quinta-feira, 30 de junho de 2011

O modelo Cisco de inovar

Saiba como a líder mundial em redes de internet transformou seu modelo de negócios com inovação de produto e relações cliente, fornecedor e colaboradores.

Otimizar e reinventar. São essas as palavras que Inder Sidhu, vice-presidente mundial da Cisco, costuma utilizar para definir o rumo estratégico que a empresa segue quando o assunto é inovação e crescimento.

A empresa, que em 2010 conquistou o título de 3ª maior empresa do mundo em eficiência na gestão da cadeia de valor no ranking anual da AMR Research, trabalhou duro para alcançar a posição, redesenhando métricas-chave, reformulando sua estrutura organizacional e racionalizando parcerias com o intuito de melhor enxergar a cadeia de valor e tornar mais eficiente seu estoque de produtos.

Os líderes, que foram capacitados para trabalhar como equipe e não mais isolados em suas unidades de negócio, passaram a atuar focados em modelos de produtos e serviços que atendem a demanda de valor do cliente, sem deixar de promover a eficiência e redução do risco para a organização.

Assim, faz parte do esforço da companhia para estimular a inovação, fazer com que as equipes entendessem que extrair eficiência de um fluxo físico de produtos era menos importante do que gerar e entregar valor para os clientes. Deste modo, os desafios designados para cada colaborador não mais estavam categorizados por produto e sim por processo e logística.

A empresa, que até então estava nos bastidores de produtos e processos tecnológicos, passou a ser estudada pelos próprios colaboradores, com o intuito de sentir na pele quais eram suas próprias deficiências.

“Comemos a nossa própria comida, mudamos o foco dos problemas para o processo e então ninguém mais poderia culpar outras áreas por insucesso. Assim, criamos uma cultura para que nossos colaboradores se questionassem sobre a tecnologia que eles mesmos criaram e como poderiam transformá-la e melhorá-la para o nosso negócio”, lembra Sidhu.

A transformação foi possível pelo fato de a empresa tomar para si a meta radical de alcançar excelência na cadeia de valor, começou a olhar seus parceiros e sistemas sob a perspectiva do cliente e, ainda passou a diagnosticar com mais precisão o que era importante para o cliente.


Fonte: Portal HSM
30/06/2011

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