O “milagre da renovação” na vida das empresas começa bem antes da virada do calendário. Começa em meados do segundo semestre. E o primeiro passo se chama planejamento anual.
A temporada de planejamento significa para mim época de intensa ocupação em serviços consultivos para empresas e associações empresariais. Entro em campo em geral com o objetivo de sensibilizar, motivar e preparar positivamente as equipes para que considerem a importância da inovação e da criatividade como pilares estratégicos nos processos de sua formulação de planejamento.
Com base em minha experiência tenho visto que as empresas podem ser categorizadas em três tipos de cultura de planejamento:
Mudança? Nem para melhor! — Esse é o tipo de empresas em que o exercício de planejamento transcorre, via de regra, de maneira burocrática. Ninguém leva muito a sério. Pior. Tem muita gente que acha desperdício de tempo e dinheiro.
Devagar se vai ao longe! — Esse é o grupo de empresas nos quais a cultura produz horizontes de mudança incremental: “vamos crescer X%, se a macroeconomia deixar”… É mais ou menos a inspiração que vem do ditado “grão em grão a galinha enche o papo”.
Abaixo o status quo! — É o grupo das empresas onde a liderança é visionária, ousada e destemida, que acredita que a inovação, a reinvenção e a evolução são cruciais para não acabar na panela. Que, aliás, é onde acaba a galinha, mesmo que ela esteja com o papo cheio. São empresas que buscam protagonismo e não serem como folhas na tempestade.
Os horizontes estão ficando nublados… E parece que, para 2013, será preciso mais ousadia, senso de urgência e espírito inovador do que em anos passados.
Ninguém consegue prever exatamente as dificuldades e oportunidades do ano que entra. Mas, nestes exercícios de planejamento que estão sendo realizados agora, já é possível vislumbrar as sementes do futuro desejável, que vai servir como inspiração e motivação nas empresas para as batalhas que estão se aproximando.
Fonte: Época NEGÓCIOS
24/08/2012
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