segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Fundação Estudar abre inscrições para o Programa de Bolsas 2016

Além do apoio financeiro, organização oferece programas de desenvolvimento e mentoria aos jovens selecionados

A Fundação Estudar está com inscrições abertas para seu Programa de Bolsas. Podem se candidatar jovens de 16 a 34 anos, matriculados ou em processo de aceitação em cursos de graduação no Brasil ou no exterior (completa, intercâmbio acadêmico ou duplo-diploma), pós-graduação fora do país (mestrado, MBA, doutorado e pós-doutorado) e cursos de educação executiva com duração mínima de um mês.

Além do apoio financeiro, outro benefício do programa é o convite para que os selecionados possam fazer parte da Comunidade Estudar – rede de talentos da organização, que possibilita networking e mentoria com grandes líderes. Os aprovados também participam de diversos programas de desenvolvimento pessoal e profissional oferecidos pela instituição.

Os critérios de avaliação são baseados em meritocracia, observados pela organização por meio de excelência acadêmica e profissional, alto potencial intelectual, competências como liderança, empreendedorismo, proatividade, criatividade, ética e gosto por desafios. A instituição também leva em conta, durante o processo seletivo, o nível de comprometimento do candidato com o Brasil.

“Há 25 anos, selecionamos os jovens mais brilhantes do país para integrar a nossa rede. Cada um deles recebe todo o suporte necessário para alavancar sua carreira e, acima de tudo, transformar o país e deixar um legado para as futuras gerações. Nossos bolsistas passam a fazer parte de uma rede formada por gente boa, que é referência nos mais diversos setores de atuação”, explica Tiago Mitraud, diretor executivo da Fundação Estudar.

Os interessados devem se inscrever pelo site bolsas.estudar.org.br até 27 de março. O processo seletivo acontecerá nos meses de abril, maio e junho.


Etapas do Processo Seletivo

O processo seletivo é composto por etapas online e presenciais, cada uma delas de caráter eliminatório, que se iniciam com a inscrição por meio do envio de informações pessoais, acadêmicas e profissionais do candidato. Há também testes de perfil e raciocínio lógico, envio de vídeo e preenchimento de questionário, além de uma entrevista online. Posteriormente, os selecionados são convocados para participar presencialmente de uma dinâmica de grupo, painel com ex-bolsistas da Fundação Estudar e entrevista final.

Para ser aprovado no processo, é essencial se identificar com os valores da instituição e ter a ambição de deixar um legado para o país. Em 2015, mais de 40 mil jovens se inscreveram no Programa de Bolsas e 24 jovens foram selecionados para integrar a Comunidade Estudar.


Fonte: Portal Administradores

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

O que você jamais pode delegar

Algumas coisas, você mesmo precisa fazer

Por: Dan Waldschmidt

Você não pode delegar as coisas que mais têm significado para você. Seu sucesso depende do seu domínio sobre os detalhes. Não apenas em conseguir terminar o projeto. Você não pode terceirizar o incrível. Pelo menos não a um preço que você esteja disposto a pagar.

A verdade sobre superar expectativas e obter um avanço é que você tem que agonizar sobre a solução e trabalhar intensamente tentando coisas novas até que a grande coisa termine se parecendo com o que você tinha em mente o tempo todo.

Isso não é fácil. Isso não é barato. Isso não é algo que você pode delegar para qualquer um da sua equipe, família ou círculo de amigos. Você mesmo tem que fazer. Caso contrário, você não vencerá como acredita que deveria.

“Você nunca sentirá a satisfação da realização, do triunfo, da soberania, até que organize seu tempo para colocar a mão na massa e ir atrás daquele leve empurrão que diferenciará você poderosamente de todas as outras pessoas que aparentem fazer a mesma coisa.”

Não se esqueça disso enquanto você estiver liderando reuniões em pé e relatórios de status.

Se você não estiver obtendo as respostas que quer, deve ser porque não está fazendo o trabalho que deve ser feito.

Você não está se dedicando quanto é necessário. Um pouco de trabalho duro e atenção focada pode resolver tudo isso.

Se isso importar, aja dessa forma. Faça as coisas difíceis você mesmo.


Texto publicado originalmente no blog do autor e cedido gentilmente ao Administradores.com para publicação.


Dan Waldschmidt: Aos 12 anos, ele transformou seu negócio de cortar grama em uma máquina de fazer dinheiro. Aos 25 anos, se tornou CEO de uma companhia, depois de ter feito milhões de dólares como iniciante em um emprego pós-universidade. Atualmente, é um estrategista de negócios e já teve o perfil publicado na Business Week, INC Magazine e Business Insider. Seu blog foi eleito pelo The Wall Street Journal um dos 7 maiores blogs de vendas da internet.



Fonte: Portal Administradores

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

O inacreditável mundo dos gurus corporativos

E por que você deve parar de dar audiência para essa turma.

Um fim de semana qualquer em um salão de eventos como qualquer outro espalhado pelo Brasil. Pego um café na mesa aonde se encontram uns brigadeiros, pães de queijos e outros quitutes disponíveis aos palestrantes. Tá, pego uns brigadeiros também. Ninguém é de ferro.

Com o café na mão e os brigadeiros diminuindo a cada segundo, vou até o fundo do salão, onde eu tomarei o palco no fim da tarde. As luzes estão apagadas, a voz no microfone avisa: “E agora com vocês, um dos maiores palestrantes do Brasil” - Eu nunca ouvi falar no Fulano. “Fundador da empresa XYZ” - Nunca ouvi falar. Requisitado nos maiores eventos do Brasil e do mundo (juro, do mundo, nem que eu quisesse eu conseguiria inventar algo assim).

Em seguida, as luzes acendem e uma daquelas músicas de filme de ação dos anos 80 começa a tocar. Entra um sujeito pulando com as mãos pra cima como se tivesse acabado de ganhar uma maratona. Nos próximos 50 minutos, ele vai contar de forma bastante entusiasmada o segredo da vida, do universo, e tudo o mais.

Eu comecei a escrever porque gostava de ler. Eventualmente, publiquei alguns livros e fui chamado a fazer palestras. De repente, começaram a perguntar quanto eu cobraria para falar em público.

Em meu primeiro evento, lembro que coloquei um valor que para mim era relativamente alto. “Vou aumentar esse seu valor em 60% Ok? Não pode destoar muito dos outros palestrantes senão vão achar que você é ruim.” Foi o que me respondeu a voz do outro lado da linha enquanto subia meu preço.

Como eu sempre gostei é de fazer outras coisas, nunca me importei muito com as tais das palestras. Me dei ao luxo de dizer 'não' quando a voz do outro lado da linha, mesmo ligada à organização do evento, pede um “incentivo” para me contratar (algo que infelizmente é mais comum do que se pensa) e nunca tive paciência de lidar com as tais empresas de palestrantes. Como sempre tive outros interesses, isso para mim sempre foi algo à parte, mais entretenimento do que trabalho, ainda que, confesso, dinheiro é dinheiro e não se diz não a alguém que queira jogar um pouco dele na sua cara.

Escrevi meu primeiro livro aos 23 anos, e agora com 36 me sinto praticamente um dinossauro do ramo. Um daqueles tiozões que reclamam dos bons e velhos tempos. “Lembra quando encontrávamos gente de qualidade para conversar nos corredores?”, “lembra quando valia a pena esperar e assistir às outras palestras?”, "quando você ficava feliz de encontrar pessoas com ideias realmente originais?" Ah, os tempos da Amélia...

Hoje, infelizmente, “palestrante e guru” virou profissão. Óbviamente, a maioria se dirá “empresários”, “investidores” e outras coisas bacanas. Fazem ações em mídias sociais, arranjam assessores de imprensa, pagam outras pessoas para escrever seus livros (sim, já me ofereceram mais de uma vez para escrever e “ter meu nome nos agradecimentos”), constróem o próprio mito e depois repetem a mesma história à exaustão até ele se tornar realidade.

Assim estagiários viram “membros fundadores” de empresas. Picaretas viram “investidores”. Um fulano que deu um curso de alguma coisa em algum lugar vira “professor”. Crianças treinadas para repetir informações duvidosas e piadas requentadas, de olho no público e no dinheiro que isso tudo traz.

Estou exagerando? Já vi “diretor de uma das maiores empresas de XYZ do país" repetir palavra por palavra a palestra de um inglês bacana - até as piadas - como se fossem dele próprio. Já vi gente mentir descaradamente que conhecia fulano ou ciclano, como que para aumentar a própria importância. Já vi gente inventando números e dados, tudo como uma “estratégia para convencer melhor” o seu público. Tudo com uma roupagem de grife e sorrisinhos elaborados.

É um mundo em que a forma facilmente toma o lugar do conteúdo.

Nunca entendi direito o papel do público nessa dança. De um lado, é óbvio que as empresas e pessoas que participam desse tipo de evento arcam com a conta dessa festa toda. De outro, são enrolados por uma turma que, do ponto de vista de mundo real, deixa muito a desejar. A maioria das pessoas tem muito mais a aprender lendo um livro ou conversando com um empresário de verdade do que assistindo à última ladainha se desenrolar em um palco qualquer.

Desconfio que a busca por um conteúdo fácil, um atalho rápido ao conhecimento, ou até a riqueza - como vi alguns desses palhaços modernos prometer ao seu público, seja o grande culpado. É sedutor aprender sem esforço, e o canto da sereia muitas vezes fala mais alto.

A partir do momento em que você tira as promessas de mais “motivação”, “sucesso" ou qualquer coisa que nenhum ser humano sensato prometeria no espaço de uma hora, não sobra muito. Se o castigo para quem quer o atalho é perder o seu tempo e dinheiro pulando de evento em evento, sempre sem ter muita coisa de novo para contar, a recompensa de ir embora e nunca mais voltar, está se tornando cada vez mais tentadora.

Cuidado, querido leitor, com quem se vende por aí como “guru”. Como diz o velho ditado: Se você está jogando pôquer e não sabe quem é o otário, o otário pode ser você.


Fonte: Portal Administradores
Por: Fábio Zugman

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Oportunidade!!!



Clique na imagem acima ou veja aqui o Edital!

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Início do Ano Letivo - 2016


As vantagens de ser organizado

O neurocientista e autor americano Daniel Levitin explica por que se organizar nos ajuda a ser mais produtivos


Por Bárbara Nór

O segredo para lidar com um mundo hiperconectado e com excesso de informações é saber como ser organizado. É o que defende o neurocientista americano Daniel Levitin em seu livro A Mente Organizada - como pensar com clareza na era da informação (ed. Objetiva, 2015, 560 páginas). Para ele, quem não se organiza, corre o risco de deixar que os outros escolham o que será o foco de atenção no dia a dia. E também acabar se estressando mais. “Muitos vão para casa no fim do dia com a sensação de que não fizeram o suficiente e continuam com a cabeça no trabalho - e, quando estão no trabalho, ficam pensando sobre sua casa, sobre a família”, diz Daniel. “Não é uma boa maneira de viver, é frustrante”. Na matéria O Segredo da Organização, na edição 210 da Revista Você S/A, agora nas bancas, você confere dicas para ser mais organizado em diversas áreas de sua vida. Abaixo, veja entrevista com o autor.


Por que a organização é tão importante?

Ser organizado significa ser capaz de focar no que é mais importante e fazer aquilo que for prioritário. Se não nos organizamos e não definimos nossos objetivos, deixamos o mundo externo decidir nossas prioridades. Então não somos capazes de escolher em que iremos prestar atenção. Entre Whatsapp, Facebook e e-mails, você estará deixando essas coisas interromperem seu fluxo. Você poderia, por exemplo, ter um tempo de descanso ou um tempo de qualidade com sua esposa, mas em vez disso está constantemente vendo o celular. É muito difícil manter o foco quando há muitas coisas disputando sua atenção. As pessoas mais produtivas desligam todas essas fontes de sinais desnecessários quando decidem focar em outra coisa.


Então se organizar é também uma questão de ter mais controle sobre as coisas?

Sim, é absolutamente no que acredito. Se você escreve as coisas que precisa fazer e as prioriza, então você se sente muito mais no controle das coisas, mais focado e portanto mais relaxado. Você não estará constantemente pensando se tem alguma outra coisa que você deveria estar fazendo.


As empresas estão dando autonomia para os funcionários priorizarem as tarefas no seu dia a dia?

Muitas nos Estados Unidos estão, é uma tendência. Mesmo organizações militares, que sempre foram conservadoras, têm dado mais autonomia e oportunidade para as pessoas tomarem a iniciativa. É como os japoneses têm feito por muito tempo, deixando que as pessoas, mesmo as que estão embaixo na hierarquia, tenham mais liberdade para organizar suas tarefas e prazos. Se você contrata boas pessoas, isso funciona.


Durante a pesquisa para o seu livro, o senhor passou a adotar um hábito de organização que antes não tinha?

Sim, vários. Um deles é que estou usando meu calendário muito mais do que antes. Se eu tenho uma reunião na semana seguinte e preciso me preparar para ela, marco no calendário, Mas reservo também o tempo para a preparação, cerca de dois dois dias antes. E o que eu preciso fazer para me preparar? Vira uma terceira entrada no calendário. Isso tem me ajudado muito. Não preciso ficar repetindo mentalmente o que preciso fazer, nem tentar me lembrar, porque já está marcado e o próprio calendário me dirá o que preciso fazer.


E o que fazer quando estamos no trabalho e estamos cansados, dispersos e sem energia, mas com prazo para entregar?

Em qualquer relacionamento, comunicação é muito importante. Eu diria para tentar fazer um acordo com seu chefe para mudar o prazo. Se você se sente sobrecarregado, sua atenção começa a divergir e é muito difícil continuar. Normalmente, nessa hora, vamos buscar um café. Mas vai chegar um ponto em que seu cérebro simplesmente não aguenta mais estímulo. É aquela última xícara de café que é ruim para você. Acho que se seu cérebro chegou ao ponto de não conseguir se focar, é preciso fazer uma pausa. Mas uma pausa de verdade, não surfar na internet, mas fazer uma caminhada, ler um livro. O ideal é fazer isso durante cerca de 15 minutos, de duas a três vezes por dia. Fazendo isso, você será muito mais produtivo no resto do tempo. Inclusive, tem uma regra de que controladores de avião, ao tomar uma pausa, não são permitidos a ficar com os olhos em uma tela, seja celular ou computador. Porque isso não descansa o cérebro, só desgasta mais.


Como a organização pode ajudar nossa inteligência emocional?

As emoções têm um propósito importante. O objetivo é saber gerenciá-las melhor. Uma das emoções que sentimos muito esses dias é frustração ou raiva quando as coisas não vão do jeito que queremos. Não podemos controlar tudo, mas temos uma chance melhor se nos organizarmos com antecedência. Por exemplo, em uma viagem, posso prever o que farei caso meu passaporte seja roubado. Posso planejar para as possíveis coisas ruins que podem acontecer e estar mais preparado e reagir melhor caso elas acontecem.



Fonte: www.revistavocesa.com.br
03/02/2016

Ranking - Lista das 25 marcas brasileiras mais valiosas

As top 5 representam 71,5% do valor total do portfólio, contra apenas 67% em 2014, com destaque para o setor financeiro e as cervejas


Por Anna Carolina Rodrigues




SÃO PAULO - A consultoria de branding Interbrand divulgou nesta quinta-feira (4) o ranking das 25 marcas brasileiras mais valiosas, durante evento no Insper. Segundo a consultoria, o valor total das 25 marcas cresceu: o portifólio, que valia R$ 101 bi no ano passado, passou a valer R$ 104 bi.

“A turbulência do cenário político e os passos lentos da economia geraram desconfiança e incerteza nos brasileiros. Esse cenário teve impacto direto no desempenho de muitas marcas. Por outro lado, quem estabeleceu as melhores conexões com seu público alcançou bons resultados, provando que marcas fortes sofrem menos com as crises”, diz Daniella Bianchi, Managing Director da Interbrand, em comunicado enviado à imprensa.

As grandes vencedoras deste ano têm uma característica comum: apostaram no relacionamento com o consumidor, fidelização e conquista da lealdade - atributos fundamentais em momentos de crise, quando os consumidores precisam ser mais seletivos na hora da compra.


MAIOR OSCILAÇÃO DE VALOR

Esta última edição mostrou recorde de oscilações em valor de marca. “A edição de 2015 traz oscilações nunca antes observadas: quinze marcas apresentaram flutuação positiva ou negativa de dois dígitos. Como reflexo dessas variações, temos um aumento de 2,75% no valor total do portfolio e, por outro lado o valor da 25ª marca é menor que em 2014”, afirma André Matias, Diretor de Estratégia da Interbrand.

Doze das 25 marcas apresentaram uma variação positiva, no comparativo com o ano anterior. Delas, oito aparecem com variação positiva de dois dígitos em seus valores da marca, em comparação com 2014: a líder do ranking, Itaú, com 13%; a Skol, terceira colocada no ranking, com 17%; Cielo com 20%; Lojas Americanas com 21%; Renner com 22%; Ipiranga com 25%; Porto Seguro com 27% (a maior variação positiva); e Havaianas com 19%.Bohemia e Localiza, respectivamente nas posições 24a e 25a foram novidade deste ano no ranking.

A retração econômica e a queda no ritmo do consumo têm sido impedimento para o crescimento no valor de várias marcas. Onze das 25 do ranking perderam valor. Entre as marcas que mais perderam valor, a Petrobras apresentou o maior declínio, com redução de 39%. A Oi teve queda de 36% e a marca Casas Bahia recuou 32% em comparação com 2014.


SETORES DE DESTAQUE



Os setores financeiro e de bebidas continuam concentrando a maior fatia do valor de marca total da tabela. Juntos, os dois segmentos representam 77,95% do ranking, com oito marcas representadas.

A valorização dos bancos Itaú e Bradesco compensou a queda da Caixa, Banco do Brasil e BTG Pactual e levaram a um aumento de 6,06% no valor total do segmento financeiro.

Já as cervejas, não só tiveram crescimento no valor de todas as marcas como também foram positivamente impactadas pela estreia da Bohemia.




Fonte: www.revistavocesa.com.br
02/02/2016