, essa falta de comunicação interna gera graves problemas que podem afetar todo o plano de comunicação. Um bom exemplo, deste caos corporativo, foi o que uma conhecida minha me relatou e que agora repasso a você.
 Ela achou que estava na hora de realizar uma revisão de alguns tópicos e, é claro, de trocar experiências com profissionais do setor realizando um curso de pós-graduação. Para isso, escolheu uma instituição aparentemente idônea, cujo lema era o aperfeiçoamento constante como diferencial permanente. Na reunião com a Coordenação do Curso ficou sabendo que eles passaram dias elaborando a pauta do curso, com cuidado selecionaram os professores com a mais alta titulação, escolheram a dedo o cardápio do coffee break e determinaram o maior número possível de material didático de apoio, ou seja, parecia o curso dos sonhos. Até o material de divulgação era de primeira e as instalações da instituição idem, animada com tantas qualidades ela se matriculou e esperou ansiosa pelo primeiro dia de aula, que aconteceu depois de um lauto coquetel.
 No dia seguinte, o primeiro professor começou a aula pedindo aos participantes que relatassem as suas experiências de mercado e, logo depois, promoveu um intenso bate-papo, o que fez com que todos se sentissem mais a vontade, pois agora conheciam bem os seus colegas e sabiam que troca de informações e conhecimento poderiam adquirir.
 No segundo dia de aula, o professor propôs novamente um bate-papo, que começou às 19h e que só iria terminar às 22h. Porém, no intervalo, os alunos resolveram se reunir no restaurante para jogarem mais conversa fora, foi aí, que uma aluna, a mais corajosa, perguntou: o que vocês acharam da aula? O resultado foi um só: fraco, muito fraco. Afinal para conversar eu não preciso pagar nada, posso me reunir com os colegas nos intervalos e fazer essa troca. Mas é claro que esta não era a única reclamação, toda a conversa de sala de aula não tinha um propósito real, não levava a uma análise de cases ou a uma visão de atitudes diferenciadas que poderiam ter sido tomadas naquele exemplo, era mesmo uma conversa informal.
 Dispostos a reverter esta situação, elegeram uma pessoa do grupo para ser o porta voz da turma, que foi até a sala da coordenação e explanou o problema. A Coordenação pensou que aquilo deveria ser um pouco de exagero, um caso isolado, por isso, olhou para o representante e disse que veria o que poderia ser feito. Os alunos acharam aquilo pouco e resolveram conversar com o professor, que por sua vez ficou extremamente ofendido: onde já se viu, eu um doutor, renomado e este bando de executivos vêm me ensinar o que eu devo fazer.
 Enfim, ao invés de ouvir o que os alunos queriam, tentar entender o que eles esperavam o professor ignorou os comentários e continuou ministrando o seu curso a sua moda. O que levou a minha amiga e muitos outros colegas a abandonarem o curso e a saírem falando cobras e lagartos sobre a tal instituição e o tal "maunistrante" digo ministrante.
 Agora, me diga:
 Como uma empresa presencia uma situação de conflito, por menor que seja, dentro de sua empresa e prefere ignorar para não se incomodar, sem notar que os efeitos de uma reclamação tem a força de uma bomba atômica, pois pode destruir em uma semana um sério trabalho que levou anos para ser construído?
 Como se pode falar de comunicação, planejamento estratégico se não se está preparado para solucionar pequenos problemas que costumam aparecer no mercado, sem jogo de cintura pode haver jogo de mercado?
 Infelizmente, muitas empresas (Instituições de Ensino ou não) ainda agem assim. Preocupadas com a embalagem, com a distribuição, com o ponto de venda, com a campanha na mídia e se esquecendo totalmente do público interno e dos efeitos que essa extensão da empresa pode causar quando não está em sintonia com a mensagem da empresa.
 Fica no ar a pergunta: Se funcionários insatisfeitos ou mal geridos podem levar todo o trabalho de comunicação abaixo, se este assunto vive sendo pauta na mídia, se não é novidade para ninguém os efeitos da falta de endomarketing, por que muitas empresas continuam a ignorar isso



Daniela Miranda Oliveira Horta (danielah@mercurio.unisinos.br) é redatora publicitária, trabalha na AGEX/PP da Unisinos (Universidade do Vale do Rio dos Sinos/RS) e é sócia da FORWARD Web Marketing (www.forward-web.com.br) - empresa que cria sites para a Internet, onde atua no planejamento. Vencedora da categoria pesquisa no 3 Prêmio de Mídia Estadão com a monografia "alice@midia.ensinoonline.br". Concorrendo ao Grand Prix de melhor trabalho de mídia do 3º Prêmio de Mídia Estadão (www.estado.com.br/edicao/premio/2000/premio.html).

quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Curso Online "Como Elaborar e Utilizar Questionários em Gestão de Pessoas

Olá!

Vai começar nesta quinta-feira (15/09) a 2ª turma do curso online "Como Elaborar e Utilizar Questionários em Gestão de Pessoas".

Coletar informações precisas é essencial para verificar a efetividade das ações realizadas por qualquer área de gestão. E um dos principais instrumentos de coleta de dados disponíveis para a área de Gestão de Pessoas é o questionário.

Este curso vai apresentar os fundamentos básicos para elaboração e uso de qualquer questionário que você precisar na sua empresa, como por exemplo avaliação de treinamento, pesquisa de clima, avaliação de desempenho, comprometimento, entre outros.

Através de videoaulas, com uma abordagem voltada para a prática, você aprenderá:

Módulo 1 – Uso de questionários nas empresas
  • Métricas em Gestão de Pessoas
  • As diversas formas de coletar dados
  • Principais características do questionário
  • Aplicações do questionário em Gestão de Pessoas
  • Vantagens e limitações dos questionários

Módulo 2 – Planejamento do questionário
  • Determinando os objetivos do questionário
  • Características do público respondente
  • Seleção dos fatores ou dimensões de pesquisa
  • Definição dos itens de avaliação

Módulo 3 – Elaboração do questionário
  • Aspectos essenciais de qualquer questionário
  • Redação e validade das questões
  • Tipos de questões, escalas e opções de resposta
  • Efeitos comuns e como evitá-los
  • Avaliação preliminar do instrumento

Módulo 4 – Aplicação, apuração e análise
  • Procedimentos e cuidados essenciais na aplicação
  • Seleção e ordenamento das respostas válidas
  • Recursos para análise dos dados
  • Formas de apresentação dos resultados
  • Avaliação e utilização dos resultados

Confira no site o programa detalhado do curso e as formas de acesso:
http://www.academiarh.com.br/site/portfolio-item/como-elaborar-e-utilizar-questionarios-em-gestao-de-pessoas/

Oferecemos o curso com duas opções de plano, que se distinguem pela quantidade de dias de acesso:

Plano de Acesso Básico - 30 dias de acesso ao conteúdo
Valor: R$ 87,00 à vista ou 3x de R$ 29,00 sem juros no cartão de crédito

Plano de Acesso Ampliado - 90 dias de acesso ao conteúdo
Valor: R$ 108,00 à vista ou 3x de R$ 36,00 sem juros no cartão de crédito

O curso tem uma carga horária de 8h e a partir do ambiente virtual você terá acesso às aulas em vídeo, apostilas com o conteúdo das aulas, acesso ao fórum de comentários e recursos de autoavaliação.

Escolha a melhor opção para você e faça a sua inscrição agora mesmo.

Estou te esperando!

Um abraço,

Willyans Coelho
Diretor Executivo
RH.com.br

Potencial Humana

Potencial Humana



Norival Carvalho Cunha[1]
Somos aquilo que projetamos de nós mesmos?

A junção de nossos sonhos, nossa personalidade e nossas crenças é que compõe o que somos! Os sonhos são características das pessoas criativas, inovadoras, personagens que vivem com os olhos nos céus mas tem os pés bem firmes aqui na terra, buscam constantemente o aprimoramento por meio de cursos, palestras, seminários, boas leituras e de boas conversas, na realização de sua história pessoal e profissional.
Esta obra pode ter cunho social, profissional e pessoal, advindo da construção dos valores humanos e ético. Sua personalidade vem da imagem que está dentro de si, que buscar constante a transformação de seu íntimo motivacional, pois podemos ser entusiastas com a vida que temos. E é justamente isto que o ser humano está tão carente. Esta presença reforça e existência de algo que pode e deve mudar nossa concepção em um novo potencial de vida. O ser humano precisa acreditar que tudo pode ser melhor, que tudo pode começar de novo, com pensamentos positivos, com sinergia, com assertividade nas realizações do “ser” por meio do crescimento mútuo e compartilhamento das obras sociais e humanas.
O “Servir” é o que pode transformar da civilização. O aprender e o ensinar são com certeza, o desenvolver mais precioso da raça humana, pois faz com que todos tenham objetivos e realizações, para o crescimento de uma nação, de uma cidade e principalmente de um cidadão.
As nossas crenças advêm de um plantar que semeamos todos os dias no campo da alegria e da assertividade em realizar o nosso máximo como pessoal e profissional. E esta convicção é que eleva o “Ser Humano” ao desenvolvimento humano é a união de todas as forças, externas e principalmente internas, construindo o eixo emocional que nos eleva ao patamar do conhecimento de nós mesmos.
As relações humanas são as ações e atitudes desenvolvidas a partir dos contatos entre as pessoas. Cada ser humano possui uma personalidade própria e diferenciada que influi no comportamento e atitudes das outras com quem mantemos nossos relacionamentos.
A compreensão do desenvolvimento humano permite os melhores resultados de todos nós e a criação de uma atmosfera na qual cada pessoa é encorajada a exprimir-se de forma livre e sadia. O potencial humano é a nova descoberta do essencial do extraordinário, do magnifico mundo em que vivemos e temos que aprender a melhorá-lo.
Por isso que acreditamos no potencial humano para construção de um mundo novo transformado com ética e moral. Visão extraordinária de que tudo pode ser transformado por você, começando respeitando as leis, no comprometimento social e funcional, na maturidade emocional e nas honras das gerações passadas.
Potencial humano é capital intelectual dos Valores Humanos é Ético.
(Inspiração da Palestra do Pe. Márcio Antônio, no dia do ADMINSITRADOR – 09.09.2016)



[1] Norival Carvalho Cunha – Professor e Coordenador do Curso de Administração da FUCAMP – Fundação Carmelitana Mário Palmério. professor_norival@yahoo.com.br