Levantamento do Fórum Econômico Mundial coloca a Suíça em primeiro lugar, seguida por Cingapura e Finlândia
O Brasil subiu cinco posições no ranking global de competitividade divulgado nesta quarta-feira (05/09) pelo Fórum Econômico Mundial. Mas ainda está bem longe das primeiras colocações, em 48º no ranking. Apesar da melhora, o país ainda carece de melhores condições para a realização de negócios. Sofre com a corrupção, com o desperdício de dinheiro público e com a burocracia, afirma o estudo.
Realizado desde 2004, o relatório este ano mostra que a Suíça é o paraíso para fazer negócios atualmente. O país europeu é o lugar que apresenta a melhor condição para que empresas floresçam entre 142 lugares pesquisados.
Atrás da Suíça, aparecem Cingapura, Finlândia, Suécia, Holanda e Alemanha. Os Estados Unidos caíram da quinta para a sétima colocação. É o quarto ano consecutivo em que o mercado americano perde posições. Segundo os pesquisadores, o que vem atrapalhando os negócios em território americano é a preocupação dos líderes empresariais com a eficiência do governo e o baixo índice de confiança nos políticos.
Ranking de Competitividade Global
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País
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Posição em 2012
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Posição em 2011
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Suíça
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1º
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1º
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Cingapura
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2º
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2º
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Finlândia
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3º
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4º
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Suécia
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4º
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3º
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Holanda
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5º
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7º
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Alemanha
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6º
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6º
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Estados Unidos
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7º
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5º
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Reino Unido
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8º
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10º
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Hong Kong
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9º
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11º
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Japão
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10º
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9º
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Brasil
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48º
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53º
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Entre os BRICS, a China é o país melhor colocado, em 29º. O Brasil aparece em 48º e a África do Sul, em 52º. A Índia é a 59ª nação com o melhor ambiente para negócios e a Rússia é a 67ª. Na América Latina, o Chile é o país mais competitivo, na 33ª posição no ranking. O Panamá é o 40º, o México é o 53º e o Peru é o 61º.
Ao contrário da Suíça, alguns países europeus perderam posições no levantamento. É o caso da Grécia que caiu seis posições e hoje está em 96ª e de Portugal, que caiu da 45ª para a 49ª posição. A Espanha se manteve na 36ª posição e a Itália subiu um degrau para a 42ª da lista. Segundo o Fórum Econômico Mundial, estes locais têm sofrido com pouco acesso a financiamentos, mercados de trabalho rígidos e um déficit de inovações.
Para chegar a este resultado, o Fórum Econômico Mundial, em parceria com diversas organizações - entre elas o Movimento Brasil Competitivo (MBC) e a Fundação Dom Cabral – analisa dados públicos disponíveis e realiza uma pesquisa de opinião. São levados em consideração aspectos como as instituições, infra-estrutura, ambiente macroeconômico, saúde e educação primária, educação superior e capacitação, eficiência no mercado de bens, eficiência no mercado de trabalho, desenvolvimento do mercado financeiro, prontidão tecnológica, tamanho de mercado, sofisticação de negócios e inovação.
Fonte: Época NEGÓCIOS
05/09/2012
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