sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

BOAS FÉRIAS, FELIZ NATAL E BOM ANO NOVO!!!



Caros alunos, professores e funcionários do Curso de Administração.
Desejo a todos Boas Férias!!!
Que o Espírito do Natal traga para suas vidas Amor, Paz e Felicidade!
Bom 2010!!!

Prof. Ricardo José dos Santos
Coordenador do Curso de Administração

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Com 1 milhão de alunos, Administração é o maior curso do país




O curso de administração é o que tem mais matriculados e concluintes em todo o Brasil. Ao todo, mais de 1 milhão de universitários optaram por essa graduação. Segundo dados do Censo da Educação Superior divulgados nesta sexta-feira (27), a área do saber contou com 17,1% de todos os universitários de cursos presenciais do país. A segunda graduação mais "pop", foi direito, com mais de 723 mil matriculados e concluintes. Confira a lista das 20 graduações mais procuradas em todo o país.
O que é o Censo - O Censo da Educação Superior é realizado anualmente pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira). A edição de 2008 foi feita com base em informações coletadas entre os dias 25 de março e 12 de junho de 2009. As instituições de ensino superior devem responder um questionário eletrônico preparado pelo Inep, com perguntas sobre seus cursos de graduação, sequenciais, vagas oferecidas, inscrições, matrículas, concluintes, e professores.

Fonte: Portal UOL Educação, 27/11/2009




segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Qualidade no estágio

Luiz Gonzaga Bertelli


Quais países fazem parte do grupo Bric? Do que trata a Lei Maria da Penha? Em qual nação o Brasil lidera uma missão de paz da Organização das Nações Unidas? Se você, candidato a estágio, respondeu corretamente às perguntas, pode ter certeza de que está alguns passos à frente dos seus concorrentes nos processos de seleção. Aliás, estará à frente de muita gente. O programa CQC da TV Bandeirantes usou as três questões acima para interrogar deputados nos corredores do Congresso para o quadro Controle de Qualidade, que foi ao ar em julho passado. Poucos sabiam que a sigla Bric se refere a Brasil, Rússia, Índia e China, os cinco países em desenvolvimento que liderarão a economia mundial em algumas décadas; que a Lei Maria da Penha aumentou as punições a agressões ocorridas em âmbito doméstico contra mulheres; e que a força militar brasileira da missão de paz da ONU está no Haiti há cinco anos. Estar alheio ao que acontece no campo político, econômico e social nunca é um bom sinal, especialmente para os jovens que querem conquistar seu espaço no mercado de trabalho. A falta de uma boa bagagem de informações pode ser encarada pelos recrutadores como um traço de comodismo e até de baixa capacidade analítica, está uma característica essencial de alguém que pretende atingir cargos mais altos na carreira. Isso porque, no mundo globalizado, um tsunami na América do Norte pode chegar ao hemisfério sul como uma perigosa marola capaz de acabar com negócios e com milhares de empregos - aliás, como se pode perceber com a atual crise econômica internacional.

Para atualizar e ampliar a popularmente chamada "cultura geral", vale tudo. De jornais que são distribuídos gratuitamente nas ruas ou nas estações de metrô ao bom e velho rádio sintonizado em programas jornalísticos que, não se enganem, já abandonaram aquele tom sisudo, graças a âncoras experientes e bem-humorados. No mais, uma boa sugestão é esquadrinhar a internet, buscando sites confiáveis de notícias, descobrindo novas além de redes sociais e comunicadores instantâneos. As informações estão dispersas, sim, porém acessíveis a quem souber procurá-las. É importante estar preparado caso os gestores de recursos humanos decidam criar um controle de qualidade exclusivo para os candidatos a estágio. E isso não está tão longe de se tornar uma prática comum, pois muitas empresas já submetem seus futuros estagiários a testes que avaliam muito além dos conhecimentos técnicos.

Fonte:Gazeta de Cuiabá, 23/11/2009 - Cuiabá MT

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Intercâmbio profissional

Cursos em diferentes áreas permitem ampliar conhecimento e aprender outro idioma

Márcia Maria Cruz

O momento é propício para planejar um intercâmbio. As férias escolares estão chegando e muitos programas estão com as inscrições abertas. A realização da Copa do Mundo de Futebol no Brasil em 2014, seguida da Olimpíada em 2016, são outros fatores que motivam o aprendizado de outro idioma. “Como ainda faltam cinco anos para a Copa, é possível planejar com antecedência e programar a viagem, fazendo valer melhor o investimento", explica Alexandre Pucci, diretor da agência de intercâmbio Information Planet. São inúmeras as oportunidades na Austrália, Canadá, Estados Unidos, Inglaterra e até mesmo China. As opções vão desde aprendizado de idiomas estrangeiros, até cursos de formação em diferentes áreas, como medicina, direito, marketing e propaganda.


A Beth Coutinho Intercâmbio oferece diversos programas voltados ao público adulto. As escolas oferecem cursos que começam todas as semanas para estudantes de todos os níveis de conhecimento da língua e diversas faixas etárias. O período do curso pode variar de uma semana a vários meses e o interessado pode escolher a carga horária desejada. Existem ainda opções para quem já tem um nível intermediário ou avançado do idioma e quer fazer cursos na sua área de atuação. Esses cursos podem ser em universidades ou escolas profissionalizantes reconhecidas pela sua qualidade e excelência. Além do nível requerido do idioma, algumas cursos determinam faixa etária mínima e escolaridade para aceitar o aluno.

Depois de ter feito diversos cursos de idioma no exterior, a estudante Paula Géo Machado, de 21 anos, buscou algo que pudesse agregar conhecimentos em sua área. Como estuda, simultaneamente, direito, na Faculdade Milton Campos, e administração, com ênfase em comércio exterior, na UNA, optou pelo curso Young Lawyers (Jovens advogados), em Londres. Essa não foi sua primeira experiência além-mar. Desde os 13 anos, Paula participa de intercâmbios nos Estados Unidos, Canadá, Inglaterra, Bélgica, Irlanda e França. “Não queria fazer mais um curso de idioma. Queria algo diferente. O Young Lawyers é muito bom. Os benefícios são em todos os sentidos: ampliamos nosso network, trocamos informações, sem contar o ganho cultural. Ainda aprendi um vocabulário vastíssimo em minha área”, elogia. Segundo Alexandre, um ano de intercâmbio na Austrália pode ser equivalente a três ou mais anos de um bom curso de inglês. "Quanto maior o período do intercâmbio, melhor o aprendizado. Porém, se a intenção é passar um período curto lá fora, fatalmente o estudante não poderá abandonar a escola de inglês se quiser atingir um bom nível de conhecimento do idioma", acrescenta.

DESTINOS Os custos variam de R$ 8,3 mil a R$ 15 mil, incluindo passagem aérea, curso de inglês de quatro semanas, vistos, taxas, exame médico e acomodação. Para quem deseja unir o curso de idioma ao aprendizado, a True Experience oferece graduação, pós-graduação e cursos técnicos no Seneca College. São oito câmpus em Toronto com mais de 140 opções de cursos focados na formação profissional. Quase a totalidade dos estudantes é empregada no Canadá em até seis meses, depois da conclusão do curso. Os cursos têm valor médio de US$ 11 mil canadenses e duração de oito meses. Para quem deseja um destino menos convencional, o Student Travel Bureau (STB) está com inscrições abertas para o programa de intercâmbio na China. Além de dar uma turbinada no currículo, é possível conhecer um pouco mais de sua cultura milenar. As vagas são para estágio ou trainee, dependendo da área. Os interessados não precisam falar mandarim, somente inglês. O programa tem duração de três ou seis meses e carga horária em torno de 45 horas por semana. As vagas são limitadas e os candidatos passam por um processo seletivo e adequação ao programa.


Fonte: Estado de Minas, 16/11/2009 - Belo Horizonte MG

Cursos trazem chance de atualização e "networking"


As férias de verão podem ser uma boa oportunidade para colocar o aprendizado em dia. Afinal, além de o profissional ter um tempo de folga, é nessa época do ano que muitas universidades e outras instituições de ensino oferecem diversos cursos livres e de extensão. Miguel Juan Bacic, diretor-executivo da Extecamp-Unicamp (Escola de Extensão da Universidade Estadual de Campinas), ressalta que a vantagem dos programas está na flexibilidade da carga horária e na especificidade do conteúdo.

"Um estudante pode encontrar informações que não estão na grade curricular da graduação, e um profissional formado tem a chance de se atualizar e se qualificar para desenvolver novas atividades", aponta. Segundo Bacic, o número de interessados nesses cursos dobrou na última década. No final dos anos 90, aproximadamente 5.000 alunos procuravam as aulas por ano. Atualmente, são cerca de 10 mil. Victor Trujillo, coordenador dos cursos de férias da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), conta que a maioria dos alunos dessa modalidade são executivos em busca de atualização e "networking". A analista de marketing Angélica Cecconello Corrêa, 30, fez o curso de extensão Novas Tendências de Mercado e Ferramentas de Marketing, da ESPM, nas férias de julho deste ano.

"Sentia a necessidade de aprender mais sobre os novos meios digitais", relata. As aulas, diz, foram importantes para "abrir a cabeça" e fazer contatos. Reciclagem - Também é comum encontrar nas salas de aula empreendedores de micro e pequenas empresas atrás de aulas técnicas e conteúdo rápido na área de administração e professores que querem se reciclar, descreve Trujillo. É o caso de José Roberto Kassai, 48, professor das áreas de contabilidade e ambiente da FEA-USP (Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo). Kassai fez o curso de extensão Análise Emergética de Projetos para Desenvolvimento Sustentável na Extecamp em fevereiro de 2009. "As pesquisas da Unicamp são muito desenvolvidas nessa área. Eles são pioneiros no Brasil", avalia.

Apesar dos benefícios, a escolha do curso de férias deve ser cautelosa. Fátima Rosseto, psicóloga e consultora da DBM, alerta que a aprendizagem deve estar inserida em um projeto de carreira e desenvolvimento pessoal. "Não se deve apostar todas as expectativas de promoção em um curso", avisa.

Fonte:Folha de São Paulo, 15/11/2009 - São Paulo SP

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Divulgados Locais de Prova do ENADE 2009



Os locais de prova do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes 2009 (ENADE), do Ministério da Educação (MEC), estão disponíveis para a consulta na internet: enade.inep.gov.br/enadeConsulta. A prova será realizada no dia 8 de novembro, às 13 horas.

O Enade, antigo Provão, é aplicado aos estudantes do ensino superior que começam o curso e aos que terminam. Com base nos resultados é possível saber quanto a instituição agregou de conhecimento ao aluno.

Também compõem a nota da universidade fatores como infraestrutura e corpo docente da instituição. Com todas essas informações, o MEC calcula o Conceito Preliminar do Curso (CPC), que vai de 1 a 5 - instituições que tiverem CPC 1 ou 2 são avaliadas in loco por uma comissão de especialistas e podem até fechar.

Fonte: O Estado de São Paulo

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Como agir com um colega intrometido, que põe defeito em tudo o que você faz?

Roberta de Matos Vilas Boas / InfoMoney


Existe um tipo de profissional que não é muito difícil de encontrar em uma empresa: o intrometido. Trata-se daquela pessoa que sempre está dando uma opinião, mesmo que não tenha sido perguntada, sobre uma tarefa que não é de sua responsabilidade, além disso, está sempre colocando defeitos no que os outros fazem e até se comporta como se fosse o chefe, mesmo estando no mesmo nível hierárquico que o seu.

Para quem trabalha com esse tipo de pessoa, manter a calma é difícil e exige exercício constante. Esse colega quase sempre prejudica a sua produtividade e cria um clima de competição na empresa que pode ser prejudicial. Se você está passando por essa situação, saiba que existem algumas atitudes que podem ser tomadas para mudar o comportamento dessa pessoa.

Segundo o sócio da Steer Consultoria em Recursos Humanos, Ivan Witt, antes de tudo, é preciso diferenciar a intromissão da vontade de ajudar. "Se é um hábito do colega, se ele se intromete o tempo todo, é intromissão. Mostra que ele quer aparecer e impor a sua opinião", explica.

Para ele, a melhor forma de corrigir esse comportamento é o feedback. "Primeiramente, tem que falar: "obrigado pela sua ajuda, mas quem tem de fazer isso sou eu". "Se o colega insistir, é preciso ser mais enfático e deixar claro que o trabalho é seu e não dele", diz.

Witt considera que a intromissão demonstra que a pessoa não valoriza a opinião dos outros, além de passar uma imagem de que ela acredita ser mais importante que os outros funcionários da empresa. "Há infinitas possibilidades de se fazer a mesma coisa, e cada um tem direito a usar a sua, na tarefa pela qual é responsável", considera.

Além disso, o sócio lembra que a responsabilidade pela execução dessa tarefa será sua, e não do colega intrometido, por isso, é importante que a decisão também seja sua. "Se a ajuda é esporádica, é bacana, até porque é importante ouvir os demais. Mas, no final do dia, quem assina o trabalho é você", explica.

Deixando o chefe de fora

Já se você pensou em procurar o chefe para falar desse colega, pense outra vez. Isso porque essa atitude pode acabar prejudicando a sua imagem. Segundo Witt, isso mostrará que não houve competência suficiente para lidar com a situação.

"Isso só deve ser feito em última instância, porque problemas de relacionamento entre os pares devem ser resolvidos entre os pares. Tem de exercitar o braço político. Se o colega não respeita, é possível pedir ajuda também a outros pares", reforça Witt.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

ATENÇÃO: Provas Substitutivas: 17/10 (Sábado)

Caros Alunos do Curso de Administração da FUCAMP, como previsto no Calendário Acadêmico 2009/2, as Provas Substitutivas referentes à primeira avaliação bimestral, serão aplicadas no próximo sábado, 17/10 entre 8:00h e 12:00h.

Os alunos que não realizaram estas avaliações devem preencher sua requisição na coordenação do curso.

Atenciosamente.

Prof. Ricardo J. Santos
Coordenador do Curso de Administração

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Constituição e Gerência de Cooperativas: Atividade para os alunos que não participaram da visita à Copermonte

Tendo como referência o artigo “Cooperativismo e Agronegócio” responda s questões a seguir:

1) O que é uma empresa cooperativista? Como ela se diferencia de uma não- cooperativa? Quais os princípios doutrinários que direcionam o cooperativismo?

2) Como se classificam as Cooperativas? Caracterize uma Cooperativa de consumo, de Produção e de crédito.

3) Quais os problemas que comprometem o desempenho das Cooperativas?

4) Quais são as tendências na gestão de Cooperativas?

Observações:

1) Pode ser feito em dupla

2) Fazer manual

3) Data de entrega: 14/10/09 antes da avaliação.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

RIO 2016 - Cabral prevê investimentos de R$ 100 bilhões no Rio em cinco anos

Ana Paula Grabois/Valor Online

O Estado do Rio deve receber cerca de R$ 100 bilhões ao longo dos próximos cinco anos como investimento para a Olimpíada de 2016, segundo o governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB). O montante prevê recursos dos governos federal, estadual e municipal, mas inclui grande participação do setor privado.

No plano da candidatura do Rio, elaborado pelo Comitê Organizador Rio 2016, os investimentos governamentais e do comitê somavam R$ 29 bilhões e não incluíam a iniciativa privada. Segundo Cabral, a Olimpíada do Rio será "um doce problema" para tratar. "Tinha certeza que pelas perspectivas econômicas do cenário internacional, o Rio será a bola da vez", disse Cabral, depois de se reunir ontem com o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), e o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Arthur Nuzman.

Segundo o governador do Rio, muitos dos investimentos propostos na época da candidatura da cidade aos jogos já faziam parte dos projetos em andamento ou planejados para a cidade. Ontem, o prefeito Eduardo Paes anunciou decreto de criação do "Rio Escritório de Negócios”, para articular oportunidades de investimento na capital fluminense.

Um dos principais projetos de infraestrutura do plano estadual é a expansão do metrô, ligando a zona sul e a Barra da Tijuca, uma das regiões da cidade a sediar os jogos. O projeto, segundo Cabral, será concretizado por meio de uma parceria entre os governos federal e estadual contando com fontes de financiamento.

Já a prioridade municipal será a licitação do corredor viário T-5, de acordo com o prefeito Paes. O corredor terá 30 quilômetros por onde circularão ônibus articulados ligando a Barra à Santa Cruz, na Zona Oeste. "A obra do corredor T-5 vai ser licitada este ano e as obras começarão no primeiro semestre de 2010, disse Paes.

O prefeito assinou ainda outros dois decretos sobre os Jogos Olímpicos do Rio - a criação do "Legado Olímpico", um grupo de trabalho que vai promover ações e estudos para identificar e mensurar os legados produzidos por cada megaevento no Rio, e a "Marca Olímpica", a identificação visual dos documentos oficiais e correspondências da Olimpíada 2016, no âmbito da prefeitura. Paes citou que outras obras não previstas no plano de candidatura da cidade devem ser iniciadas como a duplicação da Avenida Salvador Allende, na Barra, e o estudo de exemplos bem-sucedidos de Olimpíadas, casos das cidades de Barcelona e Sidney.

Além dos investimentos, o governador Cabral ressaltou que os jogos deixarão marcas positivas na capital, como a melhoria em áreas diversas - sistema de transporte público, segurança, ambiente e hotelaria. Na área de segurança pública, o plano do comitê organizador dos jogos prevê gastos de R$ 236 milhões até 2016.

Fonte: Valor Online

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Empreender virou carreira

Eles são jovens. Eles são bem formados. Eles querem ser donos do próprio negócio.
Márcio Juliboni/Portal EXAME


Ao concluir o curso de administração de empresas, em 2002, o paulista Ricardo Buckup tinha seu futuro praticamente assegurado. Recém-formado pela Fundação Getulio Vargas, fluente em cinco idiomas e com estágios profissionais no exterior, Buckup tinha garantida uma vaga na área de gestão estratégica da consultoria Roland Berger, onde havia estagiado por seis meses. Mas, aparentemente, a estrutura de uma grande empresa, um crachá de funcionário e o contracheque no final do mês não faziam parte de seus planos profissionais. Aos 24 anos de idade, Buckup juntou-se a um amigo de faculdade, Carlos Balma, para criar o próprio negócio. Assim nasceu a B2, consultoria de marketing e promoção de eventos voltada para o público jovem.

Hoje, sete anos após a decisão tomada por Buckup, a B2 é um negócio de 40 milhões de reais de faturamento, 110 funcionários e clientes do porte de Banco Real, Chevrolet, Nivea, Pirelli, Smirnoff, Suzano e Telefônica. "Sempre achei o horizonte das grandes empresas um tanto quanto limitado", diz Buckup, hoje com 31 anos.

Assim como Buckup e Balma, uma legião de jovens recém-saídos de algumas das melhores universidades brasileiras está trocando o crachá das corporações pelo cartão de visita de suas empresas. Em 2008, jovens profissionais de 18 a 34 anos estavam à frente de 6 milhões de novas empresas abertas no país -- o equivalente a 61% do total desse tipo de negócio, segundo a pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM), que abrange 43 países. "Empreender virou uma opção legítima de carreira para os jovens", afirma Paulo Alberto Bastos Júnior, pesquisador do Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade, responsável pela GEM no país. O movimento do qual Buckup e Balma fazem parte é sinal de uma profunda alteração no perfil do empreendedorismo no Brasil. Na última década, começou a ganhar corpo a participação do chamado empreendedorismo por opção sobre o de necessidade. Isso significa que o volume de negócios abertos por pessoas interessadas em explorar novas oportunidades de negócio -- e enriquecer com isso -- começou a se sobrepor ao daquelas que foram forçadas a tirar seu sustento de atividades fora do mercado de trabalho formal.

Os dados da GEM apontam que, em 2008, a proporção do empreendedorismo por opção foi de dois para um em relação ao por necessidade. Por trás dessa mudança estão principalmente os jovens na faixa etária de 18 a 24 anos. Enquanto em 2001 eles significavam 18% do total de empreendedores por opção, no ano passado foram 29%. Do ponto da educação formal, 25% desses jovens cursam ou já concluíram o ensino superior. O quadro brasileiro ainda não é comparável ao que acontece em países com forte vocação empreendedora como os Estados Unidos. Entre os americanos, a relação dos negócios abertos por opção e o empreendedorismo por necessidade é de seis para um. Mesmo assim, a evolução no perfil do empreendedor brasileiro não deixa de ser uma excelente notícia. "Por ser mais qualificados, esses jovens empreendedores contribuem para o progresso da economia como um todo", afirma Afonso Cozzi, professor da Fundação Dom Cabral. "Os planos de negócios são mais bem estruturados e as chances de sucesso aumentam muito." Empreendedorismo de qualidade, dinamismo econômico e inovação estão diretamente ligados. Foi esse espírito que, em boa medida, levou os Estados Unidos a ser a nação mais poderosa do mundo. É ele, também, a maior esperança de tirar o país da maior crise em 80 anos. Boa parte desse ímpeto dos jovens em abrir o próprio negócio advém da dificuldade das grandes empresas em absorver e lidar com novos talentos.

A chamada geração Y -- jovens nascidos entre os anos 80 e 90 -- foi talhada para contestar muitos dos velhos valores corporativos. São indivíduos criados sob a égide do mundo digital, com um repertório de informação incomparavelmente maior que as gerações anteriores e com um traço de personalidade marcadamente impaciente, volúvel e insubordinado. "Os jovens não querem mais administrar projetos com os quais não se identificam", afirma André Alfaya, sócio da Robert Wong, consultoria de gestão de carreiras. A única maneira de as empresas conseguirem atrair esses novos talentos é transformá-los em empreendedores internos -- mas são raríssimas as que realmente chegam a isso. O resultado é que cada vez mais os jovens simplesmente desconsideram a possibilidade de trabalhar em uma grande companhia. Foi o caso de Renato Shirakashi, de 25 anos, que, junto com um amigo de infância, criou seu primeiro negócio em 2004, quando ainda cursava ciências da computação na Universidade de São Paulo. A Via6, rede social para contatos profissionais com 500 000 usuários, deve faturar 1 milhão de reais neste ano. "Eu simplesmente não vejo nenhuma empresa capaz de me oferecer um desafio como esse." Se existe uma fonte de inspiração para os jovens empreendedores brasileiros, são os gênios milionários do mundo digital, como Chad Hurley, do YouTube, Mark Zuckerberg, do Facebook, ou Sergei Brin e Larry Page, do Google. Nesses modelos, o que mais importa não é a capacidade de transformar rapidamente ideias em empresas bilionárias -- coisa um tanto quanto distante da realidade brasileira.

O que atrai os novos empreendedores brasileiros é a possibilidade de fazer o que gostam do jeito que gostam. "Os jovens querem ser empresários de calça jeans e camiseta", afirma Tales Andreassi, coordenador do Núcleo de Empreendedorismo da Fundação Getulio Vargas de São Paulo. Atentas aos modelos globais de empresas iniciadas numa garagem ou mesmo nos dormitórios universitários, as faculdades de administração brasileiras passaram a ministrar cursos específicos sobre o assunto já na graduação -- há pouco mais de uma década esse tipo de disciplina se restringia aos currículos de pós-graduação. "Hoje, o aluno é incentivado a pensar como um empresário logo nos primeiros semestres do curso", diz Andreassi. Foi esse estímulo que levou Jaques Weltman a procurar boas oportunidades de negócio após se formar em administração de empresas. E acabou encontrando-a em São Carlos, cidade a 250 quilômetros da capital paulista e um dos principais polos de tecnologia do estado. Lá, Weltman identificou um grupo de professores que produzia robôs para ser utilizados nos cursos de engenharia. Ele percebeu que ali estava uma ideia com grande potencial e se ofereceu para ampliar a empresa e expandir o negócio.

O plano era vender os kits para escolas de ensino fundamental e médio, como parte de um programa educativo na área de robótica. De gestor do negócio, Weltman se tornou o principal sócio da empresa, a Pete. Com contratos firmados com 60 escolas, a Pete deve fechar o ano com um faturamento de 5 milhões de reais. "Na era da internet e do videogame, a lousa e o giz não atraem mais essas crianças", diz Weltman. Sair dos bancos universitários direto para a cadeira de presidente traz um desafio óbvio: a falta de experiência prática de gestão. Embora a maioria conte com uma boa formação teórica, pouquíssimos jovens conseguem acumular alguma vivência administrativa antes de assumir o leme da própria empresa. Uma pesquisa da escola de negócios HEC Montreal com jovens empreendedores canadenses joga luzes nessa questão. Na faixa etária de 18 a 24 anos, os entrevistados simplesmente não tinham nenhuma experiência prévia em áreas como administração, marketing ou finanças. Inexperientes, os jovens gastam mais tempo na elaboração do plano de negócios que os empreendedores mais velhos, e demoram mais para fechar a primeira venda. "Muitos jovens querem abrir negócios, mas simplesmente ignoram regras básicas como a dinâmica do mercado onde atuarão", diz Cândido Borges, professor da Universidade Federal de Goiás e um dos autores da pesquisa realizada pela escola canadense. Formado em direito pela Universidade de Mogi das Cruzes, em 2000, Leandro Japequino, de 31 anos, chegou a trabalhar como advogado por três anos, mas desistiu da profissão.

Em 2004, decidiu abrir uma academia de ginástica. Não ficou satisfeito com os resultados. Decidiu então dar um novo rumo ao negócio. Ao pesquisar na internet, encontrou informações sobre uma rede de academias chamada My Gym, com sede em Los Angeles e especializada em atividades para crianças de 6 semanas a 13 anos de idade. Animado com a ideia, Japequino entrou em contato com a empresa, foi para os Estados Unidos e se tornou máster-franqueado da rede no Brasil. Diferentemente do que fez com a primeira academia, passou todo o ano de 2008 estruturando o negócio. O investimento inicial foi de 2 milhões de reais, que dividiu com um sócio investidor. A primeira unidade foi aberta em março deste ano, no bairro paulistano de Moema. Outras duas unidades -- as primeiras franquias vendidas por Japequino no Brasil -- devem ser inauguradas até o final do ano. A meta é atingir 30 academias em três anos. "Sem uma ideia matadora e um plano bem estruturado é muito difícil para alguém que está começando agora conseguir ir além da mera sobrevivência", diz Japequino. Vencer a própria inexperiência não é a única tarefa árdua dos novatos. Outro desafio tão ou mais difícil é convencer os investidores a aplicar recursos em seu projeto. A família e os amigos ainda são os principais financiadores dos jovens, mas, cada vez mais, eles buscam ajuda em meios mais profissionais de financiamento, como os fundos de capital de risco.

Na Confrapar, gestora especializada em apoiar projetos em fase de startup, 75% dos interessados em obter recursos são empreendedores com menos de 34 anos. Apenas uma de cada 100 propostas analisadas pela gestora recebe aporte de capital. "O quesito que mais derruba os projetos é o grau de inovação. Para nós, o negócio tem de ser realmente inédito", diz Carlos Eduardo Guillaume, diretor da Confrapar. Mas mesmo modelos de negócio arrojados encontram dificuldades. Quando decidiu fundar a NetMovies, em 2004, Daniel Topel, de 34 anos, estava trazendo ao país uma ideia pioneira de locação de vídeos pela internet. O modelo era inspirado na americana Netflix, que contava na época com 1,5 milhão de assinantes. Topel conseguiu o apoio de um investidor-anjo, que aplicou o suficiente para iniciar o projeto. Mas ele só contou com recursos para dar um salto de escala em 2006, quando a Ideiasnet, um fundo de participação em negócios de tecnologia, decidiu investir na empresa. "Conseguir dinheiro é sempre difícil no Brasil", afirma Topel. E vencer essa etapa é crucial para que a atual onda de empreendedores não morra na praia.

Fonte: Portal EXAME

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Marcas perdem valor sem inovação




Daniele Madureira/Valor Online

SÃO PAULO - Em ano de caos financeiro, não foram só os bancos de varejo, os bancos de investimento e as administradoras de cartão de crédito que perderam valor quando o assunto é influência da marca. Ícones do mercado de consumo, como as motocicletas Harley-Davidson, os cigarros Marlboro, os eletroeletrônicos Sony, a rede de cafeterias Starbuck ? s, a varejista de roupas Gap e os computadores Dell recuaram dois dígitos em valor de marca, segundo a 29º edição do levantamento Best Global Brands, realizado pela consultoria internacional Interbrand.

O estudo, que leva em conta dados de balanço com ano fiscal encerrado entre dezembro de 2008 e junho de 2009, aponta que as marcas que deixaram de investir por causa da crise ou que não ofereceram uma relação clara de custo-benefício ao consumidor perderam espaço. " As empresas que conseguiram manter investimentos em inovação e tecnologia, com foco no médio e longo prazos, sabendo adaptar o seu portfólio para um novo momento do mercado, sem menosprezar a importância da qualidade, conseguiram se manter e até crescer no ranking " , afirma Alejandro Pinedo, diretor-geral da Interbrand no Brasil.

A soma das 100 marcas líderes mundiais caiu 4,6% este ano, com US$ 1,21 trilhão para US$ 1,15 trilhão. Novas marcas, como Burger King, Puma, Burberry, Polo Ralph Lauren, Lancôme e Campbell ? s passaram a integrar o ranking da Interbrand. Em contrapartida, outros nomes fortes, como Motorola e FedEx, ficaram de fora do grupo das top 100.

" A Motorola baseou sua estratégia no modelo de celulares ? flip ? (abre e fecha), que ficou ultrapassado, com o crescimento de competidores como a Samsung nessa área " , diz Pinedo. Procurada, a Motorola do Brasil não quis comentar a saída do ranking. Na edição de 2008, a marca já tinha perdido dez posições, ocupando o 87º lugar. Já a FedEx, afirma o consultor, sofreu com a queda no nível de encomendas nos Estados Unidos, seu maior mercado. Além dessas duas, também ficaram fora da lista os bancos ING e Merril Lynch, a seguradora AIG, a rede de hotéis Marriott e os licores Hennessey.

As maiores perdas foram verificadas nas marcas do mercado financeiro: UBS, Citigroup, American Express e Morgan Stanley recuram entre 50% e 26% em valor de marca. Não houve variação no ranking das cinco primeiras marcas - Coca-Cola, IBM, Microsoft, GE e Nokia -, mas essas duas tiveram variação negativa. A GE, devido aos negócios financeiros do conglomerado, perdeu 10%.

Na tendência oposta, as cinco marcas que mais ganharam mercado pertencem à área de tecnologia - Google, Amazon e Apple - e a de consumo (Zara e Nestlé). " As empresas que até pouco tempo eram chamadas da ? nova economia ? conseguiram atravessar bem a crise, com soluções inovadoras, como é o caso de Google e Apple, ou pelo fato de não terem capital em ativos que se desvalorizaram, como no caso da Amazon " , diz Pinedo. Já a Zara, afirma, que não investe em publicidade, conseguiu manter o investimento em lojas, grandes e bem localizadas, oferecendo produtos de qualidade, em sintonia com as passarelas, a preços competitivos. " Diferentemente da Gap, que perdeu o foco " , diz.

Já a Starbuck ? s sofreu com o avanço do McDonald ? s na área de cafeteria, apresentando um menu bem mais acessível. A Nestlé, por sua vez, cresceu explorando mercados emergentes.

O ícone Harley-Davidson, que caiu da 50ª para 73ª posição, no entanto, precisa se reinventar, segundo Pinedo. " A marca é uma lenda, mas até que ponto ela quer crescer apostando apenas nisso? " .

Fonte: Valor Online

sábado, 26 de setembro de 2009

Momento mágico: valorize seu cliente


Em comemoração ao Dia do Cliente, perceba o quanto ele é fundamental para a continuidade do seu negócio.

Dalmir Sant’Anna


Na história comercial, a mudança do comportamento do consumidor, de uma ação centrada nos vendedores para uma atuação centrada nos compradores, gestores dos mais variados segmentos comerciais passaram a perceber esta mudança e, intensificaram seus esforços para compreender como o cliente poderia ser conquistado. Com o fortalecimento de ações de marketing, envolvimento de outras áreas da empresa e reflexões sobre o perfil comercial, gradativamente, o cliente passou a receber atenção especial na pauta de reuniões e, no ano de 2003, a data de 15 de setembro passou a integrar o calendário comemorativo como "Dia do Cliente".

Idealizado pelo consultor gaúcho João Carlos Rego, esta data representa o compromisso de avaliar como o consumidor é valorizado em todos os setores. Perceba o quanto cada cliente é fundamental para a continuidade do seu negócio e responda: quantos recomendariam seus serviços e produtos para outras pessoas? Quantos são multiplicadores do atendimento que sua equipe oferece? Qual será o comentário do cliente ao desligar o telefone após falar com sua equipe de trabalho? Para contribuir com as respostas para estas perguntas, realize a leitura e aplique as quatro sugestões para valorizar ainda mais o Dia do Cliente.

Objeto de compra - Você retornaria para um restaurante, onde embora o atendimento tenha sido perfeito, mas a comida além de uma aparência horrível também não atendeu suas expectativas? Qual será sua resposta? E qual o motivo desta resposta? Observe que você não retornaria ao restaurante em decorrência do produto, ou seja, do objeto de compra. Desta maneira é importante observar que de acordo com cada desejo de compra, sejam bens tangíveis, armazenáveis, transportáveis, duráveis ou bens de uso especial, a operação será distinta, pois a compra de uma calça jeans é diferente, por exemplo, da aquisição de um perfume. Quanto mais você conhecer o objeto de compra, maior a oportunidade de demonstrar conhecimento ao cliente.

Objetivos de compra - Conhecer o comportamento do consumidor é um processo que está em evolução e permite refletir que os objetivos de compra possibilitam exercitar a abordagem com o cliente, além de gerar importante aprendizado sobre o perfil do consumidor. Perceba que alguns clientes apresentam como objetivo de compra, a aquisição de um automóvel por necessidade de deslocamento, entretanto, outras pessoas realizam a compra de um automóvel por status. Reconhecer os objetivos de compra permite compreender que o ser humano possui atenção seletiva para reter aquilo que interessa e cria uma defesa para aquilo que não interessa. Seu cliente demonstra atenção para sua abordagem comercial e atenção a sua apresentação?

Observar quem participa da compra - Em toda família há uma pessoa que exerce o papel de iniciação da compra. Porém, em muitas ocasiões, a pessoa não é o responsável diretamente pela aquisição do produto ou serviço. Observar quem participa, interfere e apresenta influência na decisão da compra é um importante diferencial para compreender que este processo ocorre por estágio do ciclo de vida da família, autonomia dos filhos, antecedentes culturais e classe social.

Operações necessárias para compra - Note que o sentimento de pós-compra pode provocar uma redução no valor da marca, gerada pela insatisfação com o uso do produto ou do serviço. Com atenção para este item, perceba que as operações de compra envolvem decisões sobre a marca, forma, quantidade e prazo de entrega. Observe que para algumas pessoas, o cliente é um chato, entretanto, para outros profissionais o cliente é exigente, pois alguns fatores negativos no atendimento ou no produto ao serem constatados pelo consumidor geram enorme insatisfação.

Certa vez, ouvi de um empresário lojista uma excelente definição: "o meu desafio como membro ativo do movimento lojista é o de jamais levar stress para o cliente". Observe que interessante definição para valorizar ainda mais o Dia do Cliente. Quantas pessoas ao contrário de encantar, assustam com o péssimo atendimento telefônico. Você conhece alguma empresa assim? As quatro sugestões acima apresentadas são aplicadas por profissionais que querem tomar o dia 15 de setembro um momento especial para demonstrar como a organização está preocupada com a satisfação de seus clientes. Empresas com esta preocupação buscam através da missão, visão e valores, demonstrar na prática, compromisso com a comodidade do cliente e a facilidade.

Dalmir Sant’Anna (palestrante na área comportamental, mestrando em Administração de Empresas (Univali), pós-graduado em Gestão de Pessoas (Univali), bacharel em Comunicação Social (Ielusc), mágico profissional. Visite o site: http://www.dalmir.com.br)
Fonte: HSM Online

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Telecomunicação e marketing são mais rentáveis

Profissão de administrador é abrangente, já que permite a atuação em cerca de 200 especialidades

Mônica Ribeiro/Folha de São Paulo

Há 12 anos atuando no mercado de telecomunicações, Cristina Duclos, 40, diretora de comunicação e imagem da Vivo, acompanha a popularização da telefonia no Brasil "desde a época em que se fazia fila nas lojas para comprar celular". Especializada em marketing, Cristina junta-se ao quadro de executivos que fazem parte das áreas de trabalho mais rentáveis para os administradores atualmente, que são as de telecomunicações e de marketing. Nas duas áreas, um profissional considerado sênior ganha cerca de R$ 8.000 por mês, segundo o CFA (Conselho Federal de Administração). Salários como esse fazem da administração a segunda carreira mais bem remunerada, segundo a pesquisa da FGV. Além de rentável, a profissão é bastante abrangente.

De acordo com o CFA, há cerca de 200 especialidades exercidas no Brasil. Por isso, quem trabalha nessa área deve escolher muito bem o seu foco. E foi justamente isso o que Cristina Duclos fez. Com MBA [curso para formar executivos] em marketing no renomado instituto de negócios Kellog School, dos EUA, a diretora de comunicação uniu a formação generalista obtida em administração com a especialidade em comunicação. Para ela, o preparo surte efeitos diretos no rendimento da companhia. "As empresas querem saber de resultados. Quando você entende do negócio, do cenário econômico, é muito mais assertivo você cuidar da comunicação do produto." Com uma formação eclética na faculdade, que vai desde a iniciação em estatística e sociologia até a psicologia, os administradores são treinados para ter jogo de cintura. Para o coordenador do curso de administração do Insper (antigo Ibmec-SP), André Duarte, além do conhecimento específico do segmento em que atua, é imprescindível que o profissional tenha capacidade de negociação. "Ele tem de ter flexibilidade para viver em um mundo de incertezas, pois cada dia surge um imprevisto."

Contatos - Outra questão fundamental é o relacionamento interpessoal. Formada há apenas seis meses pela ESPM, a analista de marketing Ana Paula Fischer, 22, soube de uma vaga em seu trabalho atual, na Nestlé, por meio de seus contatos pessoais. Ela começou a estagiar no quarto semestre da faculdade no setor bancário para ter experiência em atendimento ao cliente. Mas o que ela queria mesmo era uma vaga em marketing, fora do setor bancário. "Faltava um ano para eu me formar e eu queria trabalhar em indústria. Ainda na graduação, conversando com os professores e colegas, eu descobri que tinha uma vaga na Nestlé. Fiz o processo seletivo e passei. Entrei como estagiária e depois fui efetivada."

Fonte: Folha Online

A importância do Administrador para a sociedade

A mobilização dos administradores é fundamental para que a sociedade possa perceber a sua importância para a criação de postos de trabalho, renda e produção de melhores bens e serviços, gerando riqueza e bem - estar social.

O administrador, por seu conhecimento científico, diferencia-se de outros profissionais quanto à aplicação de suas habilidades sistemicamente, combinando recursos, sempre com um olhar adiante, interdisciplinar, interagente e dinâmico, cujos impactos extrapolam os domínios da organização, muito embora esta seja seu foco principal. A isso, simplisticamente, poderíamos definir como holismo. A riqueza advinda da organização racional do trabalho (associada às técnicas hodiernas), pode ainda gerar excedentes, cuja apropriação pela população estaria garantida pela maior produtividade, redução de desperdícios e, consequentemente, possíveis reduções de custos operacionais (resultando em preços mais justos e moderados!). A racionalização da cadeia de produção privada ou da complexa máquina pública tende a propiciar maior acesso ao consumo e melhoria da qualidade de vida, respectivamente, gerando um "moto contínuo" econômico virtuoso. Todos ganham! Como aceitar um administrador alheio aos fatos políticos, econômicos e sociais que o cercam? Alheio ao seu tempo?! Cabe ao administrador funções mais amplas que às de organizar, planejar, dirigir e controlar as simultâneas necessidades da organização e de seus membros - intramuros.

Do administrador se espera as posturas de negociador e interventor nas ações coletivas. Inclusive, os administradores devem ser os protagonistas dessas ações sociais. Afinal os sistemas são abertos. O processo político, incluindo o partidário, talvez seja o viés condicionante para que o próprio administrador, as empresas, as organizações públicas, por fim, a sociedade entenda que o papel desse profissional é indispensável para o crescimento do PIB, por exemplo, e, consequentemente, da melhoria das condições sócio-econômicas e ambientais de forma sustentada. A sustentabilidade também perpassa pela abordagem da empregabilidade – inclusive do administrador. Ou ainda, deve responder às indagações: Como o mercado (sociedade) percebe ou sente a necessidade dessa mão-de-obra? É dispensável? É indispensável? É substituível? Serão os administradores os próximos profissionais considerados de “segunda classe”, como equivocadamente alguns vêem os jornalistas?

O administrador já está se mobilizando, sendo seu próprio agente político, quando participa efetivamente das ações que lhe são afetas, avocando à sua responsabilidade as demandas dessa complexa teia social.


Carlos Augusto Matos de Carvalho
Presidente do Conselho Regional de Administração de Roraima – CRA/RR

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

17º Seminario do Café do Cerrado - 2009


A Associação dos Cafeicultores da Região de Patrocínio (ACARPA), realiza de 23 a 25 de setembro o 17º Seminário do Café do Cerrado. O Tema deste ano é: "Analisando tendências e alternativas em um novo cenário".

Segundo os organizadores, o evento tem caráter informativo para tranferência de conhecimento e tecnologia, com o objetivo de promover a competitividade da cadeia produtiva do agronegócio brasileiro.

Data: 23 a 25 de setembro

Local: Espaço Cultural Municipal Joaquim Constantino Neto - Patrocínio/MG

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Período de Atividades Avaliativas e Provas Bimestrais

Prezados alunos do Curso de Administração, esta semana dá início ao período de Atividades Avaliativas (21/09 a 02/10) e Provas Bimestrais (05/10 a 16/10).

Boa sorte e bons estudos a todos!!

Coordenação do Curso de Administração

Minicurso: Técnicas de Pesquisa e Análise de Dados

Neste sábado será realizado na FUCAMP o minicurso Técnicas de Pesquisa e Análise de Dados.

O curso tem como objetivo permitir que os alunos da instituição tenham contato com técnicas e ferramentas que facilitem a pesquisa, a coleta e a análise de dados.

Local: FUCAMP
Data: 26/09
Horário: 8:00h-12:00h
Sala: Laboratório de Informática
Prof: Solon Bevilacqua
Inscrições Gratuitas: Coordernação do Curso de Administração