segunda-feira, 12 de março de 2012

Novos tempos. Hora de ser diferente

Novos tempos, novas perspectivas. É hora de fazer-se novo.

O tempo só se faz novo se nos dermos a oportunidade de virar a página e fazer diferente. É preciso avaliar posicionamentos e ancorar novos conceitos que acolham novos comportamentos. Fundamental ilustrar a diferença que queremos perceber ao nosso entorno.

A mensagem é curta, mas contundente na fala de Edith Pierce: “Nós abriremos o livro e suas páginas estarão em branco. Nós vamos pôr palavras nele. O livro chama-se oportunidade e seu primeiro capítulo é o dia de ano novo.”

Muito se fala de empreendedorismo, inovação, inclusão, sustentabilidade… Mas como sustentar novas configurações sem jogar fora aquilo que nos prende a velhos padrões? Como ser novo por fora sem mudar por dentro? É fácil? Não. É possível? Claro, que sim. E, se não tentarmos agora, os novos tempos serão apenas um medida do tempo.

Se queremos vivenciar um novo tempo é realmente necessário falar e fazer de um novo jeito. Se quisermos mudar o nosso entorno precisamos ser os primeiros a dar o exemplo. Quer mudança? Então mude…

Geração X – Y – Z… De quem é a responsabilidade? De todos, pois estamos “todos” juntos. Não cabe mais segregar para liberar-se do compromisso de fazer dar certo. Se nesse momento a imagem de alguém lhe vem à mente, é hora de questionar-se sobre qual a parcela que lhe cabe nessa relação.

Se nos dizemos éticos precisamos ser, prioritariamente, justos. E onde existem dois, um não pode responder sozinho. Enquanto nos furtarmos de assumir a responsabilidade pelo que vivemos hoje, não podemos falar de parceria, trabalho conjunto e muito menos de construção de alianças.

Enquanto apontarmos o dedo em vez de nos darmos as mãos, continuaremos no modo “solo” e estaremos longe de poder dizer de forma honesta que “nesses novos dias, mais alegrias serão de todos é só querer.” Para que nossos sonhos tornem-se verdade é preciso fazer de hoje um novo futuro. E o tempo urge…

Quer uma dica? Pense na sua vida como se fosse um trem. Quais pessoas você gostaria que saltassem na próxima estação e quais aquelas que você gostaria que ficassem ao seu lado? Qual o motivo o leva a querer que essas pessoas saiam da sua vida?

E, honestamente, no que depende de você, o que pode ser feito para que você dê o seu salto de qualidade e consiga conviver com essas pessoas sem necessariamente ter de expulsá-las do seu entorno? Nesse contexto, quais dos seus traços de personalidade precisariam ser trabalhados para que você conseguisse, então, manter-se ao lado dessas pessoas?

Se nessa reflexão você se dispuser a fazer a sua parte e conseguir manter ao menos uma dessas pessoas ao seu lado, por reconhecer que ainda vale a pena tentar fazer diferente, faça agora o que precisa ser feito. As oportunidades surgem para aqueles que estão despertos. Amanhã pode ser tarde demais. E nesse caso os dividendos são seus, acredite.

Em relação às pessoas que você considera melhor manter fora do seu vagão, se “estar junto” não é mais possível, dê uma saída honrosa para você e para ela e saia ou deixe-a sair pela porta da frente. Afinal, mesmo as pessoas que nos oferecem desconforto nos proporcionam, também, grandes oportunidades de visualizar nossas próprias resistências e obter excelente aprendizado.

No trato com o outro, o “como” faz toda a diferença e diz muito a seu respeito. Se nas suas relações pessoais ou profissionais? Independe, pois como digo no livro “O Líder Integral”: O bom ser humano precede o bom líder.


Fonte: Blog HSM
12/03/2012

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