sexta-feira, 21 de setembro de 2012

GABARITO DO 1º SIMULADO INTERDISCIPLINAR - 2012

O curso de Bacharelado em Administração da FUCAMP realizou o 1º Simulado Interdisciplinar no dia 20/09/2012.

Os(as) alunos(as) estavam todos presentes.

Em breve sairão os resultados.

Enquanto isso, caso queiram consultar o Gabarito do 1º Simulado Interdisciplinar - Administração - FUCAMP - 2012, clique no link abaixo:



quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Associativismo torna pequenos negócios mais competitivos

Durante encontro em Foz do Iguaçu, socióloga valoriza a cultura da cooperação no mundo atual

Da Agência Sebrae de Notícias

O trabalho em parceria traz ganhos que individualmente seriam mais difíceis de ser conquistados. A questão está no centro das discussões do 3º Encontro Nacional de Redes e Centrais de Negócios. Realizado pelo Sebrae, o evento começou nessa quarta-feira (19) e segue até esta quinta-feira (20), no hotel Golden Tulip Internacional, em Foz do Iguaçu (PR).

A segunda parte do evento contou com palestra da socióloga Tânia Zapata, especialista em desenvolvimento econômico regional. Ela falou sobre o tema Cultura da Cooperação. Tânia afirmou que um dos grandes desafios do mundo atual está no desenvolvimento sustentável. “Utilizar os recursos de forma mais eficiente exige colaboração entre estado, mercado e sociedade civil organizada”, disse.

A palestrante chamou a atenção para o fato de hoje o mundo operar em uma grande rede, com fatos interligados. “A crise econômica na Europa afeta todas as demais regiões”, observou. Na visão da palestrante, trabalhar de forma cooperativa traz resultados importantes aos pequenos negócios, pois facilita o acesso à inovação, a criação produtos de design e a uma marca forte. Porém, comentou que embora a maioria dos empreendedores busque os benefícios da atuação em conjunto, não existe esforço suficiente para se atingir esse objetivo.

Tânia deu como exemplo de modelo associativo bem-sucedido o de 52 grupos artísticos do bairro Bomba do Hemetério, em Recife. “Eles eram desarticulados até se unirem. Depois disso, se organizaram em torno de uma marca e criaram o primeiro circuito turístico cultural de base comunitária”, contou.

Em seguida, José Cláudio Prates narrou a experiência da Redelar, grupo gaúcho de lojas de móveis do qual ele é o presidente. A rede surgiu em 2005 e agora reúne 46 estabelecimentos. “Temos como cultura cooperar para inovar. Queremos essa filosofia presente em cada uma de nossas lojas”.

O empresário informou que a Redelar conta com parceria do Sebrae. A instituição de apoio às micro e pequenas empresas (MPE) ajudou a rede a buscar um novo layout e a reestruturar ações para se atualizar. “Nos últimos anos, houve mudanças na economia, com a ascensão das classes C e D, um público prioritário para nós”, destacou.


Fonte: Revista PE&GN
20/09/2012

terça-feira, 18 de setembro de 2012

O que os funcionários fazem quando não lhes dizem o que fazer

 
Depois de várias reuniões com os gerentes e técnicos daquela empresa, chegamos ao texto final do filme-treinamento que produziríamos com a finalidade de resolver, entre outros problemas, a enxurrada de reclamações de clientes.
 
Os negócios iam mal. Caíam vertiginosamente há meses.
 
Detectamos que a prestação de serviços estava ruim. Por ser uma empresa com muitas filiais, os funcionários não tinham uma procedimentação básica. Cada filial havia criado seu próprio modelo de atendimento e atuava segundo ele.
 
Chegou o dia das filmagens. A equipe da produtora realizou excelente trabalho com o roteiro que criamos. Naquela noite, eu ofereci uma rodada de pizza com cerveja a todos eles.
 
Enquanto comemorávamos, um dos técnicos fez um comentário inocente. Ele disse que o funcionário da empresa escolhido para atuar no filme negava-se a representar vários dos procedimentos padrões detalhados no roteiro tendo como justificativa que ninguém desempenhava nada parecido com aquilo.
 
Lá estava a confirmação viva de que o nosso diagnóstico estava corretíssimo.
 
Os diretores e chefes repousavam na boa fé de que seus funcionários cumpriam um “protocolo” que nem eles e nem ninguém havia desenvolvido em tempo algum, e lugar nenhum. Este era o X da questão.
 
Enquanto isso, da noite para o dia os clientes, crescentemente insatisfeitos, tornavam-se detratores da marca, contratando o concorrente.
 
Isso estará acontecendo na sua empresa?
 
Como você sabe que sim ou não?
 
Não se norteie pelas suas próprias impressões ou pelas de seus gerentes. Os internos à empresa são como pilotos de caça quando perdem a noção de espaço e, sem se darem conta, voam de cabeça para baixo.
 
Busque a avaliação de especialistas. E lembre-se que, na sua ou em qualquer empresa, na ausência de objetivos e regras claras, as pessoas farão o que acharem correto – ou simplesmente não farão nada!
 
 
Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é simplicidade. É autor do livro Torta de Chocolate não Mata a Fome – Inspirações para a Vida, o Trabalho e os Relacionamentos (Ed. nVersos, 2012). Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473
 
 
Fonte: Blog HSM
18/09/2012

sábado, 15 de setembro de 2012

Choque de gerações ou conflito de hábitos?

Vivenciando uma época em que as gerações chamadas Baby Boomers, Geração X, Geração Y e Geração Z convivem e convergem entre si, percebo que a vida atual está plena de luta interna devido ao antagonismo dos sistemas de tendências, em que a vontade de uma geração poderia se manter na direção da outra se não fizesse caso de suas diferenças. Na minha opinião, o que pesa nesse contexto não é o chamado “choque de gerações”, mas sim um “conflito de hábitos”.

Os hábitos influem consideravelmente na civilização, permitindo ao ser humano conservar suas conquistas, dando-lhe a liberdade para conseguir novos progressos. Evitam os movimentos inúteis e permitem ao homem agir de maneira mais eficaz. Estabilizam a mente, sistematizando-a, ou seja, sem os hábitos a sociedade não seria concebível.  No entanto, existe o outro lado. Se os hábitos definem a natureza humana, igualmente a desfazem.  Constroem e também destroem. São como necessidades da vida e, no entanto, criam grandes  problemas ao mesmo tempo. Todas as gerações podem ser identificadas pela maneira característica de como agem ou agiam em relação a determinamos fatores de sua época (política, relação familiar, sexualidade, etc.). Não darei detalhes de cada geração específica (esse trabalho já foi feito muitas vezes) , porém, gostaria de refletir sobre o reflexo desses hábitos no mercado de trabalho.

Nascidos após a Segunda Guerra, entre 1945 a 1964, os Baby Boomers eram os filhos da esperança de um mundo que havia sofrido muito com as crises econômicas (como a queda da bolsa de 1929) e com o segundo conflito mundial. Em sua época, encontravam valorização do trabalho numa única empresa, geralmente regida por regras claras, horários definidos e crescimento profissional que, por sua vez, acontecia mais pelo tempo de trabalho dedicado a essa empresa, do que por experiências encontradas fora deste contexto. Na realidade atual, os indivíduos dessa geração são considerados pouco flexíveis e resistentes às mudanças contínuas e constantes presentes em nosso tempo.

A geração X veio na sequência e vivenciou  tempos incertos por conta da Guerra Fria, Ditaduras, crises econômicas de energia e o surgimento de novas doenças, como a AIDS. Consumidora dos primeiros computadores e videogames, esta geração, nascida entre 1960 e 1980, define-se por seu dinamismo e competitividade, por sua habilidade em se reinventar e se preparar mais para o mercado de trabalho. Pós-graduações, MBAs e PHDs fazem parte desse processo.

Folgados, mimados, distraídos e insubordinados são apenas uns dos adjetivos para a Geração Y. Grande parte desta geração pretende  conseguir ascensão profissional e financeira até os trinta anos. Nascidos numa época de muitas rupturas (queda do Muro de Berlin, queda de  regimes, ditaduras e de muitos conceitos pré-estabelecidos) são os filhos do divórcio, mas também da era digital, da internet, da preocupação com o meio ambiente e da vontade em fazer e ter as aquilo que querem, do jeito que querem. O interessante de se observar na população Y é a materialização do que antes era apenas um conceito para as reprimidas gerações anteriores. Com ideais de liberdade às vezes confusos, porém bem definidos, buscam trabalhar no que realmente gostam e têm plano de carreira compatível com aquilo que mais lhes agrada. Se não se sentem reconhecidos no trabalho simplesmente batem em retirada e vão em busca de oportunidades melhores. Empresas como Microsoft, Apple, Facebook defendem este conceito e dão a estes jovens um ambiente profissional em que possam expressar sua criatividade e talento.

A geração Z, iniciada em 1998, pode ser definida como a versão 2.O da geração Y e já nasceu “conectada”. Seus representantes não precisam de “manuais” para aprender, eles são a geração da “prática”. Uma característica marcante desse grande grupo é a necessidade de estarem sempre em contato com o outro, não necessariamente de forma física, mas pelas redes sociais atuais ou qualquer outra ferramenta de comunicação que venha surgir no mundo. Fazem parte da era dos indivíduos multitarefas que se sentem mais motivados a estudar e trabalhar por conta da tecnologia, em um ambiente de compartilhamento e colaboração.

Todas essas gerações constituem um determinado número de hábitos. Um hábito é como um caminho conhecido e, portanto, mais cômodo para ser trilhado. A verdade porém se faz de uma verdadeira contradição: desejamos o progresso sem “abrirmos mão” de mudar a nós mesmos. Argumentamos sobre uma nova ideia, um novo tipo de conduta preconizado por alguém, mas, particularmente, resistimos, sem adotá-la. De maneira frequente, perdemo-nos face a tantas mudanças e, quando o orgulho permite, pedimos ajuda, porém, ao sermos apresentados a uma nova e possível trajetória, não a seguimos. Voltamos atrás, dizemos que o novo conceito não serve; pedimos um novo remédio alienante sem percebermos a alegria das “velhas manias” nos falando baixinho para que permaneçamos firmes na antiga direção, ainda que essa seja a estrada para o fracasso.

A razão principal para que um hábito diferente não seja almejado é o próprio hábito. O maior motivo para que uma pessoa não se aperfeiçoe é não ter se aperfeiçoado no dia anterior. Não realizou hoje porque não havia realizado ontem. A dificuldade para novos aprendizados do trabalhador da geração mais antiga não se deve a uma incapacidade causada pela idade, mas por velhos hábitos que se interpõem, impedindo a mente do adulto a aceitar o novo e adaptar-se. O paradigma da “idade avançada” coloca tanto tempo e tanta energia sobre uns poucos hábitos que as pessoas não encontram forças para se modificarem. Trata-se de uma pressão tão forte que, aos poucos, arruína o indivíduo, pois cria nele um desagradável espírito crítico às gerações mais novas, não existindo em si qualquer inclinação para aceitar o mundo tal como realmente é e manter-se afinado com a sua época. São como certas trepadeiras selvagens que se repugnam e enrolam-se nas novas plantas impedindo-as de crescer.

Em casos restritos, as gerações, ao invés de se chocarem, encontram-se. Na minha família, tenho o privilégio de vivenciar essa sintonia. Meu pai é um Baby Boomer; meu irmão e eu somos crias da Geração Y. Certamente somos diferentes. Meu pai é o percursor dos sonhos de tudo que temos; nós, os herdeiros dos sonhos que ele plantou. Ele é um homem com visão e empreendedorismo distintos dos meus, porém colhemos, agora, todos juntos, de forma cada vez mais criativa e conectada com o mundo que nos cerca, o fruto de nossas experiências. Crescemos todos, aprendemos, erramos, mas em nossa busca constante nada se perdeu, tudo se renovou. Nessa jornada, aprendi, então, a plantar os meus próprios sonhos.

“Velhice é uma questão de hábitos, não de anos”. Em casa, aprendi essa lição. O diferente não é ruim; tão pouco, inferior. Basta compreendê-lo. Ser diferente é apenas uma questão de ponto de vista e tal ponto não deve ser desprezado, pois nele pode estar implícito a matéria prima para grandes mudanças e novas transformações.

Ironicamente, escrevo com o rádio ligado e a música tocada nesse momento é “Pais e Filhos”, do Renato Russo. A letra dessa canção traduz, em poesia, muito do que foi dito nesse texto: “o que você vai ser quando você crescer?”. Com tantas possibilidades de escolhas não é difícil nos perdermos. O mundo está mudando em uma velocidade assustadora. Novos hábitos tornam-se velhos em questão de dias. Precisamos evoluir, adaptar-nos. Não é uma tarefa simples, mas responder diariamente a genial questão (pelo contexto em que foi escrita) deixada pelo compositor pode nos ajudar a encontrar um caminho.


Por: Rodrigo Rocha (diretor de marketing da Amil, onde atua também na parte de Inovação. É cofundador da One Health, unidade de negócio do grupo Amil voltada ao segmento premium. Foi um dos primeiros executivos do Brasil a se integrar à Singularity University, no Vale do Silício, considerada a universidade que cria o futuro. Obteve o MBA em Finanças pelo IBMEC).


Fonte: Blog HSM
15/09/2012

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

5 perguntas para saber quanto o cliente está disposto a pagar

Quando se define um preço a cobrar, é impossível não levar em conta o custo. Também é altamente recomendável saber o que a concorrência está fazendo. Mais complicado é conhecer quanto o consumidor está disposto a cobrar. Num artigo no blog da Harvard Business Review, o especialista Rafi Mohammed fala desse item, que não tem nada a ver com cálculos de mercado. Entender o que o consumidor pensa sobre os preços pode abrir oportunidades de lucro adicional.

A primeira dificuldade é que não adianta perguntar diretamente ao consumidor quanto ele quer pagar – ele vai, compreensivelmente, escolher o menor preço possível. Mas há outros caminhos. Mohammed compartilhou as técnicas que utiliza quando entrevista consumidores para detectar comportamentos inesperados.

A entrevista deve começar de modo tradicional: pergunte ao consumidor o que ele valoriza e do que gosta no produto ou serviço em questão. Aproveite para perguntar sugestões para melhorar. Segundo Mohammed, isso costuma agradar o entrevistado e o incentiva a falar. É quando o entrevistador deve entrar com as questões cruciais, que são as seguintes:


1. Que produtos concorrentes ele costuma pensar em comprar? Se a resposta for “nenhum”, é uma oportunidade de aumentar o preço. Essa pergunta pode ser o início da criação da segmentação da clientela segundo o comportamento em relação aos preços. No trato com fornecedores, em que as negociações são feitas caso a caso, isso pode significar um aumento considerável nos lucros.


2. Qual é a opinião dele sobre o preço atual: alto ou baixo demais? Esta pergunta deve bastar, sem maiores insistências. Veja o que consegue e guarde o que achar interessante.


3. O que, especificamente, ele acrescentaria ao produto? Depois que ele disser, pergunte se estaria disposto a pagar mais caso a característica sugerida fosse incorporada. Isso dá uma medida das possibilidades de lucro com a criação de versões inovadoras ou mais completas do produto.


4. O que ele aprova ou não na sua estratégia de preços? Ao responder, o entrevistado dará a conhecer como ele entende a política de preços do mercado em geral.


5. Ele gosta do sistema de pagamento do produto ou tem outras sugestões? Aqui está a oportunidade de pensar em oferecer a opção de porções menores, entrega em casa, preço único (em restaurantes, por exemplo), promoção por pontos acumulados, locação em vez de venda etc.


Mohammed avisa que isso é apenas o início. Uma vez inaugurado o costume de ouvir os consumidores, abrem-se muitas possibilidades de continuar e aperfeiçoar o processo.


Fonte: Revista PEGN (Papo de Empreendedor)
14/09/2012