Os tempos mudaram, porém um hábito que nunca ficará fora de moda é o de poupar. Confira a reflexão de Antonio De Julio, da MoneyFit, sobre finanças pessoais.Com certeza quase todos já ouviram esse termo ou algo parecido. Ainda mais quem tem pais mais velhos, de décadas mais distantes. “No meu tempo era diferente”. No meu tempo as coisas funcionavam melhor. No meu tempo eu ia ao caixa do banco e resolvia tudo com o gerente. Não tinha nada desse negócio de caixa eletrônico, era tudo no “olho no olho””. Enfim, assim como rentabilidade passada não é garantia de rentabilidade futura, hábitos financeiros passados não são garantia de serem bons hábitos financeiros futuros.
Os “pais brasileiros” sempre tiveram paixão pelos imóveis. E hoje, com o boom imobiliário, parece que essa paixão voltou com uma boa dose de força. A poupança ainda bate recordes de arrecadação, mesmo perdendo da inflação, no máximo acompanhando o índice em épocas mais calmas na economia.
A renda fixa ainda nós dá rentabilidades de dois dígitos anualmente, mas com certeza, dígitos bem mais magros do que eram antigamente. E esse antigamente não é tão antigo assim. Estamos falando de 10 a 12 anos atrás.
Hoje a internet faz parte das nossas vidas. Nosso tempo ficou mais escasso, temos muito mais informação para absorver do que há 20, 30 anos. Temos redes sociais, blogs, novos serviços, e ficamos sabendo o que está acontecendo no outro lado do mundo em questão de segundos.
E para completar, temos muito, mais muito mais trânsito do que no tempo dos nossos pais. Ficou mais difícil de simplesmente nos locomovermos até o banco no qual temos conta para fazer uma simples consulta de saldo ou pegar um talão de cheques. Ainda mais ter tempo de sentar e conversar com o nosso gerente, que também poderá estar preso em algum engarrafamento na cidade.
Meus pais sempre me ensinaram a poupar. Mas nunca me ensinaram o que é um fundo multimercado. Ensinaram-me que bolsa de valores é para longo prazo, mas se esquecerem de me dizer que prazo é esse.
Ensinaram-me que é bom ter dinheiro na poupança para garantir a aposentadoria, mas quanto será que terei que poupar por mês com os juros cada vez menores? E se a poupança continuar perdendo da inflação, como fica? Como ficam os fundos e aplicações baseados em renda fixa?
Infelizmente, hoje em dia, não podemos ter o pensamento “fechado” em relação aos nossos investimentos para o futuro. O cardápio de investimentos está cada vez maior, com mais opções ao alcance de todos. De um lado, ficou mais difícil o famoso “olho no olho”, pelos motivos de tempo e locomoção.
Mas por outro, a informação está presente na tela dos nossos computadores, celulares, entre outros meios. Mas, com certeza, um hábito que vem de gerações passadas nunca, jamais, ficará “fora de moda”, que é o de poupar, de se fazer uma poupança e de se preparar para o futuro. Afinal, desde o tempo dos alquimistas que buscavam a “pedra filosofal”, “sem dinheiro, não tem como se fazer mais dinheiro”.
Os “pais brasileiros” sempre tiveram paixão pelos imóveis. E hoje, com o boom imobiliário, parece que essa paixão voltou com uma boa dose de força. A poupança ainda bate recordes de arrecadação, mesmo perdendo da inflação, no máximo acompanhando o índice em épocas mais calmas na economia.
A renda fixa ainda nós dá rentabilidades de dois dígitos anualmente, mas com certeza, dígitos bem mais magros do que eram antigamente. E esse antigamente não é tão antigo assim. Estamos falando de 10 a 12 anos atrás.
Hoje a internet faz parte das nossas vidas. Nosso tempo ficou mais escasso, temos muito mais informação para absorver do que há 20, 30 anos. Temos redes sociais, blogs, novos serviços, e ficamos sabendo o que está acontecendo no outro lado do mundo em questão de segundos.
E para completar, temos muito, mais muito mais trânsito do que no tempo dos nossos pais. Ficou mais difícil de simplesmente nos locomovermos até o banco no qual temos conta para fazer uma simples consulta de saldo ou pegar um talão de cheques. Ainda mais ter tempo de sentar e conversar com o nosso gerente, que também poderá estar preso em algum engarrafamento na cidade.
Meus pais sempre me ensinaram a poupar. Mas nunca me ensinaram o que é um fundo multimercado. Ensinaram-me que bolsa de valores é para longo prazo, mas se esquecerem de me dizer que prazo é esse.
Ensinaram-me que é bom ter dinheiro na poupança para garantir a aposentadoria, mas quanto será que terei que poupar por mês com os juros cada vez menores? E se a poupança continuar perdendo da inflação, como fica? Como ficam os fundos e aplicações baseados em renda fixa?
Infelizmente, hoje em dia, não podemos ter o pensamento “fechado” em relação aos nossos investimentos para o futuro. O cardápio de investimentos está cada vez maior, com mais opções ao alcance de todos. De um lado, ficou mais difícil o famoso “olho no olho”, pelos motivos de tempo e locomoção.
Mas por outro, a informação está presente na tela dos nossos computadores, celulares, entre outros meios. Mas, com certeza, um hábito que vem de gerações passadas nunca, jamais, ficará “fora de moda”, que é o de poupar, de se fazer uma poupança e de se preparar para o futuro. Afinal, desde o tempo dos alquimistas que buscavam a “pedra filosofal”, “sem dinheiro, não tem como se fazer mais dinheiro”.
Antonio De Julio (Especialista em finanças pessoais e instrutor, palestrante e educador financeiro da MoneyFit (http://www.moneyfit.com.br/), empresa especializada em educação financeira com expertise em projetos voltados para jovens e adultos)
Fonte: Portal HSM
25/04/2011
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