segunda-feira, 6 de junho de 2011

Iguais, porém diferentes

A capacidade de estabelecer relacionamentos é o que diferencia um profissional do outro. Leia mais.

Você já viu essa história: duas pessoas com a mesma origem, a mesma educação, a mesma formação escolar e acadêmica e as mesmas oportunidades na vida.  E por que um deslancha na vida, enquanto o outro na maior parte do tempo patina sem sair do lugar? Qual a diferença, o fator determinante para isso? Alguns diriam que é sorte. Os que se derrotam, principalmente, são os primeiros a acreditarem nisso, delegando toda possibilidade de sucesso a fatores externos, como a decisão a ser tomada pelas pessoas do seu entorno, ou a decisão do tempo.

Mais que a competência do conhecimento lógico e racional, representada pelo quociente de inteligência (QI), o que faz grande diferença nessa conta é a capacidade de estabelecer relacionamentos. E quando falamos de relacionamentos, falamos tanto daquele que é empreendido consigo mesmo, com vistas ao controle dos nossos impulsos, como aquele que é empreendido com o entorno, e que se materializa pelo exercício de compaixão e o estabelecimento de empatia com todos aqueles com quem nos relacionamos.

A inteligência intrapessoal, que é nossa conversa interior, somada à inteligência interpessoal, que dá o tom nos nossos relacionamentos, compõe o nosso Quociente Emocional, o nosso QE. É o ponto em que até mesmo os “iguais” tornam-se diferentes.

Na hora de escolher entre dois profissionais tecnicamente iguais, tanto nos momentos de contratação como de desligamento, normalmente permanece aquele que possui maior capacidade de integração, já que ela potencializa a sinergia entre as inteligências do grupo. Sinergia, como sabemos, é uma conta que envolve soma e multiplicação simultaneamente.

A atenção ao componente relacional, que nos ajuda a enxergar o nexo que existe entre os componentes de uma equipe, fazendo cada um perceber o todo, é uma das habilidades mais valiosas em empresas e instituições onde o produto final é fruto de trabalho coletivo. Gênios com maior habilidade nessa ou naquela especialidade, caso não aprendam a compartilhá-la, bem como estimulá-la também nos demais, correm o risco de acabarem isolados, hermeticamente fechados em seu mundo.

Sucesso é uma comemoração que se celebra em grupo, em equipe. Comemorar sozinho não tem a menor graça. E você? Como tem cuidado desse importante componente do seu sucesso?

Eduardo Zugaib (Profissional de comunicacão, escritor e palestrante motivacional – www.eduardozugaib.com.br)


Fonte: Portal HSM
06/06/2011

Nenhum comentário: