Manter profissionais qualificados no quadro de funcionários vem sendo uma preocupação constante para a maioria das empresas. A retenção de talentos está entre as prioridades dos executivos brasileiros e deve ocupar o topo da lista nos próximos três anos.
Uma pesquisa realizada pela consultoria Deloitte no final do ano passado sobre a visão dos empresários mostrou que 54% dos executivos apontaram esse como o principal desafio de 2012, seguido pela atração de mão de obra qualificada.
Diante desses desafios, os executivos devem manter o foco em planejamentos mais eficientes, no estabelecimento de novas parcerias e nos investimentos em inovação. Essas atitudes vão auxiliar na retenção de talentos, despertando o interesse desses profissionais em integrarem processos inovadores.
A pesquisa – que ouviu CEOs e superintendentes de 456 empresas em todo o Brasil – aponta ainda que, como a disputa por bons profissionais é grande, 66% das empresas entrevistadas pretendem criar um programa intensivo de investimentos de treinamentos. Esta deve ser uma das formas de, além de capacitar, incentivar os principais talentos da organização a permanecerem na empresa.
Mas será que treinamento e inovação serão suficientes para manter esses profissionais? Talvez as empresas precisem, além de investirem nesses itens, olhar um pouco mais para o ambiente organizacional como um todo. O livro Finding Keepers (Steve Pogorzelski e Jesse Harriott) oferece uma lista com sete passos para retenção de talentos:
1. Torne gerentes e supervisores diretamente responsáveis pela retenção de funcionários, atrelando metas de desempenho (bônus) a indicadores de retenção;
2. Ofereça um ambiente de trabalho que respeite, encoraje e permita o equilíbrio entre vida e trabalho;
3. Crie um plano sucessório efetivo, que facilite a evolução de carreira dos profissionais com alto desempenho;
4. Ofereça ferramentas para medição do engajamento dos funcionários;
5. Foque esforços de retenção nos profissionais mais talentosos e com alto potencial;
6. Crie uma “Experiência de Empregador” que satisfaça os funcionários em múltiplos níveis;
7. Recompense a mobilidade interna, com um sistema que facilite a transferência de funcionários entre departamentos e regiões.
Podemos concluir que qualificar e reter talentos já deixou de ser um diferencial e passou a ser uma característica fundamental e necessária para qualquer empresa que queira sobreviver à concorrência nos tempos atuais. Não há tempo a perder.
Fonte: Blog HSM
12/03/2012
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