A Notícia, 30/09/2010 – Joinville/SC
Para a professora da Universidade da Região de Joinville (Univille) Fabiola Possamai, o que deve fazer a diferença na contratação de um profissional são as suas habilidades e competências e não a forma como ele se formou. “Tem muito curso a distância que é bom e muito curso presencial que é bom.
Não é isso que deve importar”, afirma. “Os bons profissionais vão desenvolver as competências independentemente da situação em que foram formados”.
A estudante de pedagogia Dayse da Silva Freire concorda com os argumentos. Ela está matriculada em um curso a distância, mas não acha que está “saindo atrás” dos profissionais formados em cursos presenciais. Dayse aproveita a oportunidade de estudar para estar cada vez mais qualificada para crescer na área em que atua, no Centro Integrado João de Paula.
“No final de tudo, o mercado vai absorver somente os melhores, sejam eles formados à distância ou não”. Ela acredita que é o empenho do aluno que vai fazer diferença nesse momento. “Nós temos que correr mais atrás e aprender a estudar e a pesquisar sozinhos. É evidente que ainda há preconceito, mas quem faz o profissional é você e não o tipo de faculdade”. Como está em fase de estágio, ela já começou a sentir a relação do mercado com o estudante de EAD.
Por enquanto, não tem do que reclamar. “Eu sei que muitas pessoas sofreram e vão sofrer com isso, mas para conseguir o estágio não senti nenhuma diferença de tratamento. Todos sabem o curso que eu faço e não tive o menor problema com isso.”
Nenhum comentário:
Postar um comentário