sexta-feira, 19 de maio de 2017

CAPTAÇÃO DE TALENTOS: UMA AÇÃO ESTRATÉGICA!

O que faz uma empresa competitiva contratar um profissional? Um bom currículo? 

Uma boa bagagem de competências técnicas? Hoje, é preciso muito mais do que
 isso para ingressar e permanecer em uma empresa que ofereça horizontes 
diferenciados como, por exemplo, ascensão profissional, sentimento de pertencimento
 e clima organizacional saudável. Para fazer parte de um quadro seleto, o talento
 precisa agregar diferenciais expressivos como competências comportamentais e a 
expertise de se adiantar aos problemas do negócio e apresentar soluções antes que 
um determinado problema
aconteça e prejudique as metas individuais ou coletivas.


Para falar sobre o assunto, o RH.com.br entrevistou Adriano Araújo, sócio-presidente da Br Talent. Segundo o especialista em carreira, os profissionais que não oferecem resultados ou os que entregam fora da cultura e dos valores, colocam a empresa em risco. "Perder talentos nunca é bom, independente de crise. Perdem-se pessoas, histórico, conhecimento, investimento e mesmo que você consiga substitui-las, ainda se corre o risco de preencher o cargo com alguém, que não se encaixe à cultura da empresa", alerta Adriano Araújo, ao ser indagado sobre os reflexos que a rotatividade pode gerar às empresa quando essas não conseguem controlar a perda de talentos. Durante a entrevista ao RH.com.br, Araújo pontua outros aspectos relevantes sobre a retenção de talentos. Confira a entrevista na íntegra e boa leitura!

RH.com.br - Em um País aonde a alta taxa de desemprego tornou-se um pesadelo para os profissionais e tantas pessoas procuram recolocação, porém não encontram, falar em retenção de talentos não soa com uma contradição?
Adriano Araújo - Não, não soa. Perder talentos nunca é bom, independente de crise. Perdem-se pessoas, histórico, conhecimento, investimento e mesmo que você consiga substitui-las, você ainda corre o risco de preencher o cargo com alguém, que não se encaixe à cultura da empresa.

RH - Que tipo de talentos as empresas estão buscando reter?
Adriano Araújo - As empresa estão buscando reter os talentos que entregam resultados e que estão alinhados com a cultura e os valores organizacionais. São aqueles profissionais que ajudam a empresa a crescer e os que auxiliam dar a direção às companhias.

RH - Que profissionais as empresas não fazem questão de manter em seus quadros?
Adriano Araújo - Os profissionais que não entregam resultados ou os que entregam fora da cultura e dos valores, colocando a empresa em risco, como alguns que estão expostos com fraudes ou outros processos ilícitos.

RH - Rotatividade. Sem dúvida alguma, esse é um assunto que preocupa as organizações, pois gera gastos. Que ações são consideradas eficazes para reduzir a entrada e a saída dos talentos das empresas?
Adriano Araújo - Melhorar a atração e qualidade na escolha dos candidatos, escolher pessoas que estejam alinhadas e se identifiquem com os valores e cultura da empresa, sem dúvida alguma ajuda expressivamente a minimizar a rotatividade. Cuidar e fortalecer a cultura e clima organizacional, também aumenta o engajamento e a vontade de pertencer, dos colaboradores, deixando eles menos disponíveis para olhar para fora.
RH - Quem fatores contribuem para o aumento da rotatividade?
Adriano Araújo - Podemos destacar a falta de visão de futuro, falta de feedback, clima ruim, cultura nociva, falta de oportunidades, não ser ouvido ou incluído, deixar de acreditar na liderança da empresa, entre outros fatores.
RH - Que ações ajudam a reduzir a rotatividade, seja em médio ou longo prazo?
Adriano Araújo - Estar perto dos colaboradores, ouvi-los mais e sempre, conhecê-los além de um crachá, um cargo, levantar suas necessidades, expectativas, envolvê-los nas decisões e nas direções que a empresa seguirá. Os profissionais precisam sentir que trabalham em uma empresa que tem um modelo de gestar inclusiva e colaborativa.

RH - Área de Gestão de Pessoas. Como esta deve atuar diante de um índice elevado de rotatividade?
Adriano Araújo - Aproximando-se das áreas de negócios, assim como das demais áreas de backoffice, entender as demandas dos colaboradores, ouvi-los mais, e gerar convergência entre a estratégia da empresa e as expectativas dos talentos, que nela trabalham.

RH - Lideranças. Qual o papel desses agentes de opinião, quando o foco da pauta é rotatividade?
Adriano Araújo - Os líderes precisam ser exemplo, um bom exemplo, sendo justo, seus colaboradores não pedirão demissão da empresa, pedirão demissão de seus líderes, assim como, se ficarem, ficarão por causa de seus líderes. Eles precisam dar o norte, definir e desdobrar a estratégia, precisam estar perto de seus comandados, jogar junto, apoiar seus liderados, agregar valor e conhecimento.

RH - Na sua visão, qual a melhor profilaxia contra a rotatividade organizacional?
Adriano Araújo - Fazer com que os colaboradores queiram ficar, pensar no ambiente, clima, cultura, fazer com que os colaboradores acreditem na empresa, em seus líderes, sempre esperando o melhor, em ações ou nas intenções. Isso se chama confiança.


Palavras-chave: | rotatividade | desemprego | aprendizagem |

terça-feira, 16 de maio de 2017

O PASSO MAIS IMPORTANTE PARA O SEU DESENVOLVIMENTO: CONHECE-TE A TI MESMO

O filósofo Sócrates é reconhecido por ter conduzido a transição da filosofia grega das questões cosmológicas, como a origem do universo e das coisas, para as questões mais humanas, como a ética e a nossa relação com os outros. Acredita-se que ele tomou a frase do templo de Delfos como base para seu pensamento: "Conhece-te a ti mesmo".

Sócrates acreditava que deveríamos nos preocupar menos com as coisas materiais e dar mais atenção a nós mesmos. Conhecer a mim mesmo é a base para modificar a minha relação comigo, com os outros e com o mundo. O autoconhecimento seria, então, algo fundamental para uma vida mais equilibrada, autêntica e feliz. Porém, o grande desafio é encontrar formas que nos favoreçam obter esse autoconhecimento. Temos muita facilidade em apontar os erros e problemas dos outros, mas dificilmente sabemos onde erramos e em que podemos melhorar.

Transpondo essa ideia para o nosso mundo corporativo, percebemos que o autoconhecimento também se torna essencial para que possamos obter melhores resultados em nosso desempenho profissional. E para saber aquilo que fazemos de melhor, existem alguns caminhos que podem nos ajudar a descobrir nossos pontos essenciais de desenvolvimento:

Solicite feedback regularmente - Seja proativo para saber como as pessoas percebem você e o seu estilo de interação. A partir do feedback é possível analisar os seus comportamentos a partir da perspectiva do outro e buscar as mudanças necessárias para um melhor desempenho. Ouça com atenção e abertura, não fique na defensiva, procurando dar justificativas ou desculpas para o que ouve. Lembre-se, esse é o seu momento de compreender, não de ser compreendido.
Reflita sobre a sua performance - Não importa se você é introvertido ou extrovertido. Se gosta de estar sempre com outras pessoas ou prefere espaços mais reservados. Independente do seu estilo é importante passar um tempo sozinho refletindo sobre o seu desempenho recente. Se possível, reserve alguns minutos por dia para refletir como foi o seu trabalho e como foram as interações que você fez ao longo do dia. Se não der para ser um exercício diário, escolha um ponto importante de um projeto, por exemplo. Faça uma autocrítica equilibrada. O que deveria ser aprimorado? Entenda o que poderia ter sido feito melhor e aprenda com essas situações. O que deu certo? Reconheça o que foi bem feito, tenha orgulho do seu trabalho e comemore os seus sucessos.

Identifique seus pontos fortes e fracos - Todas as pessoas têm seus pontos fortes e seus pontos fracos. Geralmente se diz que você deve identificar seus pontos fracos e melhorá-los. Mas podemos tentar uma abordagem diferente: identifique e potencialize os seus pontos fortes. Busque ser excelente naquilo que você já é bom. Em relação aos pontos fracos, procure apenas limitar seus impactos negativos. É difícil tornar-se excelente naquilo que você não é bom. Então, concentre seus esforços de melhoria nos seus pontos fortes.
Entenda suas alegrias e paixões - As emoções são um elemento fundamental no trabalho. Todo trabalho tem uma parte agradável e outra chata de se fazer. E você deve conhecer aquilo que torna o seu dia alegre ou tedioso. O seu desempenho tem alta correlação com a alegria e a energia que você coloca em suas atividades. Então, a maior parte do seu tempo deve ser dedicado às atividades que lhe trazem satisfação quanto às suas contrições e o impacto do seu esforço. Aprimore cada vez mais o seu desenvolvimento para tornar-se excelente nessas atividades que lhe dão prazer.


Palavras-chave: | Autoconhecimento | Desempenho | Feedback |

terça-feira, 9 de maio de 2017