Uma pesquisa feita pela consultoria Adecco mostra que funcionários julgam uns aos outros pela organização do espaço de trabalho de cada um - e o chefe também
Primeiras impressões são sempre muito importantes e não apenas em entrevistas ou reuniões. O primeiro encontro com seu ambiente de trabalho – e aqui estamos falando especificamente da sua mesa ou da sua baia – pode revelar a alguém mais (ou menos) do que o esperado. Um espaço de trabalho limpo e organizado é o melhor indicativo de uma mente sintonizada com as tarefas diárias.
Segundo a consultoria norte-americana Adecco, se o seu computador está cercado por pilhas de papel, embalagem de biscoitos e itens pessoais, é normal que seus superiores enxerguem que o seu trabalho vai nessa vibração.
A pesquisa mostra que quase 60% dos funcionários julga seus colegas pela maneira como eles mantêm seu espaço de trabalho. Quase a metade dos pesquisados afirmou que olharia de maneira negativa os funcionários que têm um cubículo bagunçado. Um terço respondeu que se uma mesa está desorganizada, é sinal que o funcionário é preguiçoso, enquanto 42% consideram que isso é evidência de que o sujeito em questão é muito ocupado.
Os empregados responderam ainda que acham que uma mesa limpa e organizada deveria ser premiada. Quase 40% disse que esse cuidado deveria contar pontos nas avaliações de desempenho, enquanto mais de 25% acha que deveria ganhar um bônus por ele.
Os supervisores entrevistados pela Adecco não comentaram essas sugestões, mas disseram que uma mesa limpa e organizada afeta, sim, o desempenho dos empregados. Três quartos dos chefes responderam que, quanto mais organizada é a mesa de um funcionário, mais produtivo ele é.
Por via das dúvidas, não custa nada tentar. Se você quer que o patrão tenha uma boa impressão sobre você, jogue fora a papelada desnecessária e se arme com flanelas e desinfetante na próxima semana. Mal não vai fazer e, além do mais, você poderá voltar a enxergar o seu colega da baia ao lado, que há tanto tempo desaperece atrás da sua pilha de papéis.
Fonte: ÉPOCA Negócios
26/07/2012
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