sexta-feira, 28 de março de 2014

Programa Jovens Profissionais Usiminas

Programa Jovens Profissionais Usiminas - Inscrições até 12/05/2014

O Programa Jovens Profissionais é a porta de entrada para você fazer parte da equipe Usiminas. Com duração de 2 anos, oferece um desenvolvimento diferenciado aos participantes, com formação sólida alinhada ao modelo de gestão da empresa, proporcionando assim inúmeras oportunidades e desafios.

Um dos principais objetivos é desenvolver profissionais que tenham uma visão completa da empresa e que, após este período, estejam prontos para atuar de forma estratégica na organização, sempre focados na eficiência operacional, ganhos de produtividade e na integração entre equipes.


Quem pode se inscrever?

Pessoas com até 2 anos de experiência no exercício da profissão, ou seja, jovens profissionais que tenham se formado entre julho de 2012 e julho de 2014 nos seguintes cursos:

Engenharias
Administração
Economia
Ciências Contábeis
Geologia


Qual o perfil do Jovem Profissional que a Usiminas está buscando?

Uma pessoa que busque constantemente novos aprendizados e queira se desenvolver - Com bom relacionamento e que saiba trabalhar em equipe - Que goste de desafios, seja motivado e que tenha iniciativa - Apaixonado pela profissão - Que tenha sólida formação acadêmica - Com disponibilidade para mudança e fixação de residência em outras localidades.


Para se inscrever o candidato precisa acessar: http://www.usiminas.com/jovensprofissionais

quinta-feira, 27 de março de 2014

A empresa pode vistoriar seu e-mail corporativo?

A profissional foi demitida por usar o e-mail corporativo para fins pessoais; a empresa pode monitorar como ela usa a ferramenta? Veja a resposta

“Fui demitida por justa causa porque mandei um e-mail ‘picante’ ao meu namorado. A empresa quando me demitiu disse que vistoriou meu e-mail corporativo. Isto está correto?”

Resposta de Débora Bobra Arakaki, advogada do escritório Mascaro Nascimento Advocacia Trabalhista.

A justiça hoje entende que a empresa pode, sim, monitorar o e-mail corporativo, sem que isso seja considerado violação de sigilo.

Isso por alguns motivos: primeiro, porque as mensagens trocadas no e-mail corporativo não deveriam ser particulares. Nos e-mails privados, a privacidade é assegurada pela constituição.

Segundo, a legislação civil define que a empresa é responsável por atos praticados pelos profissionais, seja durante o trabalho ou por causa dele.

Se você utilizou o correio eletrônico da empresa para enviar e-mail “picante”, de conteúdo pornográfico, a empresa pode demiti-lo por justa causa. Já existem inclusive decisões jurisprudenciais nesse sentido.

Agora, o que não é permitido é a empresa vistoriar o conteúdo do seu e-mail particular ou pessoal, ainda que você tenha feito o acesso durante a jornada de trabalho.

A comunicação entre a empresa e o colaborador é imprescindível para estabelecer as normas de conduta no trabalho. Por isso, para empresas, é recomendável que, quando o profissional for contratado, se explique como o e-mail corporativo deve ser usado.

Deixando claro que, caso a pessoa não obedeça a regra interna, estará sujeitos às punições legais - e nos casos de maior gravidade, inclusive, à demissão por justa causa.


Fonte: Exame.com
Editado por Talita Abrantes
27/03/2014

Pesquisa Empresa dos Sonhos dos Jovens - 2014



Que tal participar da 13ª edição da Pesquisa Empresa dos Sonhos dos Jovens - a maior pesquisa sobre jovens da América Latina, realizada pela Cia de Talentos e a NextView People?

Com apenas alguns cliques você será capaz de ajudar o mercado de trabalho e as universidades a entenderem o que os jovens sonham para o futuro profissional.

Para concorrer ao sorteio dos prêmios, é só preencher o questionário por completo.

Acesse, participe e compartilhe: https://pt.research.net/s/ESJ2014_CD

Contamos com a sua participação!

#TamoJunto

Inscrição para auditor da Receita acaba hoje; veja guia

Hoje é o último dia de inscrições para o concurso de auditor fiscal da Receita Federal. Salário é de R$ 14,9 mil. Confira um guia de estudos para a prova

São Paulo – Terminam hoje as inscrições para o concurso da Receita Federal com 278 oportunidades para auditor fiscal. Com salário de R$ 14.965,44, a disputa promete ser acirrada e as provas estão marcadas pata os dias 10 e 11 de maio, segundo o edital.

Serão aplicadas duas provas objetivas: conhecimentos gerais e específicos. Para a prova de conhecimentos gerais serão 70 questões, sendo 20 de Língua Portuguesa, 10 de Espanhol ou Inglês, 10 de Raciocínio Lógico-Quantitativo, 10 de Administração Geral e Pública, 10 de Direito Constitucional, 10 de Direito Administrativo.

Na prova de conhecimentos específicos são também 70 questões, sendo 15 de Direito Tributário, 10 de Auditoria, 20 de Contabilidade Geral e Avançada, 10 de Legislação Tributária e 10 de Comércio Internacional e Legislação Aduaneira. Todas as questões de conhecimentos específicos têm peso 2, enquanto as questões de conhecimentos gerais têm peso 1.

“No que diz respeito às disciplinas, a principal novidade foi a supressão das disciplinas direito civil, direito penal e direito comercial”, diz o autor da editora Método ,Frederico Dias, que é auditor federal de controle externo do Tribunal de Contas da União e dá aulas de Direito Constitucional.

De acordo com ele, concurseiros devem ficar atentos ao conteúdo expresso no edital e cobrado nas disciplinas de Direito Tributário e Comércio Internacional e Legislação Aduaneira, que caem na prova discursiva.

Outro ponto que merece atenção neste concurso, diz o especialista, é que as redações serão feitas em conjunto com a prova objetiva. “O que exige preparação conjunta para as duas provas”, diz.


Guia de preparação na reta final

1 Faça um cronograma

Como é de praxe, o edital é extenso e pede planejamento. “É interessante elaborar um cronograma que vá de hoje até o dia da prova, para que ele possa mensurar quanto tempo de estudo ele terá pela frente”, diz Frederico Dias.


2 Distribua o tempo disponível entre as disciplinas

A dica é distribuir o tempo disponível entre as disciplinas levando em conta o peso de cada uma e o conhecimento que o concurseiro já tem das matérias. Assim será possível descobrir se há tempo suficiente para estudar tudo.

“Não tem problema se ele não conseguir cobrir todo o edital. Mas é essencial que ele dê ênfase às disciplinas de maior peso e estude as demais, de menor peso, ao menos para fazer o mínimo de pontos”, diz Dias.


3 Não despreze nenhuma matéria: todas podem reprovar

Mas, não despreze nenhuma disciplina, esteja preparado para resolver, ao menos, as questões mais simples de todas as matérias.

“De acordo com o edital, é de 40% o índice de acerto mínimo por disciplina. Ou seja, não adianta gabaritar uma disciplina e ser reprovado na outra”, diz o especialista.


4 Atente ao perfil da banca

A Esaf, banca examinadora do concurso da Receita Federal, costuma apostar em provas bem elaboradas e com distribuição entre questões fáceis, médias e difíceis.Para desvendar o perfil da banca e se preparar melhor para as provas, é essencial conhecer o estilo das questões.

Frederico Dias indica aos concurseiros que façam o download das provas realizadas em 2012 e 2013. “É a forma mais segura de o candidato entender como a banca pensa e saber o que ela prioriza em cada disciplina”, afirma.


5 Teste conhecimentos de português e inglês

“É importante que o candidato, ao menos, resolva questões anteriores da Esaf nessas disciplinas”, diz Frederico Dias. Se o percentual de acertos estiver razoável, continue estudando com a resolução de questões.

“Por outro lado, se o aluno estiver errando muito, ele deve rever a teoria dessas disciplinas de modo a aumentar sua chance de boas notas nessas matérias”, indica Dias.


6 Treine especificamente para a prova discursiva

Neste ano, as provas objetiva e discursiva são na mesma data. Por isso, é importante separar um tempo para praticar a escrita de redações. “Sem treino, o concurseiro terá dificuldades de escrever na hora “H”, por mais que domine o conteúdo”, explica Dias.

Mas como praticar? “Seria basicamente escolher determinados temas e discorrer sobre eles, marcando número de linhas e tempo gasto”, sugere o especialista.

A prova discursiva terá duas questões valendo 30 pontos cada uma: uma sobre Direito Tributário e outra sobre Comércio Internacional e Legislação Aduaneira. As respostas precisam ter no mínimo 20 linhas e máximo de 40 linhas.


7 Faça simulados para encarar as provas dos dias 10 e 11 de maio

Os concurseiros vão enfrentar uma verdadeira maratona de provas no fim de semana dos dias 10 e 11 de maio. Por isso faça simulações para enfrentar este fim de semana decisivo.

Dias sugere aos concurseiros selecionar provas da Esaf e resolvê-las em ambiente que se assemelhe as condições da prova, uma biblioteca por exemplo.

“Fique lá pelo tempo necessário para resolver todas as questões e verifique a sua disposição para isso”, diz ele.

Um dia antes da prova, a recomendação é por descanso. “Tenho observado que costuma funcionar muito bem o descanso do último dia para que haja maior disposição na hora da prova”, explica.


Serviço:

Concurso Receita Federal
Inscrições: até as 23h59 de hoje, 27 de março pelo site da ESAF
Taxa de inscrição: R$ 130
Edital: no site da ESAF


Fonte: Exame
27/03/2014

quarta-feira, 26 de março de 2014

Ele chegou lá "fazendo medo"

Fred Trajano aterrorizava a família sobre a novidade que poderia quebrar o Luiza: a internet. Montou o único comércio eletrônico lucrativo entre as grandes redes. E continua crescendo

Frederico quer estar à altura da responsabilidade,
 caso surja a oportunidade de suceder a mãe,
 Luiza (Foto: Gabriel Rinaldi)
Ser filho do dono é como começar a maratona no quilômetro 20”, dizem alguns consultores especializados em carreira. Frederico Trajano, filho de Luiza Helena Trajano, dona do Magazine Luiza, admite que é verdade. “Tive condições de tomar decisões que, sem dúvida, não fosse eu quem sou, seria diferente. Tive força, por ser membro da família”, afirma. “Mas eu fiz medo – e muito – no pessoal. Eu falava: ‘gente, vamos acordar porque esse é o tipo de inflexão de inovação que quebra o negócio. Se a gente não migrar, vamos riscar da história uma empresa de quase 50 anos’.” A inflexão a que Fred, como é chamado dentro do Luiza, se referia, é claro, é a internet. Fácil de constatar hoje, quando o comércio eletrônico já é, em algumas classes sociais, tão natural quanto o de rua. Mas não tão óbvio 13 anos atrás, quando ele montou a operação online do Luiza.

Apesar de ter largado lá na frente na corrida, Fred treinou o fôlego antes de entrar na competição. Formado em administração pela FGV-SP, ele trabalhou no mercado financeiro, em áreas que tinham a ver com o negócio da família. No Deutsche Bank, foi analista de renda variável de consumo e varejo. “Acompanhei a derrocada da Arapuã, da Mesbla, do Mappin e de toda essa turma que não soube virar a chave depois do fim do ciclo inflacionário”, diz. “Vi coisas muito erradas sendo feitas em empresas que eram sólidas, organizadas e bem dirigidas, como a Arapuã.” Com o aprendizado avançado, ele migrou para um fundo de private equity porque achava que “poderia contribuir mais do que escrever relatórios e dar opiniões sobre empresas”. Com pouco mais de 20 anos, mergulhou no mundo da análise dos planos de negócio, dos conselhos de administração, ajudando a construir empresas, sobretudo na área de tecnologia. “Eu analisava dezenas de planos de negócios de startups de internet e percebi que a rede iria revolucionar o varejo do mesmo modo que aconteceu quando a moeda acabou com o escambo”, afirma. “Se fosse para ir para o Luiza em voo cruzeiro, eu provavelmente não teria voltado. Deixaria que os profissionais a tocassem.”


O desafio que ele aceitou para voltar foi capitanear a operação digital. Fred tinha 24 anos. Em parte por exigir menos investimento da empresa, em parte por crença, o comércio eletrônico do Luiza nasceu integrado à operação real – diferentemente do que sugeriam todos os bancos de investimento e consultorias à época. Para os especialistas do mercado financeiro, estruturas separadas permitiriam futuras aberturas de capital que valeriam bilhões. Americanas, Pão de Açúcar, Walmart no Brasil e várias varejistas no exterior preferiram fazer operações separadas. Para Fred, o movimento não fazia sentido: havia muita sinergia entre as operações real e virtual e era mais lógico usar o mesmo centro de distribuição, a mesma tecnologia e o mesmo sistema de faturamento para as duas áreas. “Só vejo vantagens em ter as operações integradas: da sinergia às vendas maiores, tudo é favorável”, diz Nuno Fouto, professor da FEA-USP e coordenador do Provar (Programa de Administração do Varejo). “Todos dizem que [o varejo online e o físico] são negócios diferentes, mas são exatamente a mesma coisa. Optar por operações separadas é medo de uma logística mais sofisticada e de tecnologia, numa área muito tradicional, que é o comércio.”

Fred completou o aprendizado cobrindo varejo
 no Deutsche e trabalhando em Private Equity
 (Foto: Gabriel Rinaldi)
Com o tempo, a aposta de Fred se mostrou acertada. Nos primeiros nove meses de 2013, 15,3% do faturamento do Magazine Luiza – quase R$ 1 bilhão – veio da operação online. Ela foi a única, entre as grandes do setor, a dar lucro. A maior parte dos concorrentes registra prejuízo em seus comércios eletrônicos, que classificam como investimentos de longo prazo. Além do potencial de ganho futuro no mercado de ações, a separação entre as operações física e online é justificada por eles graças ao ganho de agilidade.

Ao optar por esse formato, porém, as redes deixam de oferecer a multicanalidade (o produto comprado pela internet não pode ser retirado ou devolvido nas lojas físicas), nem conseguem enxergar os estoques recíprocos e as melhores alternativas de entrega. Têm de manter também estruturas de gestão separadas, com presidentes, diretores financeiros e outros profissionais-chave para cada área. “Boa parte das operações de e-commerce está fora da realidade econômica de retorno sobre o investimento”, diz Fred. “Nossa meta é crescer acima do mercado, mas sempre gerando valor ao acionista.” Segundo ele, a operação online do Luiza poderia facilmente faturar R$ 4 bilhões ou R$ 5 bilhões ao ano. Só que teria prejuízo. “Apesar de ser executivo, penso o negócio como acionista: não estou só colocando no meu currículo que levei uma operação de 1 para 4”, afirma. “Estou pensando no longo prazo.”

Além de ter sido o responsável pelo modelo de negócio da área online, Fred também esteve por trás de outras inovações importantes no Magazine, como a Lu e o Magazine Você. A Lu, que no fim de 2013 tornou-se a garota-propaganda da rede na televisão, é uma modelo virtual nascida para tentar dar um jeito amigo e casual – próximo àquele pelo qual as vendedoras da rede são conhecidas – ao comércio eletrônico. “Tem cliente que liga para a gente, sabe que a Lu é virtual, mas quer falar com ela”, afirma Luiza Helena. Já o Magazine Você foi a primeira operação de varejo feita em redes sociais no mundo. Qualquer pessoa com um perfil no Facebook monta uma loja em parceria com o Luiza, que processa e entrega as vendas e paga comissão ao dono da página. Foram montadas 160 mil lojas Magazine Você desde 2011. Os maiores vendedores – que se reúnem anualmente num encontro promovido pelo Magazine – faturam entre R$ 1,5 mil e R$ 2 mil mensais. “Eu estava numa posição privilegiada”, diz Fred. “Sempre tivemos o sonho de ter venda porta a porta e, como eu conheço muito bem o mundo dos vendedores e das redes sociais, foi fácil ter o insight.”

Pode ser. Mas a ideia foi tão inovadora que o próprio Alexandre Hohagen, vice-presidente do Facebook América Latina, parece ter resistido a ela. Fred falou sobre o Magazine Você a Hohagen durante uma corrida pela orla de Cannes, quando participavam do festival de publicidade. Hohagen respondeu que pensassem melhor a respeito. Fred bancou a ideia, depois reconhecida como um projeto altamente inovador pelo Facebook. “Conheço o Frederico há mais de dez anos (...) e ele teve importante influência não só no desenvolvimento e na inovação do Luiza como [também] no varejo eletrônico no Brasil”, disse Hohagen, por e-mail. “São parceiros como ele que constroem uma nova maneira das marcas se comunicarem com os consumidores.”

No Luiza, o projeto do Magazine Você foi desenvolvido em sete meses e deu a Fred outra ideia importante: o Luiza Lab. Formado por um grupo de desenvolvedores que não lidam com o dia a dia da empresa e só se preocupam com inovação, a estrutura é separada do Magazine, para aproveitar parcerias com universidades e financiamentos, via Finep. “A melhor decisão que eu tive nesses 13 anos foi nunca ter comprado um sistema [tecnológico] de mercado”, diz Fred. “Tá certo que, naquela época, não existia. Mas, quando você mantém uma equipe de desenvolvimento, você cria coisas diferenciadas e inova sempre.”

Para exemplificar, ele fala do sistema de indicações de produtos do site, baseado em Big Data que, diz ele, é mais efetivo que o dos concorrentes. Também dos 7 mil vídeos de produtos postados no YouTube, que ranqueiam bem o Luiza no Google. E do chip Luiza, que funciona tanto para quem tem smartphone como para quem não tem e dá ofertas especiais, e-mail e a possibilidade de navegar gratuitamente nas redes sociais. Já foram vendidos 500 mil chips. “Quando eu trabalhava na Philips, tive contato com os projetos inovadores que eles implementavam no Magazine Luiza e pensava: ‘existe um espírito visionário nessa empresa’”, diz Flávio Dias, presidente executivo do Walmart.com (leia sobre ele à pág. 60) “Eles já colocavam aquelas lojas eletrônicas em cidades pequenas, mostravam o produto com vídeo para as pessoas – na época, levavam um videocassete. Era muito inovador.” Segundo Dias, quando tinha alguma ideia meio diferente na Philips, ele falava com Fred e o Luiza era a primeira rede a adotar. “Isso abria as portas e ficava fácil aprovar o projeto com os outros varejistas”, diz. Dias tornou-se depois diretor de tecnologia do Luiza e acabou indo para o Walmart.com (Fred afirma, rindo, que já formou muita gente para a concorrência). Sobre o estilo de Fred, Dias diz que ele sabe trabalhar em equipe. “Como chefe, é duro e exigente na cobrança, mas faz junto com você”, afirma. “Ele provoca a equipe, pede muito para que imaginem coisas diferentes.”

Após três anos cuidando do online, Fred assumiu também as lojas físicas e o marketing do Luiza. Tornou-se diretor executivo de operações. É ele quem cuida da gestão das lojas, bem como do atingimento de metas de vendas, por exemplo. Há pouco tempo, também entrou sob seu guarda-chuva a área de tecnologia. Ele responde ao CEO do Luiza, Marcelo Silva.

Casado com a namorada dos tempos de faculdade (conquistada na festa de formatura), Fred diz que seu hobby são os dois filhos pequenos. Mas arruma tempo para assistir aos jogos do Corinthians no estádio e para correr, com direito a participar de provas no Brasil e nos Estados Unidos. Tem se dedicado bastante a aprender sobre empreendedorismo, com direito a curso em Stanford. “As faculdades da minha época formavam caras para ser presidentes de grandes multinacionais, não formavam gente que vai montar empresas”, diz ele. “A internet provocou uma mudança também nessa área e é preciso pensar além.” Para ele, não saber programação também é uma falha em sua formação e gostaria que os filhos aprendessem, como a segunda língua. Só há um assunto sobre o qual Fred não gosta de falar: se substituirá um dia sua mãe – uma figura folclórica, pela espontaneidade no jeito de falar e pelo talento para o comércio. “Não estou sendo preparado para assumir esse cargo, mas eu estou pessoalmente me preparando, para quando acontecer de surgir a oportunidade estar à altura das responsabilidades”, diz. Pelo andar dos bits e bytes, ele vai chegar lá. Sem fazer medo.


Fonte : Época NEGÓCIOS
26/03/2014