quarta-feira, 11 de outubro de 2017

6 dicas para melhorar seu currículo


O currículo é uma das partes mais importantes da sua contratação. É necessário que você consiga passar todas as suas habilidades em poucas palavras. Confira 6 dicas para melhorar seu currículo

Crédito: Shutterstock.com
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Nem sempre é fácil ter um bom currículo. É difícil mostrar quem você é e todas as suas habilidades em apenas uma ou duas folhas. O processo se torna ainda mais complicado se levarmos em consideração o pouquíssimo tempo que os recrutadores passam analisando seu CV. Isso significa, portanto, que ele deva ser "matador". Ou seja, cativar o possível empregador em poucas palavras e em pouco tempo de leitura. Como fazer isso?

CONFIRA 6 DICAS PARA MELHORAR SEU CURRÍCULO


1. CUIDADO COM AS REDUNDÂNCIAS

Se você tem uma sessão de "habilidades" no seu currículo, é melhor repensá-la. Ao menos que elas sejam realmente específicas, elas não merecem ser mencionadas. Pelo menos não em um "box" especial para elas. Pois é provável que na parte em que você for falar de cada emprego pelo qual passou em sua vida, você repita essas qualidades.
Por exemplo, "aquisição de talento" é algo muito perigoso de colocar no seu currículo. Primeiramente porque não quer dizer muita coisa. Além do mais, é provável que, se você já trabalhou em algum lugar, adquiriu certo "talento", o que torna essa informação redundante. Portanto, cuidado com as redundâncias e descreva sempre experiências e habilidades específicas. Do contrário, o recrutador enxergará nada de importante no seu currículo, a não ser características que ele já está cansado de ler nos CVs.

2. FORMATO DO CURRÍCULO
Não se sinta preso à estrutura funcional de currículos cronológicos. O seu objetivo é mostrar as suas habilidades da melhor forma. Portanto, seja sábio e formate-o da maneira que mais se adequa ao seu perfil. Se você for um designer, é vantajoso apresentar um formato mais inovador. Se você troca bastante de emprego, é melhor não criá-lo em formato cronológico. Adequação é a palavra-chave quando o assunto é formatação curricular.

3. "EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL"

Evite essa frase ao máximo. O motivo está relacionado com a dica número 1. "Experiência profissional" é algo muito vago, desnecessário em seu currículo. Se você já trabalhou alguma vez na sua vida, já teve alguma experiência profissional e não é isso vai diferenciar você dos outros. A saída para esse problema é simples: seja específico. Deixe em negrito e em destaque a experiência que você procura. Por exemplo, "experiência em Recursos Humanos", "estágio na área de Relações Públicas", etc.

4. CONTRIBUIÇÕES

Tome cuidado ao falar das suas contribuições e considere, inclusive, abolí-las do seu currículo. Por exemplo, "contribuição em contratações e afastamentos de sucesso" (no caso de você for um profissional de RH), não é uma frase recomendada. Se o empregador quiser saber o que você realizou na empresa onde trabalhava, ele se informará. Não adianta você ser o juiz das suas atitudes. É melhor se ater às suas habilidades.

5. DESTAQUE NOMES IMPORTANTES

Não se esqueça de destacar as escolas e universidades onde você estudou. Seja a primeira graduação, a pós, o mestrado ou até cursos de idiomas ou de extensão. Ainda que você tenha ficado desempregado por um tempo, é inteligente preencher o tempo que você ficou parado com cursos e outros afazeres, porém, não se esqueça de identificar as instituições. Tão essencial quanto, é deixar claro onde você trabalhou. O recrutador quer saber logo de cara em quais empresas você laborou, portanto, facilite a vida dele.

6. PRESTE ATENÇÃO AOS DETALHES

Alguns detalhes finais podem fazer a diferença na sua contratração:
1- O seu e-mail tem que ser o mais profissional possível. Por isso, não use "hotmail", é melhor ter um "gmail". Além disso, não inclua números no seu endereço. Seja sério: faça um e-mail com seu nome apenas e, se achar necessário, com a sua profissão.
2- Inclua apenas um número de celular no seu CV. Não faça o recrutador ter que adivinhar para qual número ele deve ligar.
3- Lembre-se de que se você seu número de casa, ele se transformou no seu telefone profissional. Portanto, deixar seu filho bebê atender o telefone pode soar fofo, porém não-profissional.



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