E aí, você é um bom comunicador?
Em pleno século XXI com todo o aglomerado de informações a
que somos submetidos para nossa sobrevivência, a comunicação humana além de
essencial tornou-se também marco de competência. Falamos muito, o dia todo
estamos tentando comunicar com os outros, seja verbalmente ou utilizando os
melhores mecanismos tecnológicos do momento.
Todavia, nem sempre conseguimos fazer o mais importante, que
é criar uma conexão com o outro. Nossa comunicação por vezes tem se mostrado
superficial, seja ela em nossa convivência familiar e mesmo em nossas
atividades profissionais.
Quando se pensa em oratória, com certeza devemos ir além de
repensar os grandes oradores desde a era dos pré-socráticos. E também entender
que não é buscar termos rebuscados para se fazer um discurso. Mas, acima de
tudo entender que falar em público basta ter uma pessoa em nossa frente. E a
partir daí reconhecer que é necessário comunicar com qualidade, com propriedade
e usar de sabedoria para ser assertivo.
Na Clínica de Oratória nós buscamos ir além de repensar nas
regras, pois elas são importantes, mas não mais do que entender que somos um
ser que até calados transmitimos alguma mensagem. Precisamos em primeiro lugar do
autoconhecimento, o que nos levará utilizar o que temos de melhor para assim
impactar decididamente em nosso discurso, seja este em nossas apresentações ou
mesmo no dia a dia.
A Competência em Comunicação Oral passa pelo subsídio básico
da divisão de percentual:
Então temos 38% nossa voz, 56% do nosso corpo e apenas 6% do
conteúdo que falamos.
A partir dessa perspectiva, a nossa atenção na qualidade
de cada um desses três quesitos se torna muito mais especial. Então enquanto
muitos se preocupam em apenas estudar o conteúdo, podem por outra parte colocar
tudo a perder por não valorizar o que o cérebro humano capta em primeiro lugar.
Ou seja, nossas expressões corporais, nosso tom de voz e também lembrar que
cada palavra contém em si sentimento.
Durante a nossa Clínica abordamos esses fatores para
reconhecer a quantidade de recursos maravilhosos que possuímos e não utilizamos
adequadamente. Assim, não deixamos de abordar sobre a premissa de qualquer
argumentação, o PLANEJAMENTO. E para
completar todo o estudo abordado nesse contexto, não poderíamos deixar de falar
daquilo que move e transforma qualquer discurso: a PAIXÃO.
Sim, se não estivermos apaixonados por aquilo que falamos em
nossas apresentações, se não deixarmos envolver por cada temática que iremos
demonstrar, seja em qualquer ambiente, dificilmente causaremos o impacto
necessário. Em outras palavras, quando estamos apaixonados todo o nosso ser
exala um perfume contagiante que causa um efeito arrebatador.
Então fica aqui a minha pergunta: Você é um bom comunicador?
Ou melhor, você é um apaixonado?
Comendador
Helton Luiz de Oliveira
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