sexta-feira, 14 de setembro de 2012

3 formas criativas de sair da zona de conforto


Escolhas ousadas que quebram padrões levam à inovação e ao empreendedorismo. Líderes que aprendem a abraçar decisões fora daquilo que consideram confortável ou garantido são capazes de superar limites de uma maneira que os mais conservadores não conseguem. E atitudes inovadoras são uma boa maneira de conquistar reconhecimento e sucesso.

É justamente dessa coragem que fala a escritora Nadia Goodman no blog The Daily Dose, do site Entrepreneur. Ela cita o exemplo da empresa americana de cosméticos masculinos Old Spice. Por meio de uma campanha viral de marketing que levou o slogan “Smell like a man, man!” (“Tenha cheiro de homem, cara!”) a marca foi redefinida e colocada nos holofotes.O último vídeo da série, que mais uma vez foge drasticamente de qualquer abordagem publicitária tradicional, mostra o protagonista da campanha, Terry Crews, tocando instrumentos musicais através de flexões de seus músculos generosos. Por mais que alguns possam considerar o conceito ridículo, sua eficácia é inegável: o vídeo teve, em uma semana, mais de 6 milhões de cliques no YouTube.

Para correr riscos inteligentes, é preciso primeiro se acostumar com a ideia de um pouco de desconforto. Quando você souber como lidar com esse sentimento, estará mais bem equipado para avaliar escolhas arriscadas e menos resistente à inovação.

Há diversas maneiras de expandir os seus limites. Entretanto, o essencial é se colocar em uma situação pouco familiar até que se acostume com ela. A estratégia escolhida renderá ainda mais frutos se permitir que você exercite habilidades que se aplicam diretamente ao seu negócio. Nadia Goodman recomenda as três opções abaixo:


1. Faça um curso de improviso. Toda vez que você assume um risco no seu negócio, há a possibilidade de fracasso. O improviso teatral se assemelha a essa situação e faz com que você se acostume rapidamente com a ideia de mudança. Cursos de improviso desenvolvem a capacidade de pensar com agilidade, nutrindo a criatividade. Além disso, encorajam a abertura a novidades, pois obrigam a aceitação de ideias alheias e a construção em cima delas. Essa prática fará com que você consiga transformar ideias incomuns em planos brilhantes, em vez de simplesmente descartá-las.


2. Troque de lugar com a recepcionista. Saia da segurança do seu cargo e passe uma semana no buchicho da empresa. Um CEO ocupando uma posição tida como inferior torna-o mais acessível e mostra que está disposto a fugir do óbvio. É possível que a sua semana seja menos produtiva, mas observar a empresa de um ponto de vista diferente enriquecerá uma mente aberta e levará a uma compreensão diferenciada do funcionamento interno. Isso, por sua vez, inspira perspectivas diferentes e fomenta novas ideias.


3. Seja aberto a análise e observações. Quanto maior uma empresa, mais os líderes são protegidos de opiniões críticas. Faça-se sinceramente aberto a sugestões e avaliações, tanto de colegas de trabalho quanto de clientes. Tente respondê-los honestamente e escutar as críticas de mente aberta. Assim, você estará aberto a novos pensamentos que poderão contribuir muito para o melhoramento da sua empresa.


Fonte: Revista PEGN (Papo de Empreendedor)
14/09/2012

Brasil: menos pesquisas, menos inovação

A competitividade brasileira é ameaçada pela redução do investimento governamental em pesquisas, o que impacta o papel das empresas como agentes de inovação


De acordo com o Global Innovation Index 2012, ranking dos países mais inovadores do mundo realizado anualmente pelo Instituto Insead e pela Organização Mundial de Propriedade Intelectual (Ompi), o Brasil ocupa apenas a 58ª posição, após uma queda de nove posições em relação ao levantamento de 2011. Ao mesmo tempo, o Governo brasileiro decidiu, pelo segundo ano consecutivo, cortar os recursos do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Considerando-se os cortes havidos em 2011 e 2012, a verba chegou a dois terços do que era em 2010, o que desagrada os pesquisadores.

Os chamados “investimentos sem retorno”, que dependem do orçamento governamental, foram os mais prejudicados com os cortes. No entanto, como alerta Helena Bonciani Nader, presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), sem investimento em ciência, “corta-se vertente da produção científica e do potencial da criação de tecnologia e inovação do País”.

A consequência é, no longo prazo, um golpe na competitividade nacional, embora ela não dependa exclusivamente do governo. Na visão da SBPC, o papel inovador cabe às empresas, mas o governo deve, segundo Helena, olhar para as áreas que podem vir a ser importantes para que a competitividade seja alcançada. “Se o governo quiser realmente que mudemos de patamar, terá de financiar o desenvolvimento e estimular mais pesquisas e estudos científicos, para que as universidades formem pessoas que contribuirão com a inovação”, explica.

Helena, que fez carreira como professora universitária na área de Ciências Biomédicas e é professora titular da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), ainda tem o que comemorar: o Brasil, com muito esforço, chegou à 13ª posição no ranking mundial dos países com maior volume de produção científica do mundo (considerando os artigos científicos publicados em revistas indexadas). “Quando se olha a ciência brasileira hoje, vê-se uma produção de impacto que está sendo citada por outros acadêmicos em outros países.”


Especialistas em commodities

Maria Isabel Montañes, especialista em marcas e patentes e diretora da Cone Sul Assessoria Empresarial, preocupa-se com a falta de reconhecimento mundial do Brasil em áreas que não a de commodities. “Os pesquisadores se valem tão somente dos incentivos governamentais e a falta deles emperra o desenvolvimento tecnológico de qualquer país”, avalia, acrescentando que os empresários contam com os avanços científicos para buscar novos processos e produtos que gerariam mais empregos e alavancariam o desenvolvimento da economia.

Para ela, o risco de não investirmos em pesquisas é sermos apenas fornecedores de matérias-primas e importadores de produtos com alto valor agregado. “Essa é a roda do progresso, a qual poderia ser bem diferente para nós”, adverte, observando, ainda, que as leis que objetivam fomentar a inovação por parte da iniciativa privada, como a Lei do Bem e a InovaSP são inócuas: “Quem procura os privilégios concedidos por essas leis esbarra na burocracia e na falta de visão governamental, em vez de encontrar apoio para atuar no desenvolvimento tecnológico, o único que nos elevará ao nível de país desenvolvido”.

A advogada vê com bons olhos a parceria entre a iniciativa privada e os centros de pesquisas nas universidades, mas avalia que sejam poucas as companhias que busquem tal aliança. Helena, da SBPC, considera positiva a proximidade entre universidade e empresa, que denota a existência de diálogo na tentativa de inovar e desenvolver novos sistemas. Ela afirma que, enquanto à universidade cabe formar cérebros e estimular o novo, à empresa cabe ser o principal agente na busca pela inovação dentro ou fora de sua demanda atual.


Curiosidade: os dez líderes da inovação mundial, segundo o Global Innovation Index

1. Suíça
2. Suécia
3. Singapura
4. Finlândia
5. Reino Unido
6. Holanda
7. Dinamarca
8. Hong Kong (China)
9. Irlanda
10. Estados Unidos


Fonte: Portal HSM
14/09/2012

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Restaurante paulistano de comida japonesa lança franquias

Rede Nakombi espera chegar a todas as regiões brasileiras e abrir 30 unidades até 2015

Por Adriano Lira


O nome do restaurante Nakombi surgiu de um trocadilho. O idealizador do empreendimento, Paulo Barossi, queria montar um sushibar dentro de uma kombi e vender comida japonesa em São Paulo. No fim, a perua foi colocada dentro da primeira unidade do restaurante, inaugurada em 1997 no bairro da Vila Olímpia. Hoje, 15 anos depois e com mais quatro unidades abertas nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, a rede começa a procurar parceiros para a abertura de franquias. A expectativa do Nakombi é que 30 novas unidades sejam abertas até 2015.

Até o fim deste ano, o foco do Nakombi é abrir restaurantes em shoppings da região metropolitana de São Paulo. Depois, a expectativa é chegar ao interior paulista e depois lançar unidades nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste. “Queremos chegar às capitais de todas as regiões do Brasil em 2014. Vamos crescer de forma diferenciada, nos consolidando sem pressa”, diz Danilo Andreoli, diretor comercial do Nakombi e CEO da Dubnet, empresa especializada em implantação de franquias que foi parceira do restaurante no lançamento do modelo de negócios.

As unidades do Nakombi nos shoppings estarão fora das praças de alimentação. “Apostamos em um conceito semelhante ao de redes como o Outback e o Fifties. Em vez de o cliente fazer seu pedido e procurar uma mesa, o Nakombi terá um ponto exclusivo, com mesas e garçons”, afirma Andreoli. Outra diferença diz respeito a redes de culinária japonesa que marcam presença em centros comerciais. “Serviremos o cardápio tradicional dos restaurantes Nakombi, sem as bandejas de combinados que outras redes têm.”

Os interessados em se tornar um franqueado do Nakombi devem fazer um investimento inicial que varia de R$ 350 mil a R$ 400 mil. Em troca, a franqueadora oferecerá assistência na escolha do ponto, padronização de imagem, treinamentos e suporte às unidades. O prazo de retorno de investimento varia de 24 a 36 meses.  
Quanto custa ter uma franquia Nakombi

Tipo de negócioRestaurante de comida japonesa
Data de fundação da empresa1997
Investimento inicialDe R$ 350 mil a R$ 400 mil
Taxa de FranquiaR$ 45 mil
Royalties6% sobre o faturamento bruto
Capital de giroR$ 40 mil
Taxa de publicidade2% sobre faturamento bruto
Faturamento médio mensalR$ 100 mil
Lucro líquido14% do faturamento
Prazo médio de retorno do investimentoDe 24 a 30 meses
Prazo de contrato5 anos
Área mínima da unidade80 m²
Funcionários12
E-mailfranquia@nakombi.com.br
Sitewww.nakombi.com.br
Telefone(11) 3845-9911


Fonte: Revista PEGN
12/09/2012

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

I ENCONTRO DO ADMINISTRADOR - 2012

Brasil sobe cinco posições, mas ainda é o 48º em ranking de competitividade

Levantamento do Fórum Econômico Mundial coloca a Suíça em primeiro lugar, seguida por Cingapura e Finlândia



O Brasil subiu cinco posições no ranking global de competitividade divulgado nesta quarta-feira (05/09) pelo Fórum Econômico Mundial. Mas ainda está bem longe das primeiras colocações, em 48º no ranking. Apesar da melhora, o país ainda carece de melhores condições para a realização de negócios. Sofre com a corrupção, com o desperdício de dinheiro público e com a burocracia, afirma o estudo.

Realizado desde 2004, o relatório este ano mostra que a Suíça é o paraíso para fazer negócios atualmente. O país europeu é o lugar que apresenta a melhor condição para que empresas floresçam entre 142 lugares pesquisados.

Atrás da Suíça, aparecem Cingapura, Finlândia, Suécia, Holanda e Alemanha. Os Estados Unidos caíram da quinta para a sétima colocação. É o quarto ano consecutivo em que o mercado americano perde posições. Segundo os pesquisadores, o que vem atrapalhando os negócios em território americano é a preocupação dos líderes empresariais com a eficiência do governo e o baixo índice de confiança nos políticos.

Ranking de Competitividade Global
País
Posição em 2012
Posição em 2011
Suíça
Cingapura
Finlândia
Suécia
Holanda
Alemanha
Estados Unidos
Reino Unido
10º
Hong Kong
11º
Japão
10º
Brasil
48º
53º



Entre os BRICS, a China é o país melhor colocado, em 29º. O Brasil aparece em 48º e a África do Sul, em 52º. A Índia é a 59ª nação com o melhor ambiente para negócios e a Rússia é a 67ª. Na América Latina, o Chile é o país mais competitivo, na 33ª posição no ranking. O Panamá é o 40º, o México é o 53º e o Peru é o 61º.

Ao contrário da Suíça, alguns países europeus perderam posições no levantamento. É o caso da Grécia que caiu seis posições e hoje está em 96ª e de Portugal, que caiu da 45ª para a 49ª posição. A Espanha se manteve na 36ª posição e a Itália subiu um degrau para a 42ª da lista. Segundo o Fórum Econômico Mundial, estes locais têm sofrido com pouco acesso a financiamentos, mercados de trabalho rígidos e um déficit de inovações.

Para chegar a este resultado, o Fórum Econômico Mundial, em parceria com diversas organizações - entre elas o Movimento Brasil Competitivo (MBC) e a Fundação Dom Cabral – analisa dados públicos disponíveis e realiza uma pesquisa de opinião. São levados em consideração aspectos como as instituições, infra-estrutura, ambiente macroeconômico, saúde e educação primária, educação superior e capacitação, eficiência no mercado de bens, eficiência no mercado de trabalho, desenvolvimento do mercado financeiro, prontidão tecnológica, tamanho de mercado, sofisticação de negócios e inovação.


Fonte: Época NEGÓCIOS
05/09/2012