sexta-feira, 13 de julho de 2012

Empreendedores e especialistas apontam que tipo de negócio abririam

Veja como essas pessoas usariam cada faixa de investimento

Por Thomaz Gomes

Esta reportagem é um extra da matéria “Negócios na medida certa”, publicada na edição impressa de Pequenas Empresas & Grandes Negócios (ed. 282 - julho/2012)
R$ 30 mil"O valor é suficiente para lançar uma empresa de software. Além da baixa necessidade de investimento – o modelo de negócio demanda basicamente por computadores, programas e profissionais qualificados –, o mercado digital tem um potencial de desenvolvimento enorme no Brasil."
RAFAEL DUTON, SÓCIO-FUNDADOR DA ACELERADORA 21212

R$ 50 mil
"A decisão sobre o tipo de negócio deve estar alinhada com as competências pessoais do empreendedor. Desse modo, eu abriria uma startup ligada ao mercado de tecnologia e publicidade digital. Para fazer o dinheiro render, não assinaria nenhum cheque que representasse isoladamente mais do que 20% deste valor. Bons negócios às vezes falham porque o dinheiro acaba antes do que deveria."
MARCELO MARZOLA, FUNDADOR DA PREDICTA, EMPRESA ESPECIALIZADA EM SOLUÇÕES DE MARKETING DIGITAL

R$ 100 mil
"O mercado de aplicativos é uma área com audiência relevante e espaço para novos produtos. Pessoalmente, investiria em uma ferramenta para o setor de entretenimento, com foco nas grandes capitais brasileiras. Com esse dinheiro, é possível levantar um banco de dados extenso e desenvolver uma interface eficiente para o usuário."
DANIEL WJUNISKI, FUNDADOR DO SITE MINHA VIDA, PORTAL DE SAÚDE E BEM-ESTAR

R$ 300 mil
"Uma opção mais segura seriam as franquias de segmentos como educação, alimentação e prestação de serviços. São setores com demanda crescente e riscos minimizados. Não descartaria investir em um negócio mais arriscado, mas que apresentasse maior potencial de crescimento. Nessa segunda linha, as melhores apostas estão em áreas como e-commerce de nicho, saúde e e-learning."
CÁSSIO SPINA, FUNDADOR DO ANJOS DO BRASIL, GRUPO DE INVESTIDORES ANJO

R$ 500 mil
"Caso tivesse certeza de que iria receber um aporte dentro de um futuro próximo, aplicaria o dinheiro em uma plataforma de e-commerce. Como é quase impossível prever a chegada de investidores, investiria em marketplaces ou sites de compra coletiva. São negócios com custos baixos de implantação. Desse modo, oferecem mais fôlego para crescer com as próprias pernas, enquanto a empresa não se consolida no mercado."
PAULO HUMBERG, CEO DA A5 INVESTIMENTOS

R$ 1 milhão
"Investiria em uma startup de análise de dados para o mercado corporativo. Quem conseguir tirar conclusões precisas da montanha de informações produzida pela internet, tem grandes chances de sucesso. Entre as áreas mais promissoras desse setor está a inteligência sobre comportamento do usuário e suas intenções de compra."
FLÁVIO PRIPAS, SÓCIO-FUNDADOR DA FASHION.ME, REDE SOCIAL DE MODA

Fonte: Revista PEGN
13/07/2012

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