6 dicas para
melhorar seu currículo
O currículo é uma das partes mais importantes da sua
contratação. É necessário que você consiga passar todas as suas habilidades em
poucas palavras. Confira 6 dicas para melhorar seu currículo
Crédito: Shutterstock.com
Nem
sempre é fácil ter um bom currículo. É difícil mostrar quem você é
e todas as suas habilidades em apenas uma ou duas folhas. O processo se torna
ainda mais complicado se levarmos em consideração o pouquíssimo tempo que os recrutadores passam
analisando seu CV. Isso significa, portanto, que ele deva ser "matador".
Ou seja, cativar o possível empregador em poucas palavras e em pouco tempo de
leitura. Como fazer isso?
CONFIRA 6 DICAS PARA MELHORAR
SEU CURRÍCULO
1. CUIDADO COM AS REDUNDÂNCIAS
Se você tem uma sessão de
"habilidades" no seu currículo, é melhor repensá-la. Ao menos que
elas sejam realmente específicas, elas não merecem ser mencionadas. Pelo menos
não em um "box" especial para elas. Pois é provável que na parte em
que você for falar de cada emprego pelo qual passou em sua vida, você repita
essas qualidades.
Por exemplo, "aquisição de talento" é algo muito
perigoso de colocar no seu currículo. Primeiramente porque não quer dizer muita
coisa. Além do mais, é provável que, se você já trabalhou em algum lugar,
adquiriu certo "talento", o que torna essa informação redundante.
Portanto, cuidado com as redundâncias e descreva sempre experiências e
habilidades específicas. Do contrário, o recrutador enxergará nada de
importante no seu currículo, a não ser características que ele já está cansado
de ler nos CVs.
2. FORMATO DO CURRÍCULO
Não se sinta preso à estrutura
funcional de currículos cronológicos. O seu objetivo é mostrar as suas
habilidades da melhor forma. Portanto, seja sábio e formate-o da maneira que
mais se adequa ao seu perfil. Se você for um designer, é vantajoso apresentar
um formato mais inovador. Se você troca bastante de emprego, é melhor não
criá-lo em formato cronológico. Adequação é a palavra-chave quando o assunto é
formatação curricular.
3. "EXPERIÊNCIA
PROFISSIONAL"
Evite essa frase ao máximo. O
motivo está relacionado com a dica número 1. "Experiência
profissional" é algo muito vago, desnecessário em seu currículo. Se você
já trabalhou alguma vez na sua vida, já teve alguma experiência profissional e
não é isso vai diferenciar você dos outros. A saída para esse problema é simples:
seja específico. Deixe em negrito e em destaque a experiência que você procura.
Por exemplo, "experiência em Recursos Humanos", "estágio na área
de Relações Públicas", etc.
4. CONTRIBUIÇÕES
Tome cuidado ao falar das suas
contribuições e considere, inclusive, abolí-las do seu currículo. Por exemplo,
"contribuição em contratações e afastamentos de sucesso" (no caso de
você for um profissional de RH), não é uma frase recomendada. Se o empregador
quiser saber o que você realizou na empresa onde trabalhava, ele se informará.
Não adianta você ser o juiz das suas atitudes. É melhor se ater às suas
habilidades.
5. DESTAQUE NOMES IMPORTANTES
Não se esqueça de destacar as
escolas e universidades onde você estudou. Seja a primeira graduação, a pós, o
mestrado ou até cursos de idiomas ou de extensão. Ainda que você tenha ficado
desempregado por um tempo, é inteligente preencher o tempo que você ficou
parado com cursos e outros afazeres, porém, não se esqueça de identificar as
instituições. Tão essencial quanto, é deixar claro onde você trabalhou. O
recrutador quer saber logo de cara em quais empresas você laborou, portanto,
facilite a vida dele.
6. PRESTE ATENÇÃO AOS DETALHES
Alguns detalhes finais podem
fazer a diferença na sua contratração:
1- O seu e-mail tem que ser o mais profissional
possível. Por isso, não use "hotmail", é melhor ter um
"gmail". Além disso, não inclua números no seu endereço. Seja sério:
faça um e-mail com seu nome apenas e, se achar necessário, com a sua profissão.
2- Inclua apenas um número de celular no seu CV. Não faça o
recrutador ter que adivinhar para qual número ele deve ligar.
3- Lembre-se de que se você seu número de casa, ele se transformou
no seu telefone profissional. Portanto, deixar seu filho bebê atender o
telefone pode soar fofo, porém não-profissional.
Nenhum comentário:
Postar um comentário