segunda-feira, 26 de março de 2012

O que esperam executivos e CEOs do mundo todo em 2012

Maioria dos empresários apostam no crescimento das organizações, mesmo considerando que a situação não melhorará substancialmente esse ano, segundo pesquisa da MCKinsey e PWC

Cautela no que diz respeito ao futuro, mas otimismo maior que há seis meses e dois anos atrás. É o que diz estudos recentes do “Economic Conditions Global Survey”, da McKinsey, realizado em dezembro de 2011 com 2.300 executivos de diversos países, e o “Annual Global CEO Survey 2012: Growth and Value in a Volatile World”, da PWC, em que foram entrevistados quase 1.300 CEOs de 60 países. Em ambas as pesquisas, os executivos vislumbram um panorama econômico global complexo e com novas possibilidades de crescimento para suas companhias.



Ainda que poucos executivos acreditem que a economia melhorará esse ano —15%, de acordo com o estudo da PWC, e cerca de 25%, segundo a McKinsey [veja gráficos 1 e 2]—, não significa que as empresas estejam na defensiva. Os CEOs têm planos concretos para fortalecer suas companhias nesses tempos de incerteza e crescer nos mercados que, de acordo com as tendências, serão os mais importantes no futuro.

Além disso, afirmam que aprenderam muito com a crise 2008 e estão mais bem preparados para administrar riscos. Eles consideram que as mudanças recentes abriram novas oportunidades, como as que estão surgindo nas promissoras economias emergentes.

 
 
Resultados anteriores
 
Se comparado com as pesquisas em 2009, apenas 21% dos executivos entrevistados pela PWC estavam confiantes na capacidade de crescimento de suas empresas; em 2010 esse número subiu para 31%; e, agora, 40% dos participantes confiam no poder de suas organizações, apesar do difícil panorama econômico. O principal desafio, argumentam os CEOs, é adaptar suas estratégias globais a cada mercado em particular.

Os resultados do estudo da McKinsey são parecidos com os da PWC, sendo que 56% dos participantes veem o copo cheio pela metade: acreditam que a rentabilidade de suas empresas terá aumentado em meados de 2012; em setembro de 2011, 45% deles pensavam nesse sentido.




Apesar de a maior preocupação dos líderes ser a respeito de uma baixa na demanda que poderia prejudicar o crescimento econômico de suas organizações, um número maior de executivos espera que a venda de seus produtos e serviços aumente durante esse ano [como mostra os gráficos 3 e 4].

Para os CEOs da Eurozona, o cenário parece um pouco menos turbulento que em setembro de 2011. Naquele momento, quase 60% achava que as condições econômicas em seus países piorariam em 2012. Hoje, essa cifra baixou para 52%.
Complexo e desafiante. Assim se apresenta 2012.


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Fonte: Portal HSM
26/03/2012












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